Primeira: a liberdade de escolha. Numa sociedade democrática, os pais devem ter liberdade para escolher a escola dos seus filhos. Para poderem escolher em função da qualidade. Optando pelas melhores. É um direito elementar. Acabar com as escolas privadas é matar este salutar direito à diferença.
Segunda: a competição saudável. O país só ganha com uma competição saudável entre escolas, públicas e privadas. A concorrência fomenta a qualidade e incentiva a excelência. A unicidade premeia a mediocridade. Acabar com as escolas privadas é acabar com a concorrência. É dar uma machadada na busca da qualidade.
Terceira: o interesse público. Muitas das escolas privadas têm das melhores classificações nos rankings de qualidade. Estão no topo do melhor ensino que se pratica. O que é bom para os jovens e para o seu futuro. Em nome do interesse público, o Governo devia congratular-se. Ironicamente, o ‘prémio’ é matar quem tem qualidade.
Quarta: a exclusão social. Muitas das escolas privadas têm um ensino de elite mas não são elitistas. Com o apoio do Estado, a elas têm acesso, nas mesmas condições, os filhos de ricos, pobres ou remediados. Sem apoio do Estado, passamos a ter escolas privadas apenas para ricos e escolas públicas para os outros. É o convite à exclusão social.
Reitor
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