A EB23 Lima de Freitas aderiu ao projecto TurmaMais.
Isto significa que a direcção da escola e os professores envolvidos se comprometeram perante o ME a reduzir em, pelo menos, um terço o número de chumbos dos alunos do 7º ano.
Por incrível que possa parecer a alguns pedagogos descrentes, não é que o insucesso nesta escola diminuiu mesmo mais de um terço? Leiam o que diz a Adjunta Eduarda Fidalgo - e não subdirectora, como refere erradamente Patrícia de Jesus:
Isto significa que a direcção da escola e os professores envolvidos se comprometeram perante o ME a reduzir em, pelo menos, um terço o número de chumbos dos alunos do 7º ano.
Por incrível que possa parecer a alguns pedagogos descrentes, não é que o insucesso nesta escola diminuiu mesmo mais de um terço? Leiam o que diz a Adjunta Eduarda Fidalgo - e não subdirectora, como refere erradamente Patrícia de Jesus:
«os resultados "superaram as expectativas - ou seja, fizeram cair em mais de um terço as retenções no 7.º ano»
Aleluia! Aqui temos mais um PIN-E Projecto de Interesse Nacional-Educação que, tal como o Fénix, servirá de exemplo para o país.
Aguarda-se, agora, que a ministra da Educação anuncie a difusão destes projectos maravilhosos por todas as escolas do país. Afinal, todos os portugueses têm direito ao sucesso escolar. Mais ou menos como à habitação.
Depois de ler esta notícia no DN só não percebo uma coisinha que me parece simples mas me está a consumir a mioleira.
- Como é possível haver 7,7% de escolas (5 em 65) que não conseguiram atingir o objectivo de diminuir em 1/3 o insucesso escolar?
É preciso serem escolas muito fraquinhas (não, não são os alunos que são fraquinhos...) para não alcançarem os resultados estabelecidos para os projectos Turma Mais e Fénix.
É que, nunca o esqueçamos, são as próprias escolas envolvidas que:
- Contratualizam os objectivos;
- São responsáveis pelos resultados dos alunos uma vez que são elas
a) que avaliam os alunos
b) que decidem quais deles (alunos) é que têm ou não têm sucesso
Porque será então que não atingem as metas que estabeleceram?
Se são as próprias escolas envolvidas quem parte e reparte, porque será que nem sequer são capazes de ficar para si com a parte contratualizada?
É esta a dúvida que me apoquenta e me faz atrasar uma hora a ida à piscina para o mergulho matinal.
Reitor
Não tenho razões aobjectivas para não acreditar que isto dê alguns resultados. Mas... talvez não seja pior começarmos por uma interrogação. A coisa tem realmente mérito, ou trata-se apenas de mais uma fantasia, um sonho do sonhador director regional Verdasca?
ResponderEliminarNão deve ser de somenos importância o facto de a ideia ter partido dele. E se partiu dele, deve ser boa...
Não sei se houve limites para os contratos estabelecidos, ou se cada escola fez o contrato que lhe apeteceu.
ResponderEliminarmas...
Os contratos tinham algumas bizarrias, como ter de se contar com os resultados de alunos transferidos a meio do 2 período e carregadinhos de negativas.
Houve escolas que fizeram o contrato sendo-lhes prometido mais apoios. Acho que no início, este projecto era limitado a algumas escolas, mas o número de escolas abrangidas aumentou e os apoios prometidos foram por água abaixo.
No caso que conheço, os apoios incidiam sobre três disciplinas, os professores das outras disciplinas estavam perante uma turma com fraco aproveitamento e sem nenhum apoio suplementar.
Uma hipótese muuuuuuuito remota. Teriam algumas escolas forçado, digo, promovido, o sucesso escolar de uma forma mais directa?
Correcção: trata-se de uma Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos e não uma EB
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