Da Reitoria
segunda-feira, 17 de março de 2008
Mais um bocadito e substituis o Valter
Antes de ser nomeado para o Conselho de Coordenação da Avaliação de Professores
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Se tivesse responsabilidades organizacionais (que de momento não tenho) faria tudo o que estivesse ao meu alcance para demonstrar à tutela a impossibilidade material de cumprir o que a minha consciência profissional me diz que não é possível fazer bem feito. Em nome do que se proclama: os interesses dos alunos e as suas aprendizagens e a dignidade humana e profissional. E só cumpriria, se a ordem expressa de cumprimento me mostrasse que era possível agir de forma profissional
".
Após ser nomeado para o Conselho de Coordenação da Avaliação dos Profs
"
Para que estas condições tenham condições de existência é preciso tempo. Implementar um sistema de avaliação credível e promotor de melhores desempenhos profissionais não deve ser um guerra relâmpago. No próprio dia em que o Decreto-Regulamentar 2/2008 foi publicado - 10 de Janeiro - aqui escrevi que aquela avaliação naqueles tempos era impossível. A realidade veio a confirmar que a minha análise era consistente. Afirmo agora que seria muito sensato implementar o modelo num número limitado de escolas, aferir os impactos, corrigir os erros, - avaliar a avaliação - melhorar o modelo e generalizá-lo a seguir
".
Depois da "solução" acordada com o Conselho das Escolas
"
Desburocratizar, simplificar, adequar às realidades, reconhecer a autonomia das organizações escolares no respeito pelos direitos das pessoas são elementares princípios do bom-senso. Que devem gratificar todos os que lutaram por eles. A retórica da uniformidade, da solução universal, da chapa 5, das grelhas e das prisões iguais para todos só estava a conduzir ao desastre. Não me interessa que não seja um "recuo". Nem me interessa colocar a questão nesses termos, como aliás sempre aqui referi. É, para mim, uma vitória da lucidez. Que registo com apreço. Não ignoro os riscos da autonomia e da diversidade. Mas as inteligências individuais e colectivas em cada organização serão sempre superiores às iluminadas decisões universais tomadas na 5 de Outubro (ou na 24 de Julho)
".
Depois de se perceber que a "solução" acordada com o CE é uma emenda pior que o soneto
"Surge, no entanto, o problema da segurança da orientação normativa. Para não ser legalista (pois as leis têm de estar ao serviço das pessoas e das comunidades e estas não podem ficar reféns de normas impraticáveis e absurdas) enuncio deste modo o princípio da referência e da segurança jurídica, absolutamente urgente, sob pena de se cair num autêntico caos de consequências imprevisíveis
".
Reitor
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