Deixa-me ver se percebo bem:
Uma escola que detém a competência exclusiva para distribuir os alunos e fazer as turmas, tem a desfaçatez de cobrar aos alunos 5 € por um trabalho que depende dela própria?
Uma escola pública que erra na distribuição dos alunos pelas turmas cobra aos pais a correcção dos próprios erros que comete?
Uma escola pública?
Como farão nas escolas privadas?
Reitor
Mais vale assumir às claras uma comparticipação anual das famílias.
ResponderEliminarEnsino gratuito, bla, bla, bla...
ResponderEliminarOs velhos sacos azuis são tão modernos!
5 euros para mudar de turma, 10 ou 15 euros pelos impressos para a matrícula que de simplex nada tem...
Era ilegal, no acto da matrícula, cobrar qualquer importância qie revertesse para as escolas (para além das propinas do Secundário e seguro escolar).
ResponderEliminarPassou a ser legal?
É mais grave, Helena. Muito mais grave. Veja bem: cobrar para fazer uma matrícula pode ser ilegal mas é um trabalho que tem de ser pago. E é um trabalho que depende, ou do impulso do cidadão ou da coação do Estado. No primeiro caso, deve ser o cidadão a pagar, no segundo caso deve pagar o Estado.
ResponderEliminarOs pedidos de mudança de turma dependem, apenas, do impulso do cidadão. Em tese deveria ser o cidadão a pagar este serviço. Acontece, porém, que não é o cidadão que faz as turmas. E não sendo o cidadão que faz as turmas, tal significa que aqueles que as fazem podem ter interesse em ganhar 5 euros por cada aluno que venha a solicitar mudança de turma.
já viu a mina?
Um escola receber dinheiro pelos pedidos de mudança de turma é o mesmo que um juíz receber por cada recurso às suas sentenças.