terça-feira, 25 de agosto de 2009

O "futuro" é a arma dos políticos medíocres

“Este resultado quer dizer que o país tem agora uma boa notícia ao nível da qualificação desta nova geração, para poder enfrentar, no futuro, os desafios e os problemas com mais segurança e confiança”, afirmou José Sócrates

E, quando o futuro chegar, os pobres portugueses vão perceber que o "sucesso escolar", nos cursos EFAs ou Novas Oportunidades lhes deixou apenas um diploma e muitas ilusões. O sucesso escolar não lhes facilita a progressão no emprego, nem lhe dá emprego. E o pior de tudo, aquilo que lhes vai doer mais fundo é que vão perceber, às suas próprias custas, que NÃO poderão mostrar os diplomas dos seus cursos a nenhum empresário, sob pena de serem gozados e o putativo emprego ir por água abaixo. Por causa das "excelentes qualificações" que ostentarão nos diplomas.
Nessa altura, os políticos que os intrujaram, descaradamente, diga-se, assobiarão para o ar numa prateleira dourada, tipo GALP ou PT.

Por isso é que acho que os mimos que Alberto João dirige ao ingº Sócrates, como por exemplo dizer que o Governo é um "bando" ou então que Sócrats é "mal-educado, mentiroso e doentio" são muito menos graves para a democracia e menos prejudiciais para a economia portuguesa que o engodo do "sucesso escolar", das "certificações" e da "qualificação" que o "artista" ingº vende aos papalvos.

Reitor

2 comentários:

  1. Infelizmente, convém dizer, os professores participaram alegremente neste embuste, nesta ficção dos EFAS e das Novas Oportunidades.

    Mais ainda, os Executivos da escolas e os directores fomentaram esta fraude, com a pressa de mostrarem serviço ao ME. Gente de todas as cores políticas.
    Quando algum professor, de forma séria, responsável, empenhada e honesta questiona o que se faz e propõe medidas adequadas para efectivamente ajudar os alunos que precisam (e querem!), eles rejeitam-nas, porque não se enquadram na vigarice institucionalizada.
    Acrescento, ainda, que esta política está a contribuir para reproduzir a desigualdade social e para manter no gueto os que de lá vêm, impedindo-os de sair.

    É pelo esforço individual e pelo trabalho que se consegue atingir as condições que permitem melhorar o futuro dos mais fracos socialmente.
    Muitos professores sabem isto por experiência própria! Ou são todos filhos de intelectuais e da grande burguesia (qual?).

    A máquina de propaganda do PS e do Governo não param, mas os socialistas sabem que ela se alicerça sobre a mentira e a vigarice. E sabem mais: que à custa de quererem manter o poder e os benefícios dele decorrentes, estão a comprometer o futuro de todos.
    Mas, os socialistas são, desde o 25 de Abril, uma maioria de arrivistas e de oportunistas da pior espécie.
    Digo mais. É deste Partido a gente mais incompetente, mais amoral, mais cínica, mais vigarista, com que tenho contactado.

    Por isso, considero um imperativo patriótico e nacional que os Portugueses não votem neles. Apesar da falta de alternativas, porque é perante as dificuldades que elas se criam.

    E, neste contexto, criado por eles, eles secam tudo à volta e matam a iniciativa dos outros, o contributo positivo dos outros.

    Porque todos não somos demais, para sair da vilania, em que este governo tem colocado o País.
    É preciso que as pessoas tenham oportunidade de apresentar outras soluções e de as confrontar com outras ainda, para que se tomem medidas adequadas. A democracia é isto. Não é matar a iniciativa dos cidadãos!

    Termino fazendo votos para que os professores denunciem e ponham termo à colaboração com estas vigarices socialistas, pelo trabalho sério, rigoroso, empenhado e honrado que costumava ser apanágio de educadores!

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  2. ... isso já para não mencionar que, nas ultimas semanas, tudo é pretexto e solução para combater a crise.

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