quinta-feira, 17 de março de 2011

Cuidado! Nunca Assinem Esses Contratos! Desamarrem-se!


Reparem: os escolhidos ficam amarrados a um contrato de quatro anos para desempenharem uma função não paga e que, ainda por cima, os obriga a fazer ações de formação ao sábado, que ninguém sabe ao certo se e como vão ser custeadas, e a cereja em cima do bolo é a obrigatoriedade de os felizes contemplados verem o período em que podem requerer férias profundamente encurtado 


1 - Só por incompetência se pode ter montado uma coisa que obriga os professores a trabalhar 7 horas ao sábado, sem remuneração, para os ensinar a corrigir os mesmos exames que corrigem desde 2004, e sem saber se lhes pagam as deslocações. E mesmo que as venham a pagar, nunca será demais chamar a atenção dos professoes "implicados" para um facto incontornável: perguntem a que preço lhes pagam as deslocações. É que, surpresa, vão pagar-lhes as deslocações a 10 cêntimos o km. Ou a menos. E não lhes pagarão portagens nem almoço. Esperem para ver.


2 - Se os professores - que acreditam no Pai Natal, já se sabe, assinarem os contratos estarão feitos num oito durante 4 anos. Eu explico:
a) nunca mais vão poder recusar-se a fazer formação: ao sábado, em dias coincidentes com feriados locais ou nas férias.
b) nunca mais poderão reclamar dos subsídios para o transporte, mesmo que sejam a um cêntimo/km.
c) nunca mais terão voz activa na marcação das férias. Só as poderão marcar quando o JNE ou ou GAVE? não precisarem deles
d) não receberão um cêntimo por corrigirem as provas e ainda ouvirão o ME dizer que estão de acordo com isso pois assinaram um contrato de livre vontade
e) vão ter formação ao sábado, pelo menos duas vezes por ano


3 - Só por má fé e filha-da-****** se pode entregar um contrato formal a um professor ou a qualquer trabalhador, dando-lhes a entender que são obrigados a assiná-lo.
Tomem nota: NINGUÉM É OBRIGADO A ASSINAR CONTRATOS CONTRA A SUA VONTADE.

Adenda: ver contra-proposta sindical
 
Reitor


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