Quando o ministro disse isso no parlamento senti-me atingido como director - geral e deixei de ter condições para continuar a liderar uma equipa que durante seis anos deu o melhor e fez um esforço sobre-humano, para que os concursos de colocação acontecessem. Sem gozarem férias com as suas famílias, muitos a trabalhar mais de dez, quinze e quase 24 horas por dia.
Na verdade, a realidade dos factos mostra que era possível fazer um concurso de professores sem a trapalhada do ano passado.
Do esforço "sobre-humano" de Mário Pereira, saiu esguicho de que, ainda hoje, se nota indisfarçável solisco.
O atraso no arranque do ano lectivo resulta de "uma visão do Governo que valoriza mais o sector privado", denuncia Mário Pereira. Um ano depois de se ter demitido do cargo de Director - Geral da Administração Escolar (DGAE) explica, pela primeira vez, o que o levou a sair do cargo , numa entrevista ao Capital Humano do ETV que é emitida hoje às 20h00
Mas, como um azae nunca vem só...
Não foi este ano que houve atraso, senhor ex-diretor. Não há jornal ou TV que relate qualquer atraso na abertura das escolas ou na colocação de professores.
Se pensarmos bem, houve atrasos na colocação de professores nos anos em que este ex esteve a diretor-geral.
A dor de co tovelo não pode justificar tudo, Dr. Mário Pereira.
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