sábado, 10 de abril de 2010

As Escolas Privadas São Melhores Que As Públicas IV

Por que é que os portugueses preferem as escolas privadas?
Será que o tipo e a forma de gestão das escolas interferem nas escolhas dos portugueses?
Será que, também por causa da forma como são dirigidas, os portugueses preferem as privadas às públicas?

A direcção das escolas privadas é de melhor qualidade que a das escolas públicas.
Não que as escolas públicas não tenham, em muitos e assinaláveis casos, direcções competentes e até profissionalizadas. Mas, de uma forma geral, os directores das escolas privadas são de melhor qualidade que os das públicas.
Começa logo por aqui: os directores das escolas privadas têm algo que, em bom rigor, nenhum director das escolas públicas tem: têm de prestar contas a toda a hora aos proprietários/accionistas.
O grande handicap dos gestores/directores das escolas públicas foi e ainda é este: não têm preocupações com as facturas, nem seguem a máxima "o cliente tem sempre razão", o grande "Estado" responsabiliza-se por eles e encobre-lhes todas as asneiras.
Os dirigentes das escolas públicas não estão habituados a prestar contas e, quando alguém lhes aponta falhas na gestão, negligência grosseira, e/ou desperdício económico/financeiro, caem sempre em dois excessos para se furtarem às responsabilidades:
Um dos excessos é a valorização da dimensão pedagógica sobre a administrativa. E à conta desta grandessíssima peta surgem as mais mirabolantes justificações pedagógicas para a asneira, a irresponsabilidade e o excesso. A título de exemplo: passeios escolares travestidos de visitas de estudo; desperdícios sem fim nos consumos - de energia, de materiais e de tempo; horas extraordinárias a eito, enfim, as escolas públicas não sabem a quantas andam pela simples razão de que quem paga é o Estado.
O outro excesso em que caem os directores das escolas públicas para fugirem às responsabilidades, é o excesso de intrujice: nunca falam numa linguagem clara e perceptível a todos. Enganam as DREs, as auditorias externas, o ME, os cidadãos, enfim, não há inquérito cujas respostas sejam verdadeiras; escondem a indisciplina e a violência; os horários têm duas versões oficiais: uma versão para alunos e professores e outra para mostrar às autoridades educativas; as aulas de substituição estão na lei e nos papéis mas não se realizam; os vigilantes não estão nos locais durante as horas de trabalho...
A imagem da realidade é muito diferente da própria realidade.
Reitor

3 comentários:

  1. As aulas de substituição fazem lembrar de o Engenheiro, o MST e MLR, assim como de outros fantasmas. Temos de ir em frente e ultrapassar os velhos do Restelo.
    JSerra

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  2. Sem dúvida nenhuma. Enquanto financeiramente puder os meus filhos estão na escola privada.
    E as diferenças são tão grandes, mesmo com os mesmos professores, que não sei já o que pensar...
    Alberto Correia

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  3. cala-te de vez reitor não sabes o k dizes......

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