A Confap alertou esta sexta-feira para «as consequências muito negativas» da criação de uma bolsa de empréstimos de manuais escolares...
A Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap) considera que a medida vai gerar «consequências muito negativas para milhares de profissionais qualificados» e «poderá provocar desemprego em áreas estratégicas como a educação e a cultura».
Poderá «levar também ao encerramento de muitas livrarias em todo o país, as quais têm desempenhado um valioso apoio às comunidades educativas locais no acesso à educação», considera a associação, sublinhando ainda que «além do prejuízo económico e social, vai assistir-se «a um aprofundar do empobrecimento cultural dessas comunidades, em especial as situadas nas regiões periféricas».
Para a Confap, «o maior e mais grave impacto dessa medida será na indústria dos conteúdos», uma vez que o empréstimo de livros escolares vai «paralisar o trabalho científico e pedagógico de investigadores e professores e provocará desemprego de profissionais altamente qualificados».
Em vários países europeus, nenhum aluno na escolaridade obrigatória precisa de comprar manuais escolares. Existe uma bolsa de empréstimo de manuais escolares. A escola entrega aos alunos os manuais necessários (usados por outros alunos no ano anterior) e os alunos apenas precisam de os devolver no final do ano em boas condições. Esta medida simples, implementada há dezenas de anos em vários países, por exmplo em França, é simplesmente a melhor tradução do imperativo constitucional da gratuitidade da escolaridade obrigatória, para além de que é uma eficaz medida de proteção ambiental.
Perante uma medida positiva para os alunos, as famílias e a economia, que faz a CONFAP?
A CONFAP está contra. Está tão preocupada com os autores e editores de manuais escolares que, nem uma única vez nas declarações que presta, fala em "alunos", "crianças" ou famílias. O desplante e a falta de vergonha é tal que chegam a afirmar que muitas livrarias em todo o país "têm desempenhado um valioso apoio às comunidades educativas locais no acesso à educação", vendendo-lhes manuais escolares, talvez, digo eu.
Estes pobres dependem tanto da mama governamental que dão tudo para agradar ao poder. E nem sequer sentem necessidade de disfarçar.
Reitor
O que diz o Albino é muito diferente do que os pais pensam.
ResponderEliminarQuanto à bolsa de manuais, será difícil de aplicar, e até desaconselhável, nas disciplinas cumulativas (Línguas, Matemática), onde os alunos necessitam de recorrer aos livros do ano anterior.
De resto sou totalmente favorável.
Gosto de MFL. Daria uma boa PM.
ResponderEliminarÉ uma pena que o silêncio não seja valorizado.
Esse Albino é mesmo um "albino".
ResponderEliminarEu votei MFL... infelizmente ganhou (?) o sócrates.
ResponderEliminar