segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Contributos Para Aplicação Da Educação Sexual Nas Escolas - XI

A natureza é tão simples...

"Ora, como o comum dos mortais sabe, é objectivamente facílimo dizer se um indivíduo é homem ou mulher. É isso, aliás, uma das primeiras coisas que as ecografias às grávidas apuram: se o bebé é rapaz ou rapariga...

Há pessoas que se sentem galinhas, ou cães, ou porcos. São distúrbios mentais. Não vejo que o caso das mulheres que se sentem homens e dos homens que se sentem mulheres seja de natureza muito diferente. Se não estamos perante distúrbios mentais, estamos, pelo menos, em presença de distúrbios de personalidade.

...não seria mais razoável que os homens e mulheres que se sentem de outro sexo, em vez de se sujeitarem a brutais actos cirúrgicos, recorressem a acompanhamento psicológico para adequarem o modo como se sentem ao corpo que têm?
Não seria mais lógico que, em vez de tentarem violentar o corpo para o adequarem à ideia que têm de si próprios, tentassem adaptar a ideia que fazem de si próprios ao seu corpo?

A única forma de os transexuais se sentirem menos diferentes não é tentarem mudar de corpo, contrariando brutalmente a natureza - mas procurarem resolver o conflito de personalidade que os habita, sendo capazes de pensar de acordo com o corpo que a natureza lhes destinou".

Um lição sobre sexualidade do professor José António Saraiva . A ler tudo aqui.

Reitor

domingo, 26 de setembro de 2010

Afinal, Parece Que Os Directores Das Escolas Também Se Abatem

Esta noticiazinha pode vir a fazer-me acreditar no pai natal.

É que não achava possível, até hoje, que algum Conselho Geral, em alguma parte do país, tivesse a ousadia, sei lá, aquele pingozinho de sangue nas veias, de dar um espirro mais forte e um pontapé nos fundilhos do director.

Será que o homem matou alguém? Ou roubou? Tinha que ser coisa muito grave porque os directores estão bem alapados e protegidos pelo M.E.

Afinal, o temor dos sindicatos, sim, sim e também de grandes vultos da blogosfera (esta serve de alfinete para ver se acordam...) por este modelo de gestão que não era democrático e coiso e tal...cai fragorosamente por terra: houve um conselho geral de uma escola em Trofa que demitiu o director.

Mas, não seria só este milagre - o "órgão de administração" das escolas, onde se sentam os representantes da comunidade educativa dar um murro na mesa e demitir o Director - que me tornaria crente do Pai Natal. Segurem os queixos: até a DREN deu cobertura à coisa!!


"...director da Escola Secundária da Trofa foi destituído do cargo pelo Conselho Geral..."



Obrigado F.


Reitor

Hi! Hi! Ah! Ah!


Reitor

sábado, 25 de setembro de 2010

"Estado Social": Uma Inquisição Tolerante Ou Uma Máfia Honesta


Mais um brilhante texto de Rui Ramos. Um valente murro na testa do Alegre, do ingº sanitário e de todos os "chuchalistas" deste país.


Reitor

Um Genuíno Encavalitamento


Federação de Pais do Porto pede demissão dos responsáveis da IGE


Sabemos que a IGE não é exemplo de uma organização isenta, empenhada e eficiente. E já a vimos meter água muitas vezes.
Também já vimos (até se espera que assim seja) as associações de pais a reclamar melhores condições para as crianças, melhores escolas, melhores transportes...
O que nunca pensámos ver foi uma federação de associações de pais a pedir a demissão de responsáveis da IGE por proteger "o pior do corporativismo docente”.
Ficam bem aos pais e encarregados de educação as preocupações com as acumulações dos professores e com aquilo que descontam.

Reitor

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um Desnecessário Manifesto Contra a Liberdade

Luís Sottomaior Braga é o ilustre professor de Viana do Castelo que lançou uma petição pedindo a responsabilização dos pais pelo absentismo e indisciplina dos filhos menores. Uma petição a favor da liberdade e da responsabilidade que recolheu muitos subscritores e foi alvo de debate parlamentar.

Desta vez, dando espessura ao ditado popular "no melhor pano cai a nódoa", escreveu um manifesto contra a liberdade. Uma página negra das muitas que se escreveram já contra todos aqueles que, sem qualquer petição ou apoios, apenas querem ter a liberdade e a responsabilidade de escolher a melhor educação dos seus filhos.

Comecemos pelo princípio.
Ao contrário do que acontece hoje a muitas crianças e a muitas famílias, o Luís Braga frequentou a escola primária que a sua mãe escolheu (os meus sentidos pêsames pela sua perda, Luís). Ele próprio o diz:
"De certa maneira a minha mãe escolheu de acordo com o seu modelo de sociedade”.
Muitos portugueses, ainda hoje, não podem escolher a escola dos filhos. A mãe do Luís Braga teve possibilidade para escolher a escola do filho. Hoje, é o "filho Luís" que defende se negue aos pais dos outros a possibilidade de fazerem o que fez a sua mãe, há mais de 20 anos por certo!

Daqui não resulta que hoje há menos liberdade de escolha do que havia quando o Luís era criança. Não. Daqui resulta apenas que, há mais 20 anos atrás e tal como hoje, há portugueses que podem escolher a escola dos filhos e outros não. Significa que ainda hoje há portugueses de primeira e outros de segunda.

O Luís também dá conselhos aos “liberais da livre escolha de escola”.
Não sei se os tomou para ele nem se os chegou a dar à sua mãe enquanto teve tempo para o fazer. Dá-os a nós.

- O primeiro conselho é o território: diz o Luís que há zonas (grandes cidades) onde há muito por onde escolher (escolas) e outras (interior) onde não há escolha possível. Pois, Luís... E depois?Também, há zonas do país com apenas um notário, uma conservatória e um café. Há zonas onde há vários e outras em que faltam. Mas, nem mesmo assim, as pessoas deixam de fazer as suas escolhas. A questão do território que o Luís levanta tem a ver, quando muito, com a concorrência e não com a liberdade.

- O segundo é a desigualdade de partida ou "determinismo social". No fundo, diz o Luís que as circunstâncias de nascimento marcam o destino de muitas crianças, retirando-lhes possibilidades de escolha. Determinando o seu futuro.
Este argumento foi completamente despedaçado no século XIX. Precisamente ao contrário, é a livre escolha que pode permitir a alguns destes desafortunados "furar" o destino e ascender socialmente. Só a liberdade permite que nos libertemos de um destino “injusto” e marcado desde o início. Bem, em bom rigor, não é apenas através da liberdade que podemos esbater as desigualdades de partida. Também o podemos fazer de forma imoral e ilícita: através da cunha, da falcatrua, do nepotismo, das falsas declarações, da intrujice, da mentira, etc...
No entanto, se seguirmos um rumo de licitude, será apenas a liberdade de escolha e nunca as escolhas que o Estado faz por nós, que nos permitirá contrariar o destino que nos estava traçado.

- O terceiro, os aspectos práticos - Como será se o dinheiro for dado às famílias para a escolha e se esquecerem de pagar a escola (no turbilhão do endividamento)? questiona o Luís?
Esta "pergunta" do Luís é demagógica e bastará este argumento para a transformar em pó: O Estado precisará de dar tanto dinheiro às famílias como dá aos funcionários públicos (a você também, Luís) para escolherem o serviço de saúde a que livremente recorrem. Ou seja, zero euros.

- O quarto, as regras de acesso - E aqueles que ficarem nas escolas que sobram depois de todos escolherem e esgotarem as vagas das “boas” escolas? Vão ficar pior.
Não Luís, não vão ficar pior. Aliás, o pior que lhes pode acontecer é ficarem na mesma e, entretanto, os que puderam escolher as boas escolas ficarão melhor.
Reitor

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Inimigos do Pobres

Ao impedir que os pais escolham a escola dos seus filhos, Sócrates quer perpetuar as atuais desigualdades sociais.
Sócrates, em género de ataque à proposta de revisão constitucional do PSD, diz-se um defensor da escola pública. Depois de nos ter ocultado os verdadeiros números do défice, de ter quebrado a promessa de não subir impostos, e de ter prometido 150 mil novos empregos mas ter oferecido 600 mil desempregados, é apenas sensato duvidar das suas palavras (Alexandre Homem Cristo, Expresso)

Meus amigos, esta esquerda é a principal inimiga dos filhos dos mais pobres. Dezenas de amigos meus ‘perderam-se’, porque a escola das Dr.as Alçadas lhes destruiu o futuro logo à nascença. Mas, claro, não se pode falar disto. Porque o burro sou eu. Porque o “fascista” sou eu. Porque o “neoliberal” sou eu. (Henrique Raposo, Expressso)

Reitor

As Palavras Que Nunca Te Dirão

Reitor

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Calamidade Não! Calmidade Talvez Sim

Albino Almeida, da CONFAP, considera que as novas formas de cálculo do abono de família vão conduzir a uma «calamidade social» em resultados dos cortes na acção Social Escolar e no apoio às famílias.

Eu discordo do paivino. Ao contrário do alarde social que ele lança sobre os portugueses, acho que as famílias vão ficar mais calmas. O corte do subsídio será para muitas famílias um alívio moral, um peso que lhes sai da consciência...

Para muitas famílias estes cortes hão-de resultar num maior sentimento de vergonha e pundonor, que porá travão aos desmandos que se conhecem desde há dois anos a esta parte: famílias "pobres e subsidiadas" a levar os filhos às escolas de automóvel particular; meninos e meninas "pobres" com portáteis pendurados nas costas, telemóveis de marca nos bolsos e acesso móvel à net.

Famílias inteiras que encontramos no Algarve e nos cruzeiros mediterrânicos, que vemos nas reportagens da TV com sorrisos lambões e que não têm vergonha (nem sabem o que isso é) de ver o nome dos filhos nas listas dos alunos subsidiados. E intervêm nas reuniões de pais como se estivessem entre iguais, como se não fossem parasitas da sociedade, cujo único métier é viver como os outros - com os mesmos direitos, regalias e acesso a bens - à custa do trabalho dos outros.

Famílias pobrezinhas, cujos rebentos nem tocam na refeição gratuita oferecida nos refeitórios escolares, mas fazem fila nos bares e bufetes para comprarem os panik, os mars e todo o tipo de lambujices a que os ricos não têm acesso por proibição dos pais.

Famílias pobrezinhas a cujos filhinhos não se pode negar o "direito" de participar nas viagens de finalistas, nem as idas ao shopping, ou ao cinema, tudo pago com os dinheiros públicos..

Famílias que vivem à imagem e semelhança do pai grande. À mama.

Reitor

domingo, 19 de setembro de 2010

Rebola Marcelino Que Amanhã É Tarde

Encarar de frente o despesismo do Estado tem de ser feito agora. Amanhã é tarde se quisermos conservar alguma independência face aos credores e, também, a auto-estima de nos mostrarmos capazes e dignos de mandarmos em nossa casa.


O Marcelino viu claramente visto que o Estado socretino deixou o país com um grave problema de despesismo. Que não existia em Setembro de 2009, como dizia Manuela Ferreira Leite.

Palhaço
Palhaço
Sobe, desce.
Dá uma cambalhota, rebola.
Cai ao chão e dá um trambolhão.
Palhaço
Sempre com um sorriso.
Pronto a dar a mão.
Alerta, se alguém está triste.
Palhaço
Faz o salto do trampolim.
Pula como um canguru.
Parece feito de borracha.
Rebola, salta, sorri
Mesmo quando está triste
Não deixa de sorrir
As suas lágrimas não aparecem
Ficam lá dentro
Trancadas
Estranguladas.
Ah! Palhaço ser o que és não é fácil.
Mas é bom saber que existe
Cara alegre, quando se está triste.

Reitor

É "Memo" Um Ataque Aos Direitos Do Home




"Tudo indica que há aqui um ato de discriminação ilegal e absurda", adiantou o sindicalista João Louceiro, coordenador da direcção distrital de Coimbra do SPRC.

O professor visado ... não pretendia retirar os "piercings", justificando o seu uso com "uma promessa de ordem pessoal feita há dois anos".

Coitados dos professores. Agora nem sequer podem cumprir promessas...

Muito obrigado Ângela Portugal. Deus a tenha.


Reitor

Bom Dia


Reitor

sábado, 18 de setembro de 2010

Um Serviço Fraquinho Num Novo Portal


Estes senhores não são capazes de respeitar os prazos por eles próprios estabelecidos. Mentem bastas vezes e apoucam os portugueses que estão em concurso para colocação docente


Reitor

Concordo Com Isto

Isto, ao contrário do que alguns afirmam, não é uma consequência de uma política ou ideologia de esquerda ou direita. É apenas uma consequência de uma política sem vergonha, da qual está ausente qualquer ideologia no sentido nobre do termo, seja qual for a sua filiação. Isto é, aliás, a negação de qualquer ideologia que se preze.


Aliás, em nome do rigor, a política sem vergonha de que falas não é "de há muito". Da memória que tenho da história de Portugal, não me lembro de sermos governados por políticos tão sem-vergonha. Nem o Salazar era tão ordinário...
Autênticos gajos a querer fazer-se passar por aquilo que não são. Gajos que alteram as leis da república para safar da justiça e da prisão os seus amigos pedófilos.
Desavergonhados que colocam à cabeça da justiça amigos que os hão-de encobrir quando se virem em apuros. Ou amigas a dirigir serviços de investigação enquanto fazem uma perninha nas campanhas eleitorais de afamados súcias.
A oferta de habilitações literárias nos CNO está para a Educação como a compra de licenciatura num domingo, utilizando o poder, os serviços e os meios do Estado, esteve para a Justiça.
Viva o Povo!

Reitor

Escola Pública versus Escola Estatal

Dizer que escola pública e escola estatal é a mesma coisa é enganoso e inquina o debate sobre o Estado Social logo à partida

Via ProfBlog

Reitor

Esta Senhora Merece Uma Homenagem Do Estado Português


Reitor

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Um Postezito Dedicado Aos Fervorosos Defensores do Estado "Social" Em Que Vivemos

O problema para esta geração [25-30 anos] não é ser despedida com justa causa ou por razão atendível (e não cabe certamente a uma Constituição detalhar esta matéria), mas sim não ser contratada

Não ignora ... e aprendeu à sua custa que as escolas públicas, apesar de saírem bem mais caras que os colégios privados, são aquele sítio que os políticos dizem maravilhoso para ser frequentado pelos filhos dos outros.

Com revisão constitucional ou sem ela, estamos a assistir ao fim desta vida dupla que nos habituámos a levar entre o serviço público gratuito constitucionalmente inscrito e a realidade onde o serviço público nos serve cada vez menos.

E este Estado está a acabar pela prosaica razão de que não há dinheiro.

Por mais que se revirem os escalões do IRS, que se grite contra os ricos ... não há dinheiro que chegue para sustentar o delírio despesista que se construiu em nome da igualdade, do Estado social e do gratuito.

Donde o Estado social ser hoje profundamente injusto do ponto de vista social – não só 15% da população paga 85% dos impostos como esses 15% não são ricos – como representa uma espécie de traição geracional: as gerações que estão no poder começaram por pactuar com o endividamento e agora agarram-se a garantismos e regalias de que sabem que as próximas gerações não poderão usufruir mas terão de pagar.

O nosso gratuito de hoje é um cartão de crédito que descontará nas contas dos nossos filhos e dos nossos netos.

Quem se senta na cadeira do poder deste Estado social e lhe domina a linguagem tem ao seu dispor uma fantástica máquina de poder, pois não só o Estado cresceu desmesuradamente como adquiriu uma postura algures entre a assistente social e a educadora de infância que, ao contrário do que acontece com os poderes tradicionais, dificilmente se contesta mas é muitíssimo mais intrusiva e autoritária: o que comemos ou a educação que damos aos filhos são agora objecto de disposições legais que, independentemente de se concordar ou discordar delas, dificilmente acreditávamos possíveis de serem impostas há alguns anos. A própria consciência de que o sistema está a viver dias muito difíceis acentua este espírito de servidão: todos esperam não ser excluídos do gratuito, do subsídio, do apoio

Quando o Ministério da Educação recusa colocar professores nas escolas primárias que as autarquias e as famílias querem manter abertas, quando apenas se dá a conhecer em Agosto a lista das escolas que vão fechar ou se acaba sem dar satisfações com o ensino recorrente, quem governa porta-se como o dono da coisa. E, de facto, é-o.

O Estado social que temos é economicamente insustentável, socialmente injusto, mas politicamente tornou-se um campo de poder inesgotável para quem o controla.

Helena Matos oferece-nos um dos mais acutiliantes textos a favor da liberdade, da democracia e do Estado de Direito.

Um libelo contra os "democratas" que vêm construido o Estado português nas últimas décadas, verdadeiros e únicos senhores e "donos da coisa" pública. Não só amealham hoje como colocam os portugueses de mão estendida à espera da tigela. Autênticos servos do senhor Estado (totalitário). À espera do subsídio, do apoio, da mama futura, não vá um dia faltar o provento.

E os mais lúcidos, os mais jovens, os mais inconformados já não lutam, já não se levantam contra este estado de coisas. Não, não, os mais jovens e os mais lúcidos integram de corpo e alma este novo Estado "Social" de servos: tudo fazem e dizem para o manter a todo o custo, não vá um dia, também eles, precisarem da mama...

Uma tragédia.

Reitor

Bom Dia


Reitor

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Que Figurinha Isabel


Só agora vi a representação. É de fugir.
E aquela do "memo"... Ai, ai, menina isabel. Não tem feito desporto cerebral...
Veja lá que o Vino, na ânsia de ajudar, quer encher o palco com o Cavaco e aqueloutro mentiroso.

Reitor

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Liberdade Que Os Democratas De Abril Sempre Negaram Aos Portugueses

Por outro lado, a ideia de que um sistema de liberdade de educação, onde esteja contemplada a ampliação da possibilidade de escolha da escolas por parte dos pais, teria como resultado a segregação social, implicada na negação de matrícula por parte das escolas aos alunos intelectualmente menos capazes e socialmente mais desfavorecidos, é outra meia verdade

A questão não é saber se jovens intelectualmente menos capazes e socialmente mais desfavorecidos, com um cheque-ensino na mão, teriam ou não acesso às escolas de elite. Essa questão é irrelevante. O que importaria verdadeiramente - e isto trata-se de LIBERDADE - é que todos os portugueses, inclusive os mais desfavorecidos pudessem matricular os filhos numa escola que não a da sua área de residência (mesmo que pública).
Ah, dirão os amigos socialistas, mas nem todos poderiam matricular os filhos nas escolas da sua preferência, quer porque algumas praticariam preços elevados, quer porque a procura poderia ser maior que a oferta e alguns teriam de ficar de fora (das suas preferências), como apontou o Miguel Loureiro num poste mais atrás.
Eu sei muito bem disso. Mas, mais uma vez, esta questão é irrelevante.
Em liberdade, relevante é o facto de todos sermos livres de comprar um Ferrari e não o facto de nem todos o podermos comparar.
A liberdade de acesso a uma educação de qualidade, a liberdade de acesso à justiça, a liberdade de acesso à saúde é um bem do Estado Social que, hoje, homens como Sócrates e Alegre ajudam, todos os dias, a colocar nas mãos dos ricos, dos poderosos e dos que se movem nesses sistemas.
Saber se alguns destes levam os filhos ao Centro de Saúde ou os colocam na escola ao lado, é perfeitamente irrelevante. Fazem-no porque querem e porque lhes dá mais jeito.
E sempre, sempre, porque são mais livres.
Reitor

Não Acreditem. É Muita Massa.

Algures na Índia, uma mulher com pouco mais de 20 anos carrega no ventre um filho de um casal português, de Lisboa, pelo preço de 15 mil euros.

A maioria dos casos, por problemas de saúde das potenciais mães, como falta do útero ou doenças incompatíveis com o desenrolar de uma gestação. Poucas são as que o fazem meramente por questões estéticas.

Alugar barrigas para ter filhos é mais chique e não faz estrias.

Reitor

Não Acreditem. É Pouca Massa.


Reitor

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Esteve Bem O Guinote, Excepto Quando Falou De Liberdade

... de escolha da escola. Estendeu-se ao comprido.

Cometeu dois erros de análise (apenas porque ainda não se libertou dos vapores ideológicos): primeiro, acenou com o papão do cheque-ensino, associando-o pejorativamente à liberdade de escolha da escola. Como se este fosse a única solução ou até a melhor solução para assegurar esse direito às famílias. Ponha os olhinhos no sistema que usa na saúde. Veja a liberdade que têm os funcionários públicos rlativamente à maioria dos cidadãos portugueses na escolha do serviço de saúde. Não usam cheques. Bastava que lhe dessem (a si e a todos os portugueses) o mesmo direito na educação.
Segundo erro: deu como exemplo as famílias do bairro social, dizendo que, mesmo que lhes dessem a possibilidade de escolher a escola, quase nada mudava. Elas não seriam capazes de escolher o melhor para os seus filhos.
Os socialistas que dirigem o Estado é que sabem o que é melhor para as crianças que vivem no bairro, não é Paulo? Mas, aposto, o Paulo sabe bem o que é melhor para a educação dos seus filhos. Bastava que uma família, Paulo, apenas uma pudesse escolher para já ser uma ganho de cidadania e uma aproximação à dita "igualdade" de oportunidades.
Com esta perspectiva desfocada da liberdade, o Paulo cometeu outro erro...
Terceiro: disse que o ensino privado não é propriamente privado, É subsidiado pelo Estado. Mas, então, o ensino público público não é subsidiado? Porque é que o Estado subsidia os alunos que frequentam a escola pública e não há-de financiar os alunos que frequentam as privadas? A Constituição não diz que a todos "É garantida a liberdade de aprender e ensinar"?
A ideologia de "esquerda" é uma espécie de buraco negro: até os mais lúcidos têm dificuldade em lhe escapar.

Reitor

sábado, 11 de setembro de 2010

Ora Aqui Está Uma Mina De Euros. Mesmo Tendo De Levar A Extensão Eléctrica

Exmo. Sr. ou Sr.ª: Professor (a)
Informa-se que a Formação Quadros Interactivos Multimédia no Ensino/Aprendizagem da Língua Portuguesa Turma - 1, decorrerá no dia 14, 15,16, 20 e 21 de Setembro das 18h às 22h, com a formadora Andreia Brites, na Escola Secundária Santa Maria do Olival em Tomar.
Sejam portadores de cópia do BI, NIF, Recibo de Vencimento do mês de Agosto, a entregar à formadora
Solicito que atendam ao seguinte:
Todos os formandos deverão ainda ser portadores de - Um computador portátil.
- Uma extensão eléctrica (pois não sabemos quantas tomadas vamos ter na sala e não teremos extensões para todos)
- Instalação do software ActivInspire versão 1.4.20411. Podem encontrar o software em:
http://www1.prometheanplanet.com/portuguese/server.php?show=nav.19956
encontra-se em português e fornece indicações sobre como obter uma licença para o Inspire Pro. Para quem já tem o software instalado deve verificar se a versão é a actual e se possuem a versão Pro. Podem também obter a licença para o pro junto das escolas - nos CDs de instalação. A inscrição no Promethean Planet (recomendada) dá acesso a recursos elaborados por outros professores e a um conjunto de informações importantes, pode ser feita no seguinte endereço:
http://www1.prometheanplanet.com/portuguese/server.php?show=nav.16293
Seguem em anexo ficheiro para consulta.
Importante
Aproveito a oportunidade para desejar que a formação
corresponda aos vossos interesses profissionais e que se transforme em mais uma
ferramenta conducente à melhoria do processo ensino/aprendizagem.
Agripina
Carriço Vieira, Directora do Centro de Formação Os Templários (Associação de
Escolas dos Concelhos de Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar

A formação de professores não se faz de acordo com as necessidades dos professores mas sim de acordo com as necessidades das "empresas amigas do Governo" que inventam equipamentos inovadores "absolutamente necessários" às escolas e ao ensino de qualidade, no caso os quadros interactivos.

Ontem foram as "necessidades dos professores":
- Na "compreensão e aplicação" do modelo de avaliação;
- No domínio da "tecnologia Magalhães",
- Na compreensão das complexidades do PAM, do PNL e de tantos outros projectos e planos, etc..

Hoje são os quadros interactivos. Não se sabe o que será amanhã, mas será, por certo, mais uma torneira de euros a dar de beber a muita gente.

Reitor

Poste Matinal Dedicado Ao Miguel Loureiro

O Miguel lançou-me as seguintes questões:

Já "aprendi" esta teoria da escolha das escolas, há 13 anos, num cursinho e já nessa altura era impossível a tese, matematicamente falando. A mais simples:

a) Há 1.000 alunos numa comunidade e 2 escolas;

b) Todos (ou quase todos) escolhem uma delas:

c) Como se resolve o problema?

Pedi-lhe para me dizer qual era a capacidade de cada uma das escolas apontadas e ele respondeu-me desta forma:

É indiferente!
Se cada uma tiver 500 lugares e houver 501 que preferem uma delas, qual é o aluno que deve ir para a que não escolheu?

1 - Resposta rápida e concisa, do tipo chuchlista: O aluno que deve ir para a escola que não escolheu é aquele que ficar em último lugar depois de aplicados os critérios de distribuição de alunos pelas escolas em vigor no país.
Ou, dito de outra maneira: os critérios de falsa declaração de residência, de falsa declaração de local de trabalho dos pais, critérios de número de porta e de indicação de encarregados de educação postiços (não, não estou a pensar em niguém da CONFAP), actualmente em voga, servem perfeitamente para a seriação dos alunos.
E deixe que lhe pergunte: independentemente das teorias organizacionais, dos bons gestores, do bom ambiente, etc... acha que as boas escolas nascem por aí? Então os alunos não são os das comunidades com as suas especificidades? E os professores não são colocados eleatoriamente, por sua vontade?
Que relação existe, de científico, na conjugação de todas estas variáveis?
E os factores sócio-económicos e sócio-culturais das famílias e dos agentes das comunidades?
2 - Resposta rápida e concisa de cidadão comum:
- Não, as boas escolas não "nascem por aí". Fazem-se.
- As boas escolas fazem-se com bons alunos, bons professores, bons contínuos e bons gestores .
- Só boas escolas, repito, só as boas escolas é que são capazes de promover a mobilidade social e fazer com que os cidadãos ultrapassem factores sócio-económicas-culturais desfavoráveis.
- As boas escolas atrairão os melhores alunos que as tornarão cada vez melhores na prossecução dos seus objectivos. A tal pescadinha-de-rabo-na-boca.
- A relação que existe na conjugação de todas as variáveis pode traduzir-se da seguinte forma:
As boas escolas não consentem, nem toleram sequer, a preguiça, a mentira, as falsas habilitações, os diplomas de favor, a compra de portefólios e de "histórias de vida", o amigismo, a intrujice... antes combatem estes maus hábitos.
Penso que respondi.
Reitor

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cinco Postezitos Bonzinhos Que Desmascaram o Totalitarismo Ideológico Que Medra Nas Mentes Dos Portuguesitos Que Nos Governam

Este abre a caça ...

Os outros quatro são balas certeiras. Qual delas a mais mortífera...

Um: Os socialistas não querem abrir mão do controlo administrativo, pedagógico e ideológico sobre as escolas porque encaram as suas políticas educativas como instrumentos para o controlo ideológico das novas gerações. O objectivo é servirem-se da educação para se perpetuarem no poder

Dois: É claro que os socialistas jamais farão recuar as interferências dos burocratas e comissários políticos na vida das escolas. A burocracia, o centralismo e o controlismo fazem parte da natureza intrínseca do socialismo

Três: Os autarcas que tiverem a coragem de desobedecer ao Ministério da Educação estarão a fazer história e a traçar o caminho que outros irão trilhar no futuro:
libertar as escolas do jugo asfixiante e paranóico do Ministério da Educação e dos seus burocratas e comissários políticos

Quatro: ...o socialismo não serve porque destrói a pessoa humana e, se assim é, destrói o país! O socialismo, mais do que uma forma de governar, está a transformar-se num caminho para a implementação de um regime totalitário consentido, o que é a completa subversão da democracia

Reitor

Abaixo A Burka

Alexandre Grand


Reitor

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sempre Que Abres A Boca Ou Apareceres Em Público, Apetece...



Desemprego: «É fundamental falar verdade», avisa Cavaco

"O «maior drama» que atinge Portugal é o desemprego, lembrando que «cerca de 600 mil portugueses fazem diligências para encontrar emprego e não conseguem». Desses, «72 por cento estão nessa situação há mais de seis meses e 55 por cento estão desempregados há mais de um ano», lamentou"

Reitor

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Uma Verdade Terrível

«Na Assembleia da República, o Partido Socialista modificou a legislação e fez tudo para defender os seus homens e a prova é esmagadora: penso que Paulo Pedroso devia ter ido a julgamento e mais penso que Ferro Rodrigues e Jaime Gama deviam ter exigido ser julgados porque só a prescrição dos factos que lhes foram imputados é que permitiu que não o fossem»


Uma verdade terrível que é bem o espelho do (E)estado em que nos encontrámos. E o P.S.D. e o C.D.S/P.P e o PCP e o BE nunca denunciaram a tramóia montada pelos socialistas. Alguns até lhe deram cobertura.

Vítima que condena Cruz acusou Pedroso

Se não temos políticos - nem no governo nem na oposição - que defendam o Estado de Direito, antes pelo contrário, enlameiam o Estado e o Direito, terá de ser mais uma vez o POVO a limpar a lama.
Reitor

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pedroso! Pedroso! Pedroso! Pedroso! Pedroso! Pedroso! Pedroso! Pedroso!

Photobucket

Reitor

Salazar Observa-os...



O Octávio viu bem. Os professores e as escolas não devem ter "Esperança No Passado".
Muito menos se o passado foi triste.

"...com a presidência de Álvaro dos Santos, cujo servilismo e pusilanimidade marcou, em definitivo, este órgão, contribuindo para agravar, ainda mais, a antipatia e a repugnância com que a maioria dos professores olham para o Conselho de Escolas"


Reitor

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Semideuses


Uma ex-directora fogosa
Um substituto anémico
Um seguidor
Um jogador de equipa
Um regressado
Um perdedor ambicioso
Um Leitão apostado em ganhar
Um candidato forte
Dois directores importantes


Decidam-se e enviem foto tipo passe para substituir a do Palito Ortega

Reitor

Um Atraso Nunca Vem Só

Chaves perdeu 65 escolas em apenas quatro anos

E, não fosse João Baptista salvar 4, eram 69 as unidades perdidas.

Reitor