A PCE da Secundária rainha Dona Amélia, de Lisboa, Isabel Guê tem sido, nos últimos tempos, a porta-voz dos 212 PCEs. E tem feito intervenções claras, concisas e pertinentes. Tenho gostado de a ouvir.
Isabel Guê é, também, uma das organizadoras da reunião de PCEs, amanhã, em Lisboa, no Teatro Aberto.
Depois de uma audiência com o CNE veio prestar, entre outras, as seguintes declarações:
Estas declarações são fatais para o movimento de PCEs contra o modelo de avaliação em curso.
E poderão esvaziar o próprio movimento de PCEs.
E traduzem uma descrença nos esforços que se estão a fazer pela via da contestação legal.
Que os PCEs não podem incorrer em incumprimento de lei, percebe-se.
Que abram mão de combater, por todos os meios legais, políticos e mediáticos o modelo de avaliação dos professores é que não se compreende.
Nem se compreende que não denunciem o simulacro, a injustiça, a arbitrariedade e a impossibilidade de se avaliar o desempenho profissional dos professores com um pedaço de uma manta velha e rota.
As escolas e os PCEs NÃO precisam deste modelo de avaliação, antes pelo contrário.
As escolas e os PCEs devem ser pragmáticos e, se até Julho o modelo tiver de ser aplicado, aplicá-lo com pragmatismo, não permitindo que os chico-espertos do costume - e que já entregaram os objectivos - se governem na confusão. Leiam o manual que ainda está actual.
Reitor
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