e "esclarece" a segunda questão com uma terceira1 - É justa a privatização de lucros no ensino não superior?
2 - É admissível que se contratem professores sem qualquer escrutínio público?
3 - Uma escola com contrato de associação com o estado, deve ter critérios públicos e transparentes para a contratação dos seus profissionais?Às duas questões, responde o Paulo Prudêncio não e não.
Pois, mais uma vez está redondamente enganado. E merecia zero valores por cada resposta que deu às suas próprias questões.
Lição nº 4
Vamos à questão 1
Os lucros não se privatizam ou deixam de privatizar. Pura e simplesmente são públicos ou privados de acordo com a natureza de quem os aufere: se for um serviço ou empresa pública a terem lucro, então o lucro será um bem público; se for um servioço ou empresa privada a terem lucro, o mesmo será privado.
O que o Paulo pode querer dizer, mas não diz, é que há políticos que transferem bens públicos para os bolsos dos privados. Pois há. Mas, a esses não os procure nas prisões, procure-os nos círculos do poder.
Se o ensino é privado, obviamente terá de dar lucro aos seus promotores. De outra forma, não o promoveriam.
Depois, claro que o ensino não superior dá imenso lucro. Lucro público e lucro privado.
O lucro público é o lucro que obtém a sociedade sempre que ensina as novas gerações. Lucro imenso, uma boa parte social e intangível uma outra parte material e tangível no aumento do PIB e na produção das empresas, a médio e longo prazo.
O lucro privado, auferido por cada cidadão, também não é despiciendo. Veja quanta da mobilidade social de muito jovens e adultos é e foi alavancada pela frequência da escola.
Portanto, meu caro, o ensino não superior dá muito lucro, não só ao Estado mas também aos cidadãos e às empresas.
A resposta correcta à sua questão não é NÃO, mas SIM.
E se se está a referir aos lucros das escolas privadas com contrato de associação com o Estado, esses têm também razão de ser uma vez que é também função dessas escolas dar lucros aos seus promotores (ou conhece alguém que investe para aquecer?).
Mas, note bem Paulo, as escolas privadas têm mais ou menos lucros não por o Estado transferir verbas no âmbito do contrato de associação, mas sim porque os alunos as preferem. E, mais alunos...
Quanto à segunda pergunta, o drama é o mesmo: reprovação.
A contratação de professores para qualquer escola pública deve ser precedida de procedimentos concursais públicos, equitativos e tranparentes, o que NÃO acontece em Portugal, genericamente, como bem sabe.
No caso da escolas privadas, mesmo aquelas que têm contrato de associação com o Estado, obviamente a contratação de professores não precisa de ser escrutinada publicamente. Aliás, não o deve ser. Trata-se de contrato entre entes privados (a escola e o professor) que não interessa às outras escolas (concorrentes) nem aos outros professores.
Só faltaria que na contratação de pessoal para as minhas empresas, abrisse concurso público, quando vejo o Estado e as Câmaras a contratarem os amigos e familiares. Não sou doido, não.
Mas, você dá um outro erro de palmatória. Você pensa e labora na ideia de que o ordenado dos professores das escolas privadas com contrato de associação com o Estado é pago pelo Estado. Nada disso, amigo. O Estado paga é a educação dos alunos e não o ordenado dos professores.
Sempre a considerar.
Reitor
Palavras para quê?
ResponderEliminarViva caro Reitor.
ResponderEliminarFiquei na mesma e voltei a rir com vontade. Usas carradas de retórica, não respondes a qualquer das questões e queres convencer quem te lê adjectivando de forma contundente o que sabes não ter qualquer rigor.
Mas dizes coisas acertadas e que caracterizam bem o assunto: " (...) é que há políticos que transferem bens públicos para os bolsos dos privados. Pois há. Mas, a esses não os procure nas prisões, procure-os nos círculos do poder (...)" E se calhar em algumas das cooperativas, acrescento eu. No superior foi o que se viu.
Depois confessas: "(...)Se o ensino é privado, obviamente terá de dar lucro aos seus promotores. De outra forma, não o promoveriam(...)".
"(...)E se se está a referir aos lucros das escolas privadas com contrato de associação com o Estado, esses têm também razão de ser uma vez que é também função dessas escolas dar lucros aos seus promotores (ou conhece alguém que investe para aquecer?).(...)" Conheço. Conheço muitos professores que dirigem escolas públicas.
"(...)verbas no âmbito do contrato de associação, mas sim porque os alunos as preferem.(...)" Pura demagogia, como bem sabes.
E aceleras em demagogia até ao fim. Então o parágrafo "(...)A contratação de professores para qualquer escola pública deve ser precedida de procedimentos concursais públicos, equitativos e tranparentes, o que NÃO acontece em Portugal, genericamente, como bem sabe(...)." é de bradar. Que raio de argumento. Deves estar a referir a nova modalidade das escolas TEIP que se aproxima do modelo (classificar de modelo uma coisa que se desconhece é abusivo, claro) das escolas particulares e cooperativas.
Repito: Vitor Constâncio não argumentava melhor no caso BPN e a continuares assim terás lugar garantido na gestão de uma empresa pública.
Aquele abraço.
O grande problema desta gente é haver organizações que têm lucro.Ora, não há nenhuma sociedade que sobreviva sem ter lucros.É com os lucros que se criam os postos de trabalho da geração seguinte. O lucro, para estes senhores são o Amorins que ganham milhões nas empresas públicas. quanto à contratação, leiam ali em:http://estrolabio.blogspot.com/2010/12/semana-do-ensino-presidente-do-conselho.html
ResponderEliminara opinião de um professor(Presidente do Conselho das Escolas, eleito pelos colegas) que diz que é fundamental contratar os professores directamente, de outra maneira não há distinção entre bons e maus.E esse é que é o verdadeiro problema de quem defende os concursos.
São os lucros das empresas privadas entre as quais as do ensino privado que pagam os salários dos professores que defendem o igualitarismo.Têm primeiro que ganhar as eleições, para impor uma sociedade de funcionários.
Vejam a onde nos leva a lógica do pensamento do Paulo Prudêncio. Deve o Estado financiar uma má escola estatal? Sim! Deve o Estado financiar uma boa escola privada?Não!
ResponderEliminarO Paulo já deixou de ser um professor para ser um funcionário.Um professor que ama a sua profissão não fecha escolas boas, com bons resultados.E, já está como um tal João traque Cardoso que veio aqui defender que o lucro é igual a uma despesa. Você Paulo sabe o que é o lucro? sabe que a diferença nos lucros está na sua aplicação? Se o aplicar num porche amarelo é uma coisa se o aplicar numa fábrica que cria riqueza e cria postos de trabalho é outra? Ou acha que as fábricas e as escolas nos países socialistas se constroem com o prémio do euroMilhões?
Luís Moreira.
ResponderEliminarAbstenho-me de comentar aquilo que diz que deixei de ser e que tipo de escolas fecharia. Pensava a falência financeira tinha ajudado alguma coisa. Nem imagino o motivo que o leva a responder nesse tom.
So fiz duas perguntas.
1 - É justo que num país que tem 50% das crianças do primeiro ciclo com fome, as cooperativas de ensino (o superior ainda está fresco) recebam dinheiro do estado e comprem porches amarelos? E mesmo que não houvesse crianças com fome, responder-me-á.
2 - Os critérios para a contratação de professores pagos com os impostos dos contribuintes devem ser públicos e transparentes?
Só mais uma coisa: tenho ideia que deste modo defendo os professores das escolas cooperativas que exijam um sistema meritocrático e civilizado em relação aos deveres e direitos profissionais. Ao que me dizem, há uma grande parte que é condicionada pelo medo.
Cumprimentos.
Vá lá, Paulo, assente um bocadinho. Você está sempre a mudar as perguntas.
ResponderEliminarSempre,Paulo.Você muda como o vento. desculpe se fui duro, mas essa do lucro, ter medo do lucro já não pode ser aceite como razoável.Já houve um colega seu que veio aqui afirmar que o lucro é uma despesa. Queria você e eu que em Portugal houvesse mais empresas com lucro e menos mamões que se alimentam dos seus e dos meus impostos.
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