Será que o tipo e a forma de gestão das escolas interferem nas escolhas dos portugueses?
Será que, também por causa da forma como são dirigidas, os portugueses preferem as privadas às públicas?
A direcção das escolas privadas é de melhor qualidade que a das escolas públicas.
Não que as escolas públicas não tenham, em muitos e assinaláveis casos, direcções competentes e até profissionalizadas. Mas, de uma forma geral, os directores das escolas privadas são de melhor qualidade que os das públicas.
Começa logo por aqui: os directores das escolas privadas têm algo que, em bom rigor, nenhum director das escolas públicas tem: têm de prestar contas a toda a hora aos proprietários/accionistas.
O grande handicap dos gestores/directores das escolas públicas foi e ainda é este: não têm preocupações com as facturas, nem seguem a máxima "o cliente tem sempre razão", o grande "Estado" responsabiliza-se por eles e encobre-lhes todas as asneiras.
O grande handicap dos gestores/directores das escolas públicas foi e ainda é este: não têm preocupações com as facturas, nem seguem a máxima "o cliente tem sempre razão", o grande "Estado" responsabiliza-se por eles e encobre-lhes todas as asneiras.
Os dirigentes das escolas públicas não estão habituados a prestar contas e, quando alguém lhes aponta falhas na gestão, negligência grosseira, e/ou desperdício económico/financeiro, caem sempre em dois excessos para se furtarem às responsabilidades:
Um dos excessos é a valorização da dimensão pedagógica sobre a administrativa. E à conta desta grandessíssima peta surgem as mais mirabolantes justificações pedagógicas para a asneira, a irresponsabilidade e o excesso. A título de exemplo: passeios escolares travestidos de visitas de estudo; desperdícios sem fim nos consumos - de energia, de materiais e de tempo; horas extraordinárias a eito, enfim, as escolas públicas não sabem a quantas andam pela simples razão de que quem paga é o Estado.
O outro excesso em que caem os directores das escolas públicas para fugirem às responsabilidades, é o excesso de intrujice: nunca falam numa linguagem clara e perceptível a todos. Enganam as DREs, as auditorias externas, o ME, os cidadãos, enfim, não há inquérito cujas respostas sejam verdadeiras; escondem a indisciplina e a violência; os horários têm duas versões oficiais: uma versão para alunos e professores e outra para mostrar às autoridades educativas; as aulas de substituição estão na lei e nos papéis mas não se realizam; os vigilantes não estão nos locais durante as horas de trabalho...
Um dos excessos é a valorização da dimensão pedagógica sobre a administrativa. E à conta desta grandessíssima peta surgem as mais mirabolantes justificações pedagógicas para a asneira, a irresponsabilidade e o excesso. A título de exemplo: passeios escolares travestidos de visitas de estudo; desperdícios sem fim nos consumos - de energia, de materiais e de tempo; horas extraordinárias a eito, enfim, as escolas públicas não sabem a quantas andam pela simples razão de que quem paga é o Estado.
O outro excesso em que caem os directores das escolas públicas para fugirem às responsabilidades, é o excesso de intrujice: nunca falam numa linguagem clara e perceptível a todos. Enganam as DREs, as auditorias externas, o ME, os cidadãos, enfim, não há inquérito cujas respostas sejam verdadeiras; escondem a indisciplina e a violência; os horários têm duas versões oficiais: uma versão para alunos e professores e outra para mostrar às autoridades educativas; as aulas de substituição estão na lei e nos papéis mas não se realizam; os vigilantes não estão nos locais durante as horas de trabalho...
A imagem da realidade é muito diferente da própria realidade.
Reitor
As aulas de substituição fazem lembrar de o Engenheiro, o MST e MLR, assim como de outros fantasmas. Temos de ir em frente e ultrapassar os velhos do Restelo.
ResponderEliminarJSerra
Sem dúvida nenhuma. Enquanto financeiramente puder os meus filhos estão na escola privada.
ResponderEliminarE as diferenças são tão grandes, mesmo com os mesmos professores, que não sei já o que pensar...
Alberto Correia
cala-te de vez reitor não sabes o k dizes......
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