Diz o Ramiro, com um cortês pedido de desculpa, que a ADD já fede. Também acho. Já cheira mal de tanto ir pra lá e vir pra cá.
E o pobo já começa a ver com maus olhos esta questão. Voltou o estilete "os professores não querem é ser avaliados"... E lá terá a sua razão de ser, o estilete, claro.
É verdade também que nenhuma avaliação do desempenho profissional serve para medir o mérito. Ou melhor, qualquer modelo de avaliação é sobretudo um mecanismo de gestão. De gestão de carreiras, de gestão de conflitos, de gestão de expectativas, de gestão de interesses (às vezes estranhos às profissões/instituições), de controle de progressão de carreiras e de salários. Qualquer outro objectivo implícito ou explícito é perfeitamente secundário e dispensável.
A crispação nas escolas teve a ver com a percepção de injustiças por parte dos professores.
E o pobo já começa a ver com maus olhos esta questão. Voltou o estilete "os professores não querem é ser avaliados"... E lá terá a sua razão de ser, o estilete, claro.
É verdade também que nenhuma avaliação do desempenho profissional serve para medir o mérito. Ou melhor, qualquer modelo de avaliação é sobretudo um mecanismo de gestão. De gestão de carreiras, de gestão de conflitos, de gestão de expectativas, de gestão de interesses (às vezes estranhos às profissões/instituições), de controle de progressão de carreiras e de salários. Qualquer outro objectivo implícito ou explícito é perfeitamente secundário e dispensável.
A crispação nas escolas teve a ver com a percepção de injustiças por parte dos professores.
Nos últimos meses, os fenómenos de crispação falados nos blogues aconteceram, por norma, nas escolas que avançaram com o processo e que até o levaram mais longe do que o próprio ME pretendia; nas escolas com pasto para medrarem os maus impulsos profissionais que levaram muitos professores a utilizar "esquemas", mais ou menos rebuscados, para atingir inconfessáveis objectivos. Enfim, misérias humanas.
A crispação não existe, neste momento, nas escolas porque a "coisa" está parada, simplesmente.
Aposto dobrado contra singelo que, mal surja no terreno algum modelo de avaliação que diferencie professores com base em apreciações subjectivas, estará entornada a sopa. E voltarão a conflitualidade e a crispação.
A crispação não existe, neste momento, nas escolas porque a "coisa" está parada, simplesmente.
Aposto dobrado contra singelo que, mal surja no terreno algum modelo de avaliação que diferencie professores com base em apreciações subjectivas, estará entornada a sopa. E voltarão a conflitualidade e a crispação.
Mas, aprofundando mais esta questão da ADD e da agenda política e mediática que a rodeia, lanço daqui um repto, sob a forma de duas questõezinhas:
- Porque razão a ADD não é conflituosa - antes pelo contrário, é aceite com normalidade - nas escolas privadas?
- Será que os problemas com a ADD - e os três anos de retrocesso na educação - têm alguma coisa a ver - de perto ou de longe - com o "paraíso da velha esquerda" de que nos falava o Henrique Raposo?
Reitor
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