Aposto No Dia 5 De Junho. Será Uma Boa Data Para Irmos a Votos
Ninguém quis crer...
Reitor
Por razões de oportunidade (leia-se de oportunismo político), o PSD e toda a oposição parlamentar deliberou suspender a avaliação em curso. Há razões objetivas (e demonstráveis) que tornam evidente que este sistema de avaliação estava longe de concorrer para elevar as qualidades de ensino e das aprendizagens. Há evidências que permitem sustentar (de um geral e sem se poder generalizar) que os prejuízos estavam a ser maiores que os benefícios. E por isso, o discurso da indignação soa a uma manifesta falsidade.
Mas deve também dizer-se que esta suspensão se pode virar contra os professores. Porque se cria a ideia de que os professores, definitivamente, não querem ser avaliados. E são uma espécie de classe profissional pária. E isto pode ter muito nefastas consequências na imagem pública e, posteriormente, na ação política (cerceando e limitando ainda mais os direitos profissionais).
No dia em que caiu, no momento em que o seu Governo ruía, na hora em que abandonou os seus ministros durante um debate crucial, deixou ver, com mais nitidez, o seu rosto de autocrata.Se houvesse alguma dúvida de que não era mais possível suportar uma “situação” sustentada apenas na chantagem e no desprezo pelas mais elementares regras da democracia, o gesto final deste tiranete vindo das Beiras encarregou-se de a desfazer
Na segunda-feira devem todos os procedimentos relativos ao Decreto-Regulamentar 2/2010 ficarem suspensos por iniciativa da CCAD de cada agrupamento até que seja possível clarificar a decisão do Parlamento tomada na última sexta-feira.
É que o motivo porque não fazia sentido revogar os artigos mencionados, neste momento, prende-se com a necessidade de garantir que os professores continuam a ter uma avaliação e que o tempo de serviço deve contar para futuras progressões
«O que me incomoda?Que já não existam revolucionários, pois, à esquerda, os antigos refugiaram-se na coreografia e retórica da luta inconsequente e os novos, à direita, ainda não sabem bem como lidar com as coisas, pois hesitam entre as melhores leituras de cabeceira, para saberem o que fazer. Sofisticar com base em Hayek e Popper, ou brutalizar como Reagan e Bush?À esquerda, a revolução nas ruas, com desfecho imprevisto, deixou de agradar, a menos que seja lá fora e mesmo assim depende do tiranete ou regime a deitar fora. Por cá, fazem manifestações e ao fim de 3-4 horas enrolam as bandeiras e vão-se aos couratos e às bejecas. Fazem bem. Mas é curto.À direita, a revolução faz-se pela teoria do desmantelamento do Estado social(ista) que nunca o chegou a ser. Fazem-se tertúlias, escrevem-se umas coisas, teorizam-se uns conceitos, desconhece-se a vida da generalidade das pessoas.De ambos os lados do chamado espectro político agitam-se meros fantasmas como oposição útil. Em ambos os lados há confusão, escassa ligação à realidade, fórmulas teóricas ultrapassadas e medo.O medo, nas suas diversas formas, paralisou a imaginação, a capacidade de ler a realidade tal como ela é, fora dos livros que teorizam o passado e falharam a prospectiva do presente.A revolução já não é o que era e ainda não sabemos bem o que poderá ser.Mas por mim pode ter um começo simples: defenestrem quem está. A bem, a mal ou a muito mal.O futuro vem a seguir.Como estamos, não existe»
Enquanto estivermos a ser dirigidos por mentirosos com nítida falta de carácter, os mercados jamais terão confiança em Portugal.
O Governo e a oposição podem tomar as medidas que quiserem. Nenhum investidor, nenhum banco, nenhum país deixará de olhar para Portugal com desconfiança. O crédito, a honorabilidade e o carácter não se alcançam através do voto.
A escolha da escola pelos pais e a existência de várias escolas em concorrência, é um indutor para a melhoria da qualidade do sistema de ensino Holandês
A gratuitidade de todo o ensino, em que o Estado entrega à escola um valor por aluno tendo em conta o grau de ensino e as especificidades do meio, num sistema equitativo entre a escola estatal e não estatal obriga à imparcialidade do Estado.
A não protecção das escolas Estatais despoleta a autonomia pedagógica e financeira, onde todas as escolas têm de melhorar permanentemente os seus resultados educativos e a sua gestão financeira
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A transparência coloca ao dispor dos cidadãos, os dados de educação, os resultados de cada escola (medidos em termos de valor acrescentado) e o custo por aluno de cada escola, sendo por isso, mais exigentes com as escolas e com a gestão do Estado
1 - A educação faz parte do núcleo de funções essenciais que o Estado não pode deixar de assegurar.2 - A educação é um serviço público3 - A educação é, necessariamente, universal e obrigatória, excepto no Pré-escolar. (e no superior, diria eu)4 - A educação é um serviço público mas não tem de ser prestada,5 - O Estado deve assegurar a existência de uma rede de escolas de oferta pública
6 - Para ter uma melhor educação, não é absolutamente indispensável afectar mais recursos financeiros à educação. É preciso, isso sim, gerir melhor e mais eficazmente os recursos existentes, eliminando desperdícios e utilizando as capacidades instaladas, evitando duplicações.7 - Ao aluno compete estudar e ser assíduo.8 - O aluno deve respeitar a autoridade do professor9 - O aluno deve ser avaliado, periodicamente, de forma rigorosa e isenta.10 - Os alunos devem realizar exames nacionais no final de cada ciclo nas disciplinas que estruturam cada curso/ciclo10 - A partir do 3º Ciclo haverá percursos curriculares alternativos, de cariz profissionalizante,11 - Acabará a ideia generalizada de que todos os alunos podem faltar sem que tal tenha qualquer consequência para a sua progressão, avaliação ou desempenho.12 - Defendemos uma política muito activa de prevenção e punição da violência exercida contra professores e demais comunidade educativa, a qual deverá ser punida em termos disciplinares mas também de acordo com a legislação civil e penal e demais legislação aplicável.12 - Os pais ou encarregados de educação deverão ser especialmente responsáveis pelo cumprimento dos deveres gerais do aluno.13 - Advogamos que cada família possa escolher, livremente, a escola a frequentar, de acordo com a avaliação global que faça desta, do seu projecto educativo, do corpo docente, ou, simplesmente, de outros factores para a sua preferência.14 - Defendemos o financiamento da Educação por aluno, transitando a sua verba relativa ao financiamento, para o estabelecimento da sua escolha.15 - Defendemos que cada escola deve ter um grau significativo de liberdade para escolher o seu projecto educativo, desde que definido no enquadramento normativo de componentes estruturantes aprovado pelo Ministério da Educação.16 - Defendemos o ensino à distância ou o home-schooling.17 - As escolas e os agrupamentos devem possuir personalidade jurídica e autonomia plena, com competência pedagógica, financeira e após o concurso de colocação nacional, de contratação de professores, afectos estes a uma área pedagógica e a uma circunscrição territorial.18 - As escolas devem ser lideradas por um Director de Escola e por um conjunto de órgãos com estrutura simplificada, aberto à sociedade, valorizando o papel dos pais e co-responsabilizando a comunidade, com competências bem definidas.19 - O Director da Escola deve ser um professor20 - A avaliação (das escolas) passará a ser elemento objectivo de ranking entre escolas, o que permitirá aos alunos e encarregados de educação uma responsável capacidade de escolha. Este ponto é determinante: só há escolha quando há informação.
Numa conferência de imprensa realizada hoje, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira respondeu às críticas de sábado de Paula Teixeira da Cruz (PSD) ao Governo, a quem acusou de mentir quanto à existência de um compromisso europeu sobre as novas medidas de austeridade.
Câmaras ‘rasgam’ acordos da Educação
Dizer basta ao excessivo simulacro, à excessiva hipocrisia organizada que arruína a coerência e a legitimidade da ação
"É difícil dizer quem nos faz mais mal: se os inimigos com as piores intenções ou os amigos com as melhores." Edward Bulwer-Lytton
Cerca de 70 alunos da Academia Contemporânea do Espectáculo (ACE), Porto, manifestaram-se hoje à porta da escola contra os atrasos “recorrentes” da entrega dos subsídios para formação, afirmando que há já quem equacione abandonar os estudosEstes são pagos para estudar e ainda ameaçam largar os estudos se não lhes pagarmos. Não querem mais nada, não?Assim, vamos longe
Reitor
Os dois conheceram-se na consulta. Começaram a namorar entre os tratamentos e foram viver juntos entre as operações. Mudaram de sexo e foram para tribunal para mudar de nome: ele para poder aceitá-lo como mulher, ela para poder aceitá-la como marido. "Podiam ter ficado como estavam, sentiam-se bem um com o outro. Mas não se sentiam bem com eles próprios."