1 - A educação faz parte do núcleo de funções essenciais que o Estado não pode deixar de assegurar.2 - A educação é um serviço público3 - A educação é, necessariamente, universal e obrigatória, excepto no Pré-escolar. (e no superior, diria eu)4 - A educação é um serviço público mas não tem de ser prestada,5 - O Estado deve assegurar a existência de uma rede de escolas de oferta pública
6 - Para ter uma melhor educação, não é absolutamente indispensável afectar mais recursos financeiros à educação. É preciso, isso sim, gerir melhor e mais eficazmente os recursos existentes, eliminando desperdícios e utilizando as capacidades instaladas, evitando duplicações.7 - Ao aluno compete estudar e ser assíduo.8 - O aluno deve respeitar a autoridade do professor9 - O aluno deve ser avaliado, periodicamente, de forma rigorosa e isenta.10 - Os alunos devem realizar exames nacionais no final de cada ciclo nas disciplinas que estruturam cada curso/ciclo10 - A partir do 3º Ciclo haverá percursos curriculares alternativos, de cariz profissionalizante,11 - Acabará a ideia generalizada de que todos os alunos podem faltar sem que tal tenha qualquer consequência para a sua progressão, avaliação ou desempenho.12 - Defendemos uma política muito activa de prevenção e punição da violência exercida contra professores e demais comunidade educativa, a qual deverá ser punida em termos disciplinares mas também de acordo com a legislação civil e penal e demais legislação aplicável.12 - Os pais ou encarregados de educação deverão ser especialmente responsáveis pelo cumprimento dos deveres gerais do aluno.13 - Advogamos que cada família possa escolher, livremente, a escola a frequentar, de acordo com a avaliação global que faça desta, do seu projecto educativo, do corpo docente, ou, simplesmente, de outros factores para a sua preferência.14 - Defendemos o financiamento da Educação por aluno, transitando a sua verba relativa ao financiamento, para o estabelecimento da sua escolha.15 - Defendemos que cada escola deve ter um grau significativo de liberdade para escolher o seu projecto educativo, desde que definido no enquadramento normativo de componentes estruturantes aprovado pelo Ministério da Educação.16 - Defendemos o ensino à distância ou o home-schooling.17 - As escolas e os agrupamentos devem possuir personalidade jurídica e autonomia plena, com competência pedagógica, financeira e após o concurso de colocação nacional, de contratação de professores, afectos estes a uma área pedagógica e a uma circunscrição territorial.18 - As escolas devem ser lideradas por um Director de Escola e por um conjunto de órgãos com estrutura simplificada, aberto à sociedade, valorizando o papel dos pais e co-responsabilizando a comunidade, com competências bem definidas.19 - O Director da Escola deve ser um professor20 - A avaliação (das escolas) passará a ser elemento objectivo de ranking entre escolas, o que permitirá aos alunos e encarregados de educação uma responsável capacidade de escolha. Este ponto é determinante: só há escolha quando há informação.
domingo, 20 de março de 2011
Ventos De Mudança - Pelo Menos, Vinte Boas Ideias Para a Educação e a Escola
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Competição entre as escolas? Muito mau! Já basta a competição que se instalou entre os professores... Ventos de direita, diria. Estamos feitos!
ResponderEliminarOlá Carol.
ResponderEliminarA competição sadia entre escolas é boa para as escolas e para a educação: gera melhorias, sabe.
Aliás, Carol, em bom rigor, as escolas hoje, em que, pelas suas palavras se presume não haver competição, competem e de que maneira. Conheço dois casos aqui perto de agrupamentos de escolas públicas que ligaram a familiares meus em Julho do ano passado, a perguntar porque é que os filhos ainda não se tinham matriculado no 5º ano.
Aqui há vários agrupamentos e olhe que competem e competem bem pelos alunos.~
Obrigado pelos seus comentários.
"A educação é, necessariamente, universal e obrigatória, excepto no Pré-escolar. (e no superior, diria eu)"
ResponderEliminarSou contra os 12 anos de escolas obrigatória. Até aos 14/15 aceito. Poucos países têm 12 anos como querem impingir por cá.
Também não me agrada a obrigatoriedade a partir do 16 anos.
ResponderEliminarA partir dos 16 anos feitos, prefiro a "possibilidade" à "obrigatoriedade".