segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Financiamento à preguiça. E à fruição de bens de luxo.

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, disse hoje, na Figueira da Foz, que o Rendimento Social de Inserção (RSI) é um "financiamento à preguiça" e fonte de crescentes abusos e fraudes

O RSI, tal como o seu antecessor Rendimento Mínimo, é o melhor exemplo de como uma boa ideia pode ser transformada numa péssima política quando os políticos são medíocres e as instituições públicas, em vez de perseguirem o bem comum respondem a interesses político-partidários.
O RSI é um benefício monetário atribuído pela sociedade, em milhares de casos, aos que não querem trabalhar, a assaltantes, a condenados e a traficantes e consumidores de droga. Não há rigor na avaliação de cada situação, não há nem nunca houve fiscalização à aplicação do RSI, não há nem nunca houve consequências para quem prevarica, não há, nunca houve nem haverá responsáveis pela entrega de dinheiro de todos nós aos "novos funcionários públicos". 350.000 em Fevereiro passado.
Mais grave: por causa das dezenas de milhar de vadios que recebem RSI, aqueles que verdadeiramente dele carecem ou não o recebem por ter vergonha de o pedir ou recebem uma miséria porque não dá para todos. Mais um exemplo típico do Estado português: financia a preguiça e a vadiagem e não acode aos portugueses que dele precisam. Um Estado paternalista e omnipresente em todos os assuntos e áreas da vida em sociedade de onde deveria estar afastado; e ausente na vigilância, na fiscalização, na aplicação da lei e no apoio os portugueses que dele precisam, onde deveria estar presente.
Esteve bem Portas ao denunciar a situação como, aliás, o tem feito desde há vários anos.
Num país civilizado, em que houvesse da parte da sociedade e do Estado uma atitude de solidariedade e de apoio àqueles que, pelas mais variadas circunstâncias, deles passaram a precisar, o RSI teria toda a razão de ser. Seria uma excelente medida de política social e humanitária.
Só que, num país assim, os políticos a contas com a justiça não andam à solta e podemos confiar na palavra dos responsáveis políticos.
Num país servido por políticos que soubessem o significado das palavras "decência" e "honra"; num país servido por instituições fortes e por uma justiça eficiente, aos beneficiários do RSI estava automaticamente vedado o acesso a bens de luxo: não podia haver semana de férias no Algarve ou noutro sítio in; "cortava-se" a ZON ou a MEO; adeus Internet, adeus telemóveis, adeus automóvel...
Vários países da Europa o fazem. Os beneficiários do RSI têm acesso a todos os bens de primeira necessidade, os seus filhos estudam sendo-lhes pago o transporte, propinas, materiais escolares, refeições, enfim tudo o que necessitam para poder estudar. Quanto a bens de luxo, nada.
Se se começasse por aqui os beneficiários do RSI passavam de 350.000 para 100.000, apenas num mês.
Reitor

3 comentários:

  1. Como é possível que a educação neste País avance, com esta dose cavalar de demagogia

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  2. Nos últimos anos, a Educação deste país tem avançado sem demagogias. Por isso é que, comparando Portugal com uma boa parte dos países europeus, em qualquer indicador educativo, ou comparando a performance educativa dos jovens portugueses com os seus homólogos europeus, em qualquer estudo internacional, Portugal fica sempre nas covas. Com resultados em alguns casos vergonhosos e piores até do que os verificados em países do 3º mundo, da Ásia e da América Latina. Mesmo relativizando as coisas, não ficamos bem na fotografia.

    Para sairmos deste atraso, talvez não fosse má ideia o Governo, invertendo a política que tem sido seguida, ser mais "demagógico" e começar por mandar trabalhar, "em doses cavalares", as dezenas de milhar de preguiçosos que vivem à custa do RSI e de toda a sorte de expedientes que lhes permitem "fazer uma vida" em tudo idêntica à daqueles que trabalham para lhes pagar a mama.
    Até a educação avançava pá…

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  3. Paulo Portas?
    Quem é?
    Tem alguma credibilidade?
    Serve de exemplo para alguém?

    PORRA!!!!!!

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