Porque não, ar lindo, fazer duas perguntas que qualquer pessoa, até o Marcelo, perceba?
As que deixou ao professor Marcelo são quasi-inintelegíveis.
Tente fazer perguntas que se percebam como, penso eu, faz nos testes que dá às crianças, no caso de ser professor em exercício, como penso que é.
Dou-lhe um exemplo de como deveria ter formulado as suas "perguntas", de forma a que as mesmas fossem entendíveis por qualquer cidadão.
1- É legal que face à legislação ainda em vigor quem tenha garantida a 1ª prioridade nos próximos dois anos porque trabalhou num dos dois últimos anos no ensino público e face a mudança das regras nos concursos possa perder a 1ª prioridade por agora ser necessário ter 365 dias nos últimos 6 anos e não ter atingido este número de dias na legislação ainda em vigor?
Deveria ter perguntado assim: É possível um Estado de Direito lançar um concurso público no qual se dá preferência aos candidatos que, no passado trabalharam para esse mesmo Estado?
2 - O regulamento dos concursos acordado esta semana permite que, no concurso externo de professores (para colocação nos quadros das escolas públicas), assim como no concurso de contratação inicial, sejam igualmente ordenados na 1ª prioridade os candidatos oriundos dos estabelecimentos particulares com contrato de associação e os que têm desempenhado funções nas escolas públicas.
Considera razoável que o reajustamento do número de professores dos estabelecimentos particulares com contrato de associação, provocado pela Revisão Curricular, seja feito à custa dos professores do ensino público, aumentando ainda mais o número dos que serão empurrados para o desemprego e que até aqui serviram a causa pública?Traduzindo e reformulando: Blá blá, blá, Qual é a marca de nascença dos professores do ensino público que lhes dá prioridade sobre os restantes num concurso público?
Professor Ar Lindo, raio de nome que se confunde com Ar Líquido, responda-me a esta pergunta se for capaz:
Porque é que lhe pagamos o ordenado a si e a mais 749.000 funcionários do Estado e não aos restantes 1.3 milhões de portugueses que estão no ativo, contas redondas?
Sempre ao dispor.
Reitor
Então, qual a culpa a atribuir ao Arlindo pelo facto de existir uma entidade (patrão) chamada estado, que não prescindiu dos préstimos do referido professor!?
ResponderEliminarO Arlindo não tem culpa de nada.
ResponderEliminarApenas fez duas questões de difícl descernimento mas que, mesmo assim, revelam aquilo que se pode designar, em alvinês, por "paradigma" do funcionário público: tem mais direitos que os portugueses "normais"
O Marcelo não ter percebido a questão 1 e passar ao lado dela até compreendo. Agora o Reitor interpretar essa mesma questão (sendo professor, penso eu) de uma forma enviesada é que acho estranho. A questão 1 é pura e simples de direito e tem a ver com um direito que foi adquirido com uma legislação ainda em vigor e que constitui uma despromoção com uma nova legislação que entrará em vigor o que por si só a poderá tornar inconstitcional.
ResponderEliminarNão farei questão de responder a questão 2 já que a mesma partiu do Nuno Domingues do blog educar a educação, mas que no fundo a compreendo, mesmo que tenha uma opinião um pouco diversa.