Ele não percebe que não podemos tratar como se fossem de segunda categoria os irmãos portugueses que trabalham para patrão diferente do dele.
Que não há qualquer justificação plausível para tratar os docentes do privado como se eles tivessem lepra.
Que a equidade de que ele fala é uma vã palavra porque, ele próprio, defende a segregação de pessoas com base no estatuto do patrão atual.
Que é escandaloso pretender que num concurso nacional de professores se segreguem pessoas em função, não das habilitações literárias ou experiência profissional, mas apenas em função do vínculo patronal.
Uma vergonha.
Reitor
Caro Reitor
ResponderEliminarA questão aparentemenet seria simples. Mas, nunca fica mal, contextualizar as assuntos numa perspectiva de justiça.
Cito, a propósito, uma tirada do Aventar "http://aventar.eu/2012/02/23/concurso-de-professores-e-as-prioridades-publico-e-privado/" que me parece ter alguma relevância para o caso:
"A questão das prioridades do concurso externo, e, consequentemente, do concurso para contratação, é também gravíssima, concordando eu que o problema não está tanto na questão dos 4 anos, mas muito mais com a igualdade de tratamento de situações muitíssimo diferentes, ou seja, a colocação nesta 1.ª prioridade dos docentes dos estabelecimentos com contrato de associação. Na prática, esta aparente igualdade beneficia claramente os docentes dos colégios, pois estes muito mais frequentemente têm horários anuais e completos por anos sucessivos. E sem concursos, como se sabe… Ou seja, podem muitos destes passar à frente dos candidatos que sempre têm trabalhado no ensino público por terem mais tempo de serviço, mas também podem até ter muito menos tempo total e muito menor graduação, e, ainda assim, passarem à frente de quase toda a gente do público!…
Ainda assim, também é discutível passar-se de uma exigência que podia ser de apenas um dia de trabalho num estabelecimento público no espaço de 2 anos, para 4 anos completos nos últimos 6. E atenção que os candidatos podem ter 1460 dias ou mais nos últimos 6 anos, mas não cumprirem a condição de ter 4 contratos em horário anual e completo…
"
Anti-democrático, Sr. Reitor, é alterar regras a esmo e a pedido, minando a necessária confiança na administração pública;
ResponderEliminarAnti-democrático, Sr. Reitor, é aceitar bovinamente que apenas os professores que leccionam em escolas com CA prestam serviço público;
Anti-democrático, Sr. Reitor, é incumprir o Código de Trabalho mantendo professores há 12, 14, 15 anos consecutivos colocados no dia 1 de Setembro em horário completo, mas contratados;
Anti-democrático Sr. Reitor, é, ao contrário do que pensa, exigir igualdade para o que é substantivamente diferente;
Anti-democrático, Sr. Reitor, é suportar os instalados com o dinheiro dos precários, quando se assume não despedir quem de todo não faz falta.
Percebe agora que a democracia também não mora em si?
Ah! para que se evitem equívocos, sou de direita, liberal, e não faço parte da claque de SC.
O almoço fez-lhe mal, caro tt.
ResponderEliminarFicou tão tolo que nem falou do que diz o poste e que resumo desta forma para ver se percebe: não é democrático, antes pelo contrário, defender que num concurso de professores possam interferir critérios que não os da experiência profissional e o das habilitações. A não ser para desempatar, qualquer outro citério é um arranjinho.
Acredito que seja de direita, liberal e não faça parte da claque do sc. É pena.
Esqueceu-se foi de dizer que é funcionário público...
Espero que o lanche o ponha mais bem disposto.
Contenha-se, Sr. Reitor.
ResponderEliminarNão deixa de ser curioso não ter rebatido nenhum dos argumentos com os quais o contesto e enveredar pelo recurso à intuição virtual sobre a minha pessoa como forma de ataque.
Lamento informá-lo, mas engana-se redondamente em tudo, Sr. Reitor.
Rebata lá os argumentos, se for capaz, e deixe a arte da adivinhação para outras reitorias.
Você insiste e não quero cometer a indelizadeza de o defraudar.
ResponderEliminarNão comento o comentário que v. faz a este poste pq eu falei de alhos e V. de bogalhos, simplesmente.
Para que vá jantar em paz, digo-lhe o seguinte:
A administração pública descredibiliza-se sempre que altera regras a pedido.
Nas escolas com Contrato de Associação (e em qualquer outra) preta-se um serviço público de educação.
As leis são para cumprir e ao Estado incumbe fazê-las cumprir.
Os Homens devem ser tratados de igual modo entre si e de modo diferente dos cães, os quais devem ser bem tratados.
Precisamos de uma revolução para excluir os instalados de hoje e colocar à mesa do orçamento do Estado os instalados de amanhã.
Espero que seja suficiente para irmos jantar e darmos por finda a troca dse mimos.
Como decorre do seu último comentário, o Sr. Reitor é um convicto socialista.
ResponderEliminarSó que ainda ainda não sabe.
Tenha uma boa noite.