Participei hoje na minha maior manifestação de sempre. Professores e professoras de mãos dadas, solidários com ar de felicidade gritavam e cantavm: Está na hora... Está na hora da ministra ir embora. Gargantas doridas com vozes graves, roucas e algumas quase mudas, cantavam pela avenida abaixo com a convicção e com força daqueles que têm razão.
Claro que também gritei e cantei muito. E conheci uma professora do departamento de "línguas", uma fogosa e lindíssima moçoila alentejana que deixará muitos amigos de beiço caído.
Acabei de ver o último estertor da ministra Maria de Lurdes "Fria, Rígida e a Xanax" Rodrigues que, numa lamentável - e na linha do costume - entrevista à SIC: Disse “não ser relevante” a participação de 100 mil professores na Marcha da Indignação, este sábado em Lisboa. “Compreendo muito bem as razões da manifestação”, disse ela. Pois, pois, os professores também compreendem. Vejam lá que, num ponto todos estão de acordo.
Estas declarações míopes e de um arreigado cinismo revelam um quadro de necessidades educativas especiais bem mais profundo de que o do autismo de que, visivelmente, sofria a ministra e os seus adjuntos: o Jorge "Sinistro e com os Dias Contados" Pedreira e o inenarrável Valter Victorino "Excesso Grave de Faltas" Lemos
Quer-me parecer que Ingº Sócrates não vai dormir hoje.
Reitor
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