domingo, 2 de agosto de 2009

E depois admirem-se de haver cada vez mais procura das escolas privadas

Deixa-me ver se percebo bem:
Uma escola que detém a competência exclusiva para distribuir os alunos e fazer as turmas, tem a desfaçatez de cobrar aos alunos 5 € por um trabalho que depende dela própria?
Uma escola pública que erra na distribuição dos alunos pelas turmas cobra aos pais a correcção dos próprios erros que comete?
Uma escola pública?
Como farão nas escolas privadas?

Reitor

4 comentários:

  1. Mais vale assumir às claras uma comparticipação anual das famílias.

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  2. Ensino gratuito, bla, bla, bla...

    Os velhos sacos azuis são tão modernos!

    5 euros para mudar de turma, 10 ou 15 euros pelos impressos para a matrícula que de simplex nada tem...

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  3. Era ilegal, no acto da matrícula, cobrar qualquer importância qie revertesse para as escolas (para além das propinas do Secundário e seguro escolar).
    Passou a ser legal?

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  4. É mais grave, Helena. Muito mais grave. Veja bem: cobrar para fazer uma matrícula pode ser ilegal mas é um trabalho que tem de ser pago. E é um trabalho que depende, ou do impulso do cidadão ou da coação do Estado. No primeiro caso, deve ser o cidadão a pagar, no segundo caso deve pagar o Estado.
    Os pedidos de mudança de turma dependem, apenas, do impulso do cidadão. Em tese deveria ser o cidadão a pagar este serviço. Acontece, porém, que não é o cidadão que faz as turmas. E não sendo o cidadão que faz as turmas, tal significa que aqueles que as fazem podem ter interesse em ganhar 5 euros por cada aluno que venha a solicitar mudança de turma.
    já viu a mina?
    Um escola receber dinheiro pelos pedidos de mudança de turma é o mesmo que um juíz receber por cada recurso às suas sentenças.

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