Eduardo Catroga defende a mobilidade total. Um professor de Setúbal pode ser convidado a trabalhar nas Finanças no Porto
O problema do actual PSD é ter ideias para aplicar num país desenvolvido e querer ser governo de Portugal.
É óbvio para um britânico ou holandês ou finlandês ou suíço que o Estado não pode pagar salário aos seus funcionários se não tiver trabalho para lhes dar. E também é do senso comum que, ou se despede o funcionário para o qual não há trabalho ou se o desloca para outro serviço onde seja útil.
Se houver professores a mais em Setúbal ou noutro local qualquer, de três uma: ou vão dar aulas para outro local onde faltem professores, ou vão trabalhar noutro serviço público que exija habilitações compatíveis ou têm de ser despedidos. Nem vejo outras soluções nem estou disposto a que os meus impostos sejam aplicados em mão-de-obra pública que não exerce funções. Ah! Entendo por funcionário público todo o cidadão activo ou em exercício de funções que é pago com os nossos impostos, ou seja, desde o Presidente da República até ao arrumador de carros que recebe rendimento de inserção, todos são funcionários públicos
Isto parece-me tão óbvio que pensei não ter de o dizer. Digo-o porque vejo que há portugueses para quem as coisas não são tão óbvias.
Reitor
Logo vi que era, uma vez mais, a defesa do PSD... Quando li o título pensei vir aprender algo de novo, mas lá apareceu outra vez a defesa dos neo-liberais, dos maxi-liberais, dos mega-liberais ou a (re)mudança para ... o tempo das Reitorias...
ResponderEliminarReitor (acho que seja o 2.0),
ResponderEliminarAs coisas óbvias são, para mim, óbvias: um professor que esteja "a mais" numa escola no seu ciclo de ensino dificilmente pode ir dar aulas para outro ciclo de escolaridade na sua escola ou escola ao lado, mas pode ir trabalhar para um Tribunal ou repartição de Finanças?
Um exemplo: numa escola há um QZP ou QA em risco de horário zero no 2º ou 3º ciclo. No outro ciclo há um lugar quase sempre ocupado por um contratado.
Porque não deslocar o docente de um dos ciclos para o outro, em vez de o mandar viajar?
E agora uma dúvida chata: quando sabemos o que faz(em) exactamente o(s) Reitor(es) e onde?
Boa tarde Carol
ResponderEliminarE não podemos enviar para o estrangeiro quase todos os políticos? é que por cá não têm lugar.
ResponderEliminarMOBILIDADE dos políticos precisa-se.
Mas não é o sr Catroga e Ca que me convence.
Maria Costa
PS: Só vai anónimo porque dá muito trabalho ir pela conta do google...
Sr Reitor, quando nos diz o seu nome?
E já agora uma foto, ou é muito feio?
ResponderEliminarCaro professor Guinote.
ResponderEliminarComo sabe, há segredos perigosos para a saúde e para a vida que não se devem, revelar.
Por isso, para bem de si e no interesse dos seus alunos, dos seus leitores e dos seus tele-ouvintes (limito-me a estes universos porque não sei se exerce outras actividades e funções públicas, que as privadas não são para aqui chamadas)não posso satifazer a sua curiosidade. Muita curiosidade mata.
Mas posso falar dos exemplos que dá da seguinte forma (um tudo nada mais simples que os próprios exemplos):
se um professor não tivesse lugar de professor no seu nível de ensino e/ou no seu local de residência deveria ser bem melhor para ele trabalhar noutro nível de ensino, noutro local ou noutra actividade do que ficar sem emprego
Para si, Maria
ResponderEliminarhttp://4.bp.blogspot.com/_5yoH7bxgL0w/TH7aNde-S1I/AAAAAAAAL1A/uBW0FzeReeA/s1600/george_clooney_01.jpg
Espero que seja do seu agrado, sinceramente.
À luz do seu critério, estão incluidos todos os que trabalham nos colégios com Contrato de Associação com o Estado...
ResponderEliminarNão esqueça, por favor!
Completa o comentário anterior:
ResponderEliminar"Ah! Entendo por funcionário público todo o cidadão activo ou em exercício de funções que é pago com os nossos impostos, ou seja, desde o Presidente da República até ao arrumador de carros que recebe rendimento de inserção, todos são funcionários públicos"
Senhores Reitores,
ResponderEliminarVossas Excelências fazem-me lembrar um antigo ministro das finanças, e do Sr. Silva, que era "adiantado mental"...
Claramente o Reitor 2.0.
ResponderEliminarArgumentação em filigrana de metais pesados.
A curiosidade não mata. Pelo contrário. Mói é quem - quiçá! - tenha interesses a defender com certas argumentações.
Afinal, quem é funcionário público?
ResponderEliminarclaro...
ResponderEliminare matam-se os filhos e demitem-se os conjugues