domingo, 31 de janeiro de 2010

Ó Camarada Mário, Os Professores Sabem Ler.


De acordo com Mário Nogueira, o regime de gestão das escolas é o "aspecto mais negativo do modelo de avaliação", pelo que passará a ser uma das "prioridades de combate dos professores". Esclarece que a nova centralidade na escola assumida pelo Conselho Pedagógico "acaba por esbarrar num regime de gestão desgraçado", ou seja, que "tem um director que nomeia toda a gente e controla toda a escola".
O responsável sindical encara-a como uma "espécie de coutada de alguém, que dominando tudo e todos, acaba por poder perverter aspectos da avaliação".


Portantos, camarada Mário, se bem entendo, o aspecto mais negativo do modelo de avaliação que negociaste com a Sorrisos e que aceitaste como bom - e por isso o assinaste - é o regime de gestão das escolas: "tem um director que nomeia toda a gente e controla toda a escola" e que perverterá a avaliação, dizes tu.
Já se percebeu há muito que quando Deus Nosso Senhor fez a distribuição dos nossos pertences mais altos tu estavas a fazer uma sesta. Ou numa fila de pertences de valor mais baixo.
Como explicas que, tendo tu negociado e assinado um acordo que retirou o Director do processo de avaliação dos professores, ainda te dês ao luxo de afirmar que o Director é o aspecto mais negativo do modelo de avaliação?
Não consegues, pois não?
Eu ajudo: como fizeste um acordo que é uma m. para os professores, como se verá mais cedo que tarde, convém-te agora atirar-lhes com o papão do director para desviar-lhes a atenção.
Eu sei que só usarás o papão "directores" até a Isabel "Sorrisos" te apresentar o texto legal que incorporará o que tu acordaste (enquanto tiravas uma soneca).
No segundo seguinte, o papão passará a chamar-se Ministério da Educação. Vamos esperar mais um mesito.
Ah! antes que me esqueça, camarada.
Obviamente, quando os "colegas" começarem a avaliar "colegas" e a coisa der pró torto - como vai dar - e surgir nas escolas aquele ambiente de cortar à faca, idêntico ao que surgiu quando os colegas" titulares começaram a avaliar, aposto que a culpa não vai ser tua, nem dos sindicatos que assinaram o "acordo" de m.
Aposto dobrado contra singelo que a culpa vai ser também dos Directores que nomearam os coordenadores que, por sua vez, designaram um professor relator da pior espécie, "adesivado" dirás tu.
Reitor

6 comentários:

  1. Olá Reitor!
    Pois é...
    Acordo que nada traz de bom à educação, muito pelo contrário. Se alguma coisa aconteceu foi um clara regressão. Concordo que mais cedo que tarde isso se tornará (mais) visível.

    Quanto ao Mário Nogueira, sem comentários. Tanta coisa para tentar convencer os professores de que este foi um bom acordo e agora isto... Valha-nos Deus!

    Que tristeza este Portugal...

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  2. Reitor:

    Mais uma vez, parabéns pela análise lúcida na desmontagem deste acordo.

    As sandes que lá comeram só podiam ter alguma substância estranha...

    Para além de terem aceite todos os efeitos da farsa que foi o anterior ciclo de avaliação, premiando os excelentes e m.bons (os oportunistas, diria eu!) sobretudo no acesso ao último escalão, ainda assinaram a versão 3 do mesmo modelo.... continue a divulgar, ponto por ponto o que Mário Nogueira e os outros assinaram no dia 7....

    Mas o que me faz impressão é que quase ninguém quer falar no assunto...está tudo adormecido...validaram uma farsa que já acabou e planificaram outra e o povo "come e cala"

    Vergonha!

    Ana

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  3. Por acaso estiveram no plenário? Acho que não! Foi muito bom!
    E já agora, não sou camarada!

    Obrigada por tudo aquilo que foi possível acordar!

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  4. O Mário Nojeira pertence ao Comité Central do PCP e está tudo dito.
    Não é um acordo de m., quem nele acreditou e apostou teve o acordo que merece.

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  5. CONCERTEZA QUE O ANÓNIMO DAS 00:28 JÁ ESTAVA COMO TITULAR, AGORA EU ESTAVA NO 6º ESCALÃO DE PROFESSOR, NUNCA MAIS SAIRIA DAQUI.

    HÁ PESSOAS COM UM UMBIGO MUITOOOOOOOOOOOOO GRANDEEEEEEEEEEEEEEE

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  6. O Reitor anda muito nervoso.
    Contradiz-se, insulta, caricatura em vez de argumentar.
    Quando salta o verniz, fica à vista o material primário. Podre e cheio de caruncho.

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