Professores que, na sua imensa sabedoria e tendo já percebido a asneira, se remeteram ao silêncio.
Um ante-projecto para "debate com os professores" deveria ser debatido. E, desde logo, pelos muitos professores que assinam blogues. Porque e que estão todos calados?
Tá lá, Ramirooooo? Pauuulo? Matiiiiiias? Que lhes parece o ante-projecto? Já percebi. Também querem poupar os professores ao ridículo, inclusive os colegas dirigentes sindicais.
Quais são o erros de palmatória do ante-projecto que já muitos deitaram ao balde do lixo.
1 - Acho que o modelo de avaliação proposto pelos sindicatos NÃO é um modelo de avaliação profissional em parte nenhuma do mundo desenvolvido. É, isso sim, um exercício teórico para entreter professores a fazer de conta que avaliam: Esta frasezinha diz ao que vêm os sindicatos:
"todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores".
2 - É um modelo de avalição inconsequente (como se pretende) , estúpido (porque insultuoso para qualquer profissional que se preze e QUE QUEIRA SER AVALIADO); demasiado burocrático como não se deveria querer e, vê-se em cada palavra, em cada linha, em cada parágrafo, não é para ser levado a sério por nenhum Governo digno desse nome.
Aliás, prova disso é que, no famoso "organograma", no capítulo dos "procedimentos" nem sequer aparece a fase da "Avaliação" o que significa que os professores vão ser "avaliados" sem se submeterem à "avaliação"?!
3 - É um modelo que, ignorando ostensivamente o ECD, remete a avaliação dos professores para um passado que já não volta. Ou seja, a FENPROF ao apresentar este ante-projecto, sabe bem que o ME só o pode recusar porque o mesmo contraria a lei.
Que quer então a FENPROF ao apresentar aos professores um modelo de avaliação que é para deitar ao lixo, literalmente?
Quererá obter pontos políticos: talvez revogar o ECD; talvez levar à demissão da ministra; talvez derrubar o Governo?
Os professores precisam de uma defesa séria e politicamente (partidariamente) desinteressada.
Reitor
É isso. Não quero contribuir para redicularizar os sindicatos.
ResponderEliminarColega "Reitor",
ResponderEliminarSerá que concorda com o que está no ECD?
José Alberto
Que modelo propõe, caro Reitor?
ResponderEliminarPois, então o ECD é bom?
ResponderEliminarAs divisões por titularidades com absurdos concursos, a avaliação quotada... são ou não são apenas medidas economicistas e que, está provado, vieram trazer enormes problemas às escolas e impedir as pessoas de fazer o melhor possível o seu trabalho com os alunos?
Desde o princípio disse que sou contra a avaliação dos profes. Esta arte não tem medida. Não ouvi ou vi qualquer argumento que me fizesse alterar esta opinião. Pelo contrário. E continuo a arrepiar-me quando ouço os professores dizerem que querem ser avaliados. Que querem quando afirmam isto?
Vi lá mais para baixo que o reitor quer distinguir os bons? Quem são os bons? Como julga?
Eu não quero distinguir os bons, quero que todos sejam os melhores e para isso não preciso de avaliação, preciso é que possamos trabalhar de outro modo na escola. Não quero voltar a ouvir "tenho materiais mas são meus", não quero mais ver horários estapafúrdios que esgotam as pessoas, lhes tiram a energia e a alegria da tarefa.
Mas diga, diga o seu modelo.
Meu caro amigo,
ResponderEliminarSe eu não tivesse tanto papel para preencher (por causa da "sua bendita avaliação")...e ainda algumas aulas para preparar para os meus alunos do Ensino Secundário (hoje, Domingo, 12 de Outubro de 2008, 16 horas e 22 minutos..., mostrar-lhe-ia tim-por-tim como o discurso dos "homens de mão" é falacioso.
Mas há tarefas bem mais interessantes e que nos reforçam a esperança num mundo intelectualmente mais honesto(preparar boas aulas, por exemplo,... apesar de vocês)
Goze bem o seu Domingo...enquanto eu trabalho.
António Bispo
Meus caros.
ResponderEliminarNão se pode concordar nem discordar de tudo o que consta no ECD.
O que não pode merecer concordância, nunca, é a incompetência e a hipocrisia: e se o modelo do ME é incompetente e hipócrita, como é, o da FENPROF não lhe fica atrás.
A FENPROF cometeu um erro estratégico básico: não era à FENPROF que competia apresentar um modelo de avaliação dos professores, alternativo ao do ME.
Tivesse juízo e limitava-se a bater forte nas debilidades e ilegalidades que o modelo de avaliação do Governo ostenta. De duas uma, ou o Governo mudava de modelo ou o modelo ficava totalmente descredibilizado o que vinha a dar no mesmo, como aconteceu com o "simplificado".
Estou mais esclarecido, Reitor
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