Paga a empresas de segurança com os milhões de euros roubados aos próprios professores, no adiamento da aposentação e no congelamento de salários, obviamente.
Reitor
Paga a empresas de segurança com os milhões de euros roubados aos próprios professores, no adiamento da aposentação e no congelamento de salários, obviamente.
E creio que é a hora de dizer um pouco em off que de facto já não pertenço a qualquer órgão que. Pedi a cessação de funções bastante tempo antes da presidente. Mas esta questão pessoal é absolutamente irrelevante. Não lhe quero dar qualquer destaque porque não interessa.
"...no actual quadro, o CCAP, o único órgão técnica e cientificamente autónomo, deixou de ter qualquer importância".
José Joaquim Ferreira Matias Alves, membro do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, na qualidade de professor titular do ensino secundário em exercício efectivo de funções, nomeado pelo Despacho nº 6753/2008 de 7 de Março, vem requerer a cessação de funções a partir de Setembro de 2008 uma vez que a partir dessa data deixou de exercer a função de professor titular que legitimou a sua nomeação.Gondomar, 1 de Setembro de 2008.
"Muitas escolas do primeiro ciclo começaram este ano a intercalar as Actividades de Enriquecimento Curricular com as lectivas. Os pais afirmam que está posta em causa a sua liberdade de escolha e que na prática as AEC estão a tornar-se obrigatórias"
Os pais deste país - não todos, mas uma larga maioria - estão preocupados em deixar os filhos entregues a alguém sempre que vão para os empregos. Alguns até gostariam de os deixar nas escolas durante a noite para não incomodarem. Enfim, pretensões legítimas, embora erradas.
Os restantes pais, aqueles que se preocupam com a educação que a escola dá aos seus filhos, começam agora a acordar: afinal, a escola a tempo inteiro, facultativa como dizem aqueles que a pariram, obriga os miúdos a esperar que os colegas realizem as AEC para, mais tarde, continuarem com as aulas que se interronperam por causa sdo Apoio ao Estudo, do Inglês, da Educação Física ou outra AEC.
Ou seja, na Escola Socialista a Tempo Inteiro, as AEC têm tanta importância e prioridade como a aprendizagem do currículo, da língua e da matemática...
A Escola Socialista a Tempo Inteiro trouxe, para aqueles que andam mais distraídos, algumas novidades "pedagógicas" que convém não esquecer:
- As aulas deixaram de ser o objectivo principal da escola que passou a ter como objectivo a guarda e entretenimento dos alunos das 9 às 5.
- As Actividades de Enriquecimento Curricular (nome pomposo para Recreio com Animadores) precisam de ser "organizadas", "geridas" e "acompanhadas" tal qual as aulas. Mais, ao contrário destas, aquelas envolvem a gestão de alguns milhares de eurinhos e dão emprego aos amigos e conhecidos.
- A gestão das AEC têm por base, NÃO o interesse dos alunos, mas SIM completar os horários dos amigos a contratados.
- Por causa das AEC muitas crianças estão a ter aulas em contentores. Com ar condicionado, diz qualquer chuchalista que se preze.
- Por causa das AECs e dos Contentores, milhares de crianças ficaram sem espaço de brincadeira nos recreios. E, porque os pátios e todos os espaços estão ocupados a tempo inteiro, quando chove ficam confinadas à sala de aula, que também é a sala onde fazem ginástica e a outras "actividades".
- Por causa das AEC decorrerem em simultâneo com as aulas, o âmbiente de ensino é ruidoso, desmotivador e nada propício à aprenizagem.
- Para satisfazer interesses que não os dos alunos, muitos PCEs colocam as AEC intercaladas com as aulas daí resultando que os pais, que não precisam dessa espécie de entretenimento para os filhos, são obrigados a inscrevê-los sob pena de os petizes ficarem sozinhos e abandonados enquanto os restantes estão nas AECs.
- As actividades de educação física são realizadas sem as mínimas condições de higiene e segurança: os alunos têm actividades físicas nos contentores onde têm as aulas, nos átrios e recreios e, no fim da actividade não há sequer balneários para as crianças aprenderem a cuidar da sua higiene; não se respeitam horas de almoço nem de digestão; ajuda-se mal, exlica-se pior.
- As AEC são realizadas, em muitas escolas, por jovens rapazes e raparigas sem qualquer formação, aos quais se paga uma mixórdia.
Mas isto não interessa, pois não?
O que interessa é propagandear-se que agora temos escola a tempo inteiro (mesmo que seja só até às 17h) e antes deste governo não tínhamos.
O que interessa é que os paizinhos deixem os miúdos de manhã na escola e não se preocupem mais com eles até à noitinha quando os forem levantar, não é verdade?
Não se acautelem portugueses, que os governantes socialistas, que já indicam o médico que devem procurar para resolver os VOSSOS problemas de saúde, o tribunal onde VOCÊS podem procurar justiça , a escola onde hão-de educar os VOSSOS filhos e a segurança social onde depositam o VOSSO pé-de-meia para a reforma, ainda VOS hão-de dizer como devem vestir os VOSSOS filhos; o que lhes devem dar a comer, o que está certo, o que está errado, o que é melhor e o que é pior para vocês ... Enfim, não teremos trabalho nenhum, nem de pensar sequer, pois os nossos governantes - grandes e pequenitos - pensam por nós.
Corremos é o risco sério de sermos tratados como carneiros a quem os governantes - mais os pequenitos que os grandes, é certo - indicam o redil.
Reitor
Reitor"O direito à reunião e à aprovação de moções é um direito protegido pela Constituição. Nada há a temer. Os pedidos de suspensão do processo de avaliação estão a alastrar por todo o lado. Nada há a recear. Não pode haver processos disciplinares em consequência da simples aprovação de moções a exigirem a suspensão do processo".
ReitorAs cantinas das escolas do distrito de Bragança servem pouco peixe e demasiados fritos aos estudantes. É uma das principais conclusões de um estudo da Sub-Região de Saúde de Bragança, que revela ainda que nem sempre há fruta disponível.
Reitor"Alunos da Escola Básica 2/3 do Sátão que andam em cadeiras de roda têm de ser transportados ao colo, escadas acima, para chegarem às salas de aulas e à biblioteca, alertou esta quinta-feira a associação de pais, noticia a agência Lusa"
Apanham-se mais depressa dois propagandistas que dois coxos...José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues estiveram na Secundária André de Gouveia, em Évora, no final do ano lectivo passado para anunciar o Plano Tecnológico. Mas a escola voltou ao giz e aos velhos quadros de ardósia, graças a uma «falha técnica»
Ora cá está uma problemática muito pertinente para se discutir logo a seguir à publicação da lei do divórcio ou à ainda recente discussão sobre o casamento de homosexuais."Visando à redução do assédio e da violência contra alunos homossexuais em escolas públicas americanas – incidente que faz com que um número cada vez maior de alunos faltem às aulas ou desistam de freqüentar escolas nos EUA – oficiais de educação em Chicago, Illinois, recomendaram a aprovação de uma escola pública orientada aos alunos homossexuais para, assim, oferecer um ambiente de ensino mais acolhedor e tolerante a esses alunos"
O nosso governante Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos não é homem de "empatas".
O Governo PS e os seus arautos nesta Câmara arrancam da premissa ideológica de que uma escola aberta e acessível a todos, democrática ou “inclusiva”, como tanto gostam de dizer –tem de ser complacente, tem de fazer concessões ao “facilitismo”, tem de renunciar a quaisquer critérios de seriação e de selectividade.
Nada de mais falso. Nada de mais erróneo. A exigência é uma condição sine qua non para uma verdadeira igualdade de oportunidades. É mesmo um pressuposto indispensável da correcção das assimetrias de origem entre os alunos portugueses (que vão da condição económica-social ao ambiente cultural das respectivas famílias). Ao contrário de um preconceito muito divulgado, a exigência e a profundidade no ensino são o primeiro requisito da chamada "escola inclusiva". O laxismo e o facilitismo não são apenas factores de atraso no desenvolvimento global do país; são responsáveis directos pela marginalização definitiva dos alunos mais desfavorecidos sócio-culturalmente
Estes mitos também se podem fundir num único MITO.O Governo PS e os seus oráculos nesta Câmara transformaram a avaliação da escola – da escola no seu todo – no alfa e no ómega das políticas de educação. O que significa que deslocaram a rotina das escolas, o seu dia-a-dia, da equação “ensino-aprendizagem” para o binómio “reporte-avaliação”. Perde-se muito mais tempo a aferir e avaliar – alunos, professores, escolas, funcionários – do que a ensinar e a aprender. O arranque do ano lectivo – da vida das escolas (ou das escolinhas, como, com aquele toque de ternura de que só a propaganda é capaz, o Governo agora lhes chama) – está irremediavelmente marcado pela burocracia e o melindre da avaliação, em especial da avaliação dos professores, feita nos termos que todos conhecem.
Houve um dia em que a senhora Ministra disse – numa frase infeliz e errada – disse que o sistema educativo está demasiado centrado nos professores.Mas cabe perguntar – e perguntar-lhe também a ela –, esta atribulada avaliação não será um dos principais factores de concentração do dito sistema educativo em torno da classe docente? Enquanto se preenchem formulários, se escrevem relatórios, se marcam reuniões e se fazem entrevistas, quantas aulas ficam por preparar, quantos alunos repetentes ficam por assistir, quanto empenho e energias de professores se gastam em secretarias e corredores?
"todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores".
Rendas de casa ao preço de um café
Os inquilinos da Câmara de Lisboa têm sobejas razões para estar satisfeitos com o seu senhorio: a lista do património disperso da autarquia, a que o CM teve acesso, deixa claro que em 4222 casas, lojas e ateliês cedidos pela autarquia alfacinha, por cedência e arrendamento habitacional e não habitacional, 83 por cento têm aplicadas rendas mensais de valor inferior a 50 euros e 29 por cento contam mesmo com uma renda inferior a cinco euros por mês.
Obrigado
Dito de forma mais simples: todos os professores têm uma habilitação de base e profissional, logo todos são autoridades científicas e pedagógicas, logo todos são, simultaneamente, avaliados e avaliadores, percorrendo uma carreira única e cronologicamente ascencional.A prática da co-avaliação implica que todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores. Mantendo-se a paridade profissional no reconhecimento de que estamos numa profissão em que todos temos a mesma habilitação de base e profissional, a co-avaliação resolve o problema do reconhecimento da autoridade do avaliador uma vez que há a co-responsabilização de todos os pares.
A co-avaliação, avaliação partilhada, desenvolve-se de forma permanente, nos momentos considerados necessários pelas estruturas pedagógicas de cada escola ou agrupamento, contemplando registos escritos a ter em conta nos momentos formais do processo.Esta modalidade de avaliação contempla o acompanhamento dos percursos individuais enquadrados nos critérios nacionais e nos decorrentes dos projectos educativos e curriculares da escola/agrupamento.
Os sindicatos sempre acusaram de burocrático o modelo do ME! Pois, para além da Avaliação-Co vejam os procedimentos que o sindical modelo exigirá:Este trabalho deve contemplar também o aferir dos êxitos e sucessos do grupo à luz dos objectivos traçados no início de cada ano lectivo, procedimentos a alterar ou melhorar, reflexão acerca das causas impulsionadores de sucesso e das causas de fracasso pedagógico, e ainda, apreciar as menções individuais que lhe forem presentes. O resultado espelhar-se-á num relatório crítico por ano lectivo, onde terão de ser registadas as propostas de menção individual aqui aprovadas.
Toda a avaliação deverá ser transparente (tal qual as cortinas que se põem na janela para atenuar a luz) e partir do próprio avaliado (é o avaliado que dá início à avaliação. Não dando, não parte). Nesta perspectiva, todos os critérios e vectores (para além dos itens e parâmetros...) de avaliação têm de ser controlados pelo avaliado. A impossibilidade desse controlo inviabiliza um critério enquanto tal (dando origem a uma nova preocupação, naturalmente). O trabalho de auto-análise não é só importante, ele é indispensável a um modelo eficaz que pretenda reflectir o desempenho real, pelo que o processo deverá contemplar a auto-avaliação.
A auto-avaliação desenvolve-se de forma permanente (antes, durante e depois das aulas), durante cada ano lectivo, sendo objecto de discussão partilhada (ou seja, a avaliação de cada um é discutida entre todos), com especial ênfase no final de cada ano lectivo. No final de cada escalão todo o processo anterior deverá conduzir à apresentação de uma proposta de menção qualitativa (dito de outra forma: a avaliação de cada um é discutida e combinada entre todos. De seguida, decide-se da menção a atribuir, por consenso ou recorrendo à votação. Neste último caso, o escrutínio será feito por recurso a voto secreto).
Como instrumentos (Ah! Aqui estão eles! Ainda faltam as grelhas) de suporte a todo este processo podem considerar-se várias hipóteses de registo, entre as quais, a elaboração de um portefólio de registos, relatórios críticos da actividade docente, ou outros que as escolas considerem relevantes (nomeadamente através de uma aplicação na internet).
Como referentes de avaliação deverão ser considerados os critérios (critérios ou referentes? Hum! Alguém falhou no copy paste) nacionais e os decorrentes dos projectos educativos e curriculares de escola.
Em final de escalão o docente elabora uma proposta fundamentada de menção qualitativa que será entregue às estruturas pedagógicas em que o docente está envolvido (Nota: não é obrigatório qualquer envolvimento! A proposta também pode ser entregue à colega que tenha as pernas mais compridas...).
Continua...
Reitor
A menos que haja surpresas, não demorará muito a que os professores estejam todos com um bonita trelinha (electrónica, claro) nos seus ilustres pescoços.
Reitor
ReitorA Escola Básica nº 34 foi uma das três escolas encerradas esta manhã (as outras foram a Secundária D. José I e a Básica nº 91) por pais de alunos que alegavam que as escolas tinham ratos e formigas
alguma coisa a ver com isto?
ou até com isto? Ainda que remotamente?
Nasci para ser ignorante
mas os parentes teimaram
(e dali não arrancaram)
em fazer de mim estudante.
Que remédio? Obedeci.
Há já três lustros que estudo.
Aprender, aprendi tudo,
mas tudo desaprendi.
... (Amália Rodrigues)
Reitor
“… todos ficámos boquiabertos: chegou a coordenadora à reunião. Numa mão levava o livro de actas e, na outra, um saco de plástico do Intermaché.
Cumprimentou-nos, sentou-se e deu-nos a boa nova. Tinha sido “decidido” no conselho pedagógico que se faria um “sorteio” para ver quais os professores do departamento a serem avaliados por cada avaliador nos quais ela tinha delegado competências de avaliação. Assim, era um processo mais democrático, disse ela. Gelei.
Sem capacidade para produzir um único som, ouvi as instruções da coordenadora: cada um de vocês tira um quadradinho com o nome do coordenador do saco. Será esse o vosso avaliador. Olhámos uns para os outros e um colega mais velho - mas não titular - ainda titubeou: mas isto é alguma brincadeira? Então, os avaliadores são esc olhidos por sorteio? Que se passa aqui? Colegas! Isto foi decidido em pedagógico e parece-me o método mais transparente e democrático, disse a coordenadora! Fez-se silêncio...
O meu avaliador é uma colega que me fez um sorriso entre o amarelo de constrangida e o verde de vaidosa.
Este processo parece-me impressionante. Como estão a fazer na vossa escola
ReitorA limpar casas de banho O grau de degradação da profissão foi aumentando, apesar de nunca ter desistido de concorrer para o cargo de professora de português. Este ano lectivo, e após uma directriz da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), passou a exercer funções como tarefeira de limpeza Agrupamento de Escolas de Esgueira.
«São quatro horas por dia para limpar a escola», referiu. A indicação da DREC foi concreta: «O trabalho das tarefeiras passava a focar-se essencialmente nas limpezas, deixando o auxílio aos meninos com necessidades educativas especiais às auxiliares de acção educativa». Conclusão, apesar de ser licenciada em Português e História, está colocada numa escola para limpar salas e casas de banho.