Deduzindo, pela reacção, o que é preciso é um verdadeiro Estado Social. O que dizem que temos é pura mentira. Mas venha o FMI e os duodécimos e a vergonha de cada vez mais pobres, principalmente no Norte... Vamos distribuir a Pobreza.
Pelo contrário, Miguel Loureiro, trata-se de distribuir a pouca riqueza que há de modo a que todos possam viver com dignidade. Tem algum sentido cortar abono de família a quem ganha 600 euros por mês e engordar nuns milhões a verba para "estudos" na Presidência do Conselho de Ministros?
Começa a ter muita coerência a não aprovação do OE para 2011.
Para Portugal, poderia ser a oportunidade única de fazer uma purga aos interesses instalados desde há muito. Contudo, esta opção tão radical não interessa aos partidos com mais interesses herdados - o PS e o PSD - pois não só passariam a ser expostos, como os próprios favorecimentos poderiam ser denunciados e postos em causa. O risco da perda da soberania seria grande, mas lembremo-nos que já tivemos após o 25 de Abril de 74 uma intervenção do FMI. Poderá questionar-se se esta opção será ou não patriótica, mas questiono-me se haverá no seio do povo português a noção clara e consciente do que é o Patriotismo, pois que esse conceito tem sido vilipendiado e diabolizado perante as doutrinas das "Esquerdas", mais ou menos "Internacionais Socialistas", "marxistas" ou "maoistas", praticamente desde Abril de 74. Perante uma tão grande carência de valores patrióticos, mais parece que tal conceito não será mais que um apelo demagógico para perpetuar o cada vez mais obsceno "Status Quo" de uma minoria de privilegiados que têm vindo, de forma cada vez mais descarada e despudorada, a apropriar-se dos nossos impostos e a desvirtuar a Justiça, a Economia, a Educação Pública, a Saúde e a Moral Nacional. Portugal, à falta de líderes credíveis e honestos, deveria ser objecto de uma auditoria externa, na minha opinião. Há quem diga que Sócrates irá continuar o seu reinado, com ou sem queda do actual governo. Seria paradoxal que o OE fosse aprovado com uma coligação à Esquerda, o que não deixaria de ser possível. Quanto ao PSD, terá toda a conveniência em aprovar o OE: Seria o perpetuar do Sistema, mas com o grande risco de perder popularidade. Mas não o aprovando, dará azo a dois cenários possíveis: a vitimização do PS com o muito provável retorno ao poder do PS, num governo em bancarrota e com a supervisão do FMI, OU uma coligação das esquerdas...
Mas pode ser que seja o contrário do que aqui avento, e eu esteja enganado nestas suposições...
Quando referi em repartir a Pobreza, foi porque dizem que não há dinheiro para os pobres, portanto só se pode tirar aos que o têm, tornando-os mais "pobres".
Venha o FMI, ou o PSD? Ou continuar o PS? Venha o diabo e escolha, que eu "abstenho-me", votando em consciência e com coerência.
Concordo na análise com o "incorpóreo", discordando que desde o 25 de Abril tem havido qualquer coisa de esquerda, muito menos internacionalista, porque o internacionalismo, como vemos, é de agora e de que maneira.
Deduzindo, pela reacção, o que é preciso é um verdadeiro Estado Social. O que dizem que temos é pura mentira. Mas venha o FMI e os duodécimos e a vergonha de cada vez mais pobres, principalmente no Norte...
ResponderEliminarVamos distribuir a Pobreza.
Pelo contrário, Miguel Loureiro, trata-se de distribuir a pouca riqueza que há de modo a que todos possam viver com dignidade.
ResponderEliminarTem algum sentido cortar abono de família a quem ganha 600 euros por mês e engordar nuns milhões a verba para "estudos" na Presidência do Conselho de Ministros?
Quer dizer "venha o FMI" ou venha o PSD?...
ResponderEliminarComeça a ter muita coerência a não aprovação do OE para 2011.
ResponderEliminarPara Portugal, poderia ser a oportunidade única de fazer uma purga aos interesses instalados desde há muito.
Contudo, esta opção tão radical não interessa aos partidos com mais interesses herdados - o PS e o PSD - pois não só passariam a ser expostos, como os próprios favorecimentos poderiam ser denunciados e postos em causa.
O risco da perda da soberania seria grande, mas lembremo-nos que já tivemos após o 25 de Abril de 74 uma intervenção do FMI.
Poderá questionar-se se esta opção será ou não patriótica, mas questiono-me se haverá no seio do povo português a noção clara e consciente do que é o Patriotismo, pois que esse conceito tem sido vilipendiado e diabolizado perante as doutrinas das "Esquerdas", mais ou menos "Internacionais Socialistas", "marxistas" ou "maoistas", praticamente desde Abril de 74. Perante uma tão grande carência de valores patrióticos, mais parece que tal conceito não será mais que um apelo demagógico para perpetuar o cada vez mais obsceno "Status Quo" de uma minoria de privilegiados que têm vindo, de forma cada vez mais descarada e despudorada, a apropriar-se dos nossos impostos e a desvirtuar a Justiça, a Economia, a Educação Pública, a Saúde e a Moral Nacional.
Portugal, à falta de líderes credíveis e honestos, deveria ser objecto de uma auditoria externa, na minha opinião.
Há quem diga que Sócrates irá continuar o seu reinado, com ou sem queda do actual governo. Seria paradoxal que o OE fosse aprovado com uma coligação à Esquerda, o que não deixaria de ser possível. Quanto ao PSD, terá toda a conveniência em aprovar o OE: Seria o perpetuar do Sistema, mas com o grande risco de perder popularidade. Mas não o aprovando, dará azo a dois cenários possíveis: a vitimização do PS com o muito provável retorno ao poder do PS, num governo em bancarrota e com a supervisão do FMI, OU uma coligação das esquerdas...
Mas pode ser que seja o contrário do que aqui avento, e eu esteja enganado nestas suposições...
Ninguém fala em dissolução da AR. Parece que é tabu.
ResponderEliminarQuando referi em repartir a Pobreza, foi porque dizem que não há dinheiro para os pobres, portanto só se pode tirar aos que o têm, tornando-os mais "pobres".
ResponderEliminarVenha o FMI, ou o PSD? Ou continuar o PS? Venha o diabo e escolha, que eu "abstenho-me", votando em consciência e com coerência.
Concordo na análise com o "incorpóreo", discordando que desde o 25 de Abril tem havido qualquer coisa de esquerda, muito menos internacionalista, porque o internacionalismo, como vemos, é de agora e de que maneira.