Podem dar as voltas que quiserem. Enquanto a medida não for extensiva a todos os salários e a todos os trabalhadores, do sector público e privado, será inconstitucional.Corte salarial vai incidir sobre a totalidade das remunerações dos funcionários públicos
Bem faria Passos Coelho se optasse pela táctica que utilizou Rui Rio nas SCUTs - ou pagam todos ou não paga ninguém - e encostasse o sucatas à parede.
Reitor
Reitor
ResponderEliminarFinalmente 100% de acordo!!!
Mas já viu que o custo das festas de alguns departamentos, no ano passado, é superior ao que vão arrecadar com os cortes salariais?
Já sei que vai espernear, mas é mais uma estratégia neoliberal, assustar, desestabilizar, individualizar, para reinar. Dantes era só dividir para reinar, agora é isolar para calar.
Reitor
ResponderEliminarÉ tão óbvio. Falta acrescentar: e aos aposentados.
Mas a esquerda nunca aceitará isso porque sempre viveu de alimentar as desigualdades.
É a novilíngua: quando eles falam em igualdade temos de ler o contrário: desigualdade.
É por isso que o combate é contra o socialismo, o do sucatas e do Alegre, do BE e do PCP.
Lá vem o Miguel Loureiro com a treta do papão do neoliberalismo. Ó Miguel, isso é cegueira. O PS governou 13 dos últimos 15 anos.
ResponderEliminarAbraço.
A nossa luta é contra o socialismo, o resto são amendoins.
ResponderEliminarMas... já alguém ouviu uma única palavra do Pedro Passos Coelho, ou de alguém do PSD, contra os cortes salariais?!
ResponderEliminarEu posso andar distraído, mas parece-me que a luta deles é mais contra o aumento de impostos e a favor do aumento no corte da despesa.
Que calimeros... então acham que o PPC ou o PSD são contra os cortes dos salários dos funcionários públicos? Eles acham é que se está a cortar pouco!
Isto são amendoins, claro. É preciso é lutar contra o socialismo. Ainda que a alternativa seja pior...
Pois claro! Se dizem que não votam o orçamento porque ele consagra um aumento de impostos, isso significa que o que desejam é aprofundar os cortes nos salários da FP(ponha-se a toques Ramiro).
ResponderEliminarVerdade seja dita que pouco importa dizer-se que um esteve 15 anos no poleiro e que outros estiveram menos anos e que outro, ainda, esteve apenas em coligação. O que interessa é que a política é a mesma, no essencial, e que quem come à mesa do orçamento ( e deseja continuar a comer ainda mais) são as clientelas daqueles partidos. Ponto final.
Saudações
Cross
É por estas posições serem maioritárias entre os professores que cada vez olho para a profissão docente com mais pessimismo.
ResponderEliminar«A nossa luta é contra o socialismo, o resto são amendoins.»
ResponderEliminarA tua luta é mais contra as pessoas.
Isto de ver o "socialismo" ou outra merda qualquer responsável por não sei o quê e concordar com cortes salariais, e exigir que os mesmos atinjam público e privado, e aposentados, e mais o que mexa é uma atitude conformista, um pacto com a ilegalidade, um absoluto desprezo pela Constituição, e, em última análise, uma inaceitável conivência com o ataque a direitos individuais inalienáveis. Em suma, uma prática que desmente toda a panóplia teórica que vais escrevendo.
Qual é a correlação entre o corte de salários dos trabalhadores do sector privado e a diminuição da despesa pública?
ResponderEliminarAguardo respostas.
Boa noite Daniel. Respondo porque o vejo aflito à espera de respostas...
ResponderEliminarComo não quero que desespere, aqui vai um resposta keynesiana e não socialista:
a) - A despesa pública é uma despesa do Estado, certo?
b) - O Estado somos todos nós, certo?
c) - Se o Estado faz despesa a mais, tal significa que somos nós todos que temos de pagar esse excesso de despesa, certo?
Já percebe?
Se não percebeu assim, eu tento de outra forma:
O Estado - todos nós - também pode diminuir a despesa pública recorrendo a outro expediente não socialista:
a) - cortando 5% no salário dos funcionários públicos.
b) - cortando 5% nos subsídios de desemprego, no RSI e em todas as restante mamas
c) - cobrando 5% do ordenado a todos os que o recebem por entidades privadas (por causa do princípio da igualdade)
O que para o caso vai dar ao mesmo.
Ainda sobre a despesa pública. A "explicação" acima não tem qualquer fundamento que a suporte. Em 1975 era superior a 50% do PIB, em 2009 foi de cerca de 37%.
ResponderEliminarA situação a que se chegou não tem nenhuma relação com os salário, ao contrário do que os vampiros querem fazer crer, mas com as fugas. Todo o tipo de fugas: impostos, economia paralela, paraísos, falências antecedidas de roubos (BPN's), parcerias ruinosas para o Estado (pontes, hospitais auto-estradas...), sub-produção, Novas Oportunidades... E mais uma panóplia de vigarices que não cabia aqui.
@Ramiro Marques
ResponderEliminarÉ por as suas posições aqui expressas serem tão ocas que se compreende que esteja tão pessimista com os profissionais docentes que forma...
Porque se a medida tiver que ser mesmo aplicada no setor privado, vamos assistir a mais uma fuga colossal aos impostos, com muitas empresas a aprofundarem essa prática que tanto distingue os empresários e gestores portugueses de fazer pagamentos por baixo da mesa.
ResponderEliminarUma habilidade mais neste país de chicos-espertos de consciência vendida ao diabo.
Saudações
Cross