Os que contratam dizem que as colocações retroagem a 1 de setembro
Os que pagam o ordenado dizem que não, que é à data de aceitação da colocação
Entendam-se....
Com gente no governo ou apoio parlamentar, acho que deve existir pela primeira vez em Portugal, como aconteceu agora com estes neo-liberais estatistas de 3ª ordem (só é aparentemente um paradoxo, como o comunismo capitalista chinês), um governo em que se aliem os partidos de centro-esquerda de forma que se respeite o programa do maior partido, mas sem que os mais pequenos tenham de ceder em tudo.
"O secretário de Estado da Administração Local ligou ao líder da bancada do PSD, e a mim, garantindo que, até dia 10 de Outubro, o impasse directivo no agrupamento de escolas fica resolvido. A solução passa por nomear para Comissão Administrativa Provisória (CAP) o vencedor dos três actos eleitorais realizados desde 2012, para terminar aquele impasse", explicou.
Quando o ministro disse isso no parlamento senti-me atingido como director - geral e deixei de ter condições para continuar a liderar uma equipa que durante seis anos deu o melhor e fez um esforço sobre-humano, para que os concursos de colocação acontecessem. Sem gozarem férias com as suas famílias, muitos a trabalhar mais de dez, quinze e quase 24 horas por dia.
O atraso no arranque do ano lectivo resulta de "uma visão do Governo que valoriza mais o sector privado", denuncia Mário Pereira. Um ano depois de se ter demitido do cargo de Director - Geral da Administração Escolar (DGAE) explica, pela primeira vez, o que o levou a sair do cargo , numa entrevista ao Capital Humano do ETV que é emitida hoje às 20h00
"Desde a I República que não aparecia um cacique da envergadura do dr. Costa na cena política portuguesa, pronto a meter o país no fundo por vaidade pessoal ou conveniências partidárias. Apareceu anteontem. Pobres de nós".
Quando se raspa um socialista acaba sempre por se encontrar um tiranete.
E Passos Coelho foi falando com uma certa serenidade e não permitiu que, da parte dele, a conversa degenerasse num chinfrim com o primeiro-ministro. Mas, dizem os peritos, perdeu. O público e os comentadores gostam de excitação e de alarido, como os pacóvios gostam de ver desastres.
Em prisão domiciliária, José Sócrates continua a levar uma vida repleta de luxos. Na fotografia, que mostra o ex-primeiro-ministro à mesa com um grupo de amigos após o frente a frente televisivo entre Pedro Passos Coelho e António Costa , pode ver-se Sócrates com uns ténis Prada no valor de 420 euros
“Os membros do júri não foram selecionados pelas instituições de ensino superior, mas sim pela entidade promotora do concurso que, tirando proveito das ligações destes dirigentes com o meio académico, assim acaba por reunir um júri plenamente constituído por titulares de cargos dirigentes de órgãos ou serviços do ministério”
Aylan, mesmo tendo tu nascido do lado errado do mundo, e teres morrido antes sequer de o perceber, quero agradecer-te. Não porque agora vamos encontrar já a solução que procuramos, e que deve envolver os dois lados do Mediterrâneo – mas apenas porque depois de todas as primeiras páginas, de todas as partilhas nas redes sociais, o egoísmo e o medo que alimentam os populismos europeus estão desde agora confrontados com a iniludível realidade. Ninguém pode agora dizer que desconhece.Este menino dorme num colo de areia
Aquelas mãos eram como as mãos do meu filho quando tinha apenas 3 anos. Aqueles pés, eram como os pés do meu filho com aquela idade. E eu, sempre que podia, mordiscava-os e beijava-os naquela terna ânsia que cada mãe tem de trincar cada filho com um amor incomensurável para o obrigar a crescer devagarinho.
"O meu ponto é simples. Não é bom haver muros. Mas há uma grande diferença entre erguer muros para impedir a entrada e erguer muros para proibir a saída"
"Mas, se a Europa e o Ocidente capitalistas fossem tão pérfidos e opressores, por que motivo é que os refugiados procurariam a Europa e o Ocidente? Por que razão não buscam a Rússia do sr. Putin, ou a Venezuela, ou a Argentina, ou, já agora, Cuba e o Irão? Ou talvez a China, onde o poder do dinheiro privado tem sido sabiamente controlado pelo “altruísmo” central do estado e do partido comunista? Ou, salvo as devidas proporções, a Grécia do Syriza (ou do que resta dele)?
A antiga Alemanha de Leste — então chamada República Democrática Alemã — também construiu um muro, o chamado Muro de Berlim. Mas o objectivo não era impedir que as pessoas entrassem na Alemanha de Leste. Na verdade, ninguém queria entrar. O objectivo era impedir que as pessoas pudessem sair.
Também Cuba, a “grande vítima do imperialismo americano”, teve um sério problema de migrações. Só que, tal como na Alemanha de Leste, os migrantes não queriam entrar. Eles simplesmente queriam fugir de uma ditadura comunista que condenara as pessoas à pobreza e à opressão. E fugiram: de barco, de jangada, ou a nado. Tal como fugiram os boat-people do Vietname comunista." João Carlos Espada. PÚBLICO, 31-08-2015