sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Chega-te Para Lá
Estado incapaz de cobrar multas de trânsito que valem 28 milhões de euros
"...com o cuidado a que, segundo as circunstâncias, estava obrigado e de que era capaz...".
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Revolta-te, Douro, revolta-te! Ou continua a chorar!
Trancrevo duas passagens notáveis:
"Não são aceitáveis mais mortos e feridos graves na linha do Tua, ou em outras linhas do Douro, onde se circula a velocidades de 20 ou 30 quilómetros hora"
"Não é mais uma acidente. É mais um crime. Estas mortes são resultado da incúria, do desleixo, da irresponsabilidade política, dos jogos de interesses, inaceitáveis quando estão em causa o serviço público, o património, a imagem da região e, sobretudo, a segurança das vidas humanas"
Vimos no passado domingo, na TV, um grupo de jovens durienses a recolher parafusos, alguns soltos, na linha do Tua, desapertando-os à mão. Ofereceram-nos ao chefe da estação para entregar ao presidente da CP.
Há imagens que valem por mil palavras...
Já foi entregue pelos técnicos ao Ministro Mário Lino o relatório preliminar das causas dos "acidente". As conclusões afastam "a existência de qualquer problema com a automotora e com a linha", como seria de esperar num país que aceita, sem respingar, ser governado por políticos que que os inundam de mentiras. Mentiras sobre os seus negócios privados, mentiras sobre os negócios públicos.
O exemplo dos políticos há-de servir aos técnicos por eles nomeados ou que deles dependem.
Há imagens que valem mais de mil palavras...
Não chores Douro. Revolta-te.
Reitor
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Não sei se te ouvem, mas continua a gritar
"Se queremos um Portugal vencedor, alinhado pelos primeiros, é virtuoso colocar o país sob desafio, sob pressão, sempre"
domingo, 24 de agosto de 2008
A liberdade de escolha e a autonomia NÃO passam por aqui
Acontece que outros ligaram… E, pelo que leio hoje no Umbigo, até ligaram em demasia.
Paulo Guinote (PG) deu-lhe a importância que não tinha, amplificou-lhe os particulares efeitos e as ténues consequências na defesa, obvia, da sua indefensável tese: a possibilidade de os pais escolherem as escolas dos filhos é prejudicial à educação dos portugueses e do sistema educativo pois gerará a ampliará “fenómenos de elitização/guetização entre estabelecimentos de ensino e das turmas no seio dos próprios estabelecimentos de ensino” e não melhorará o “desempenho ou a harmonia do sistema”.
No melhor pano cai a nódoa. E ao Paulo só faltou explicar como é que uma asneira da inefável Margarida Moreira, acolitada pelo esconso conselho executivo de uma única escola do país, pode vir a ter consequências tão trágicas para a educação dos portugueses.
Diz o Paulo que quando se advoga uma postura de «liberdade de escolha» por parte de escola e famílias, e uma maior autonomia na gestão dos estabelecimentos de ensino, o resultado - em especial quando validado pelas DRE -acaba por ser este.
Este qual? Em que parte da notícia vê você, Paulo, liberdade de escolha dos pais? Eu só vejo tentativas de limitar a liberdade dos pais. Só consigo ver acções que mostram como o Estado – através das suas repartições políticas – DREN e administrativas – Escolas – tem tendência a controlar, a condicionar e, no fundo, a enganar os pais e os portugueses. Não no interesse da educação dos seus filhos, não no interesse da educação daqueles portugueses, mas sim no interesse de insignificantes políticos e no interesse de breves objectivos de agentes pouco escrupulosos.
Em que parte da notícia vê o Paulo “competição” ou “concorrência” entre estabelecimentos de ensino? Será que há concorrência quando se telefona em surdina para alguns pais convidando-os para matricular os filhos numa escola? Será que há competição quando todas as escolas envolvidas não conhecem as “regras do jogo”? Quando se pretende jogar um “jogo” diferente daquele que está previsto na Carta Educativa?
Só se for competição viciada e concorrência desleal .
Penso que apenas se deve falar em competição e concorrência entre escolas quando as regras forem claras para todas e os critérios de acesso a cada escola puderem ser escrutinados e contestados também por todos.
Não tenha dúvidas de que a competição e a concorrência entre estabelecimentos de ensino e, a todos os níveis, no interior do próprio estabelecimento, serão benéficas e melhorarão a qualidade geral do ensino.
E, ao contrário do que sugere PG, mesmo que melhorasse apenas a qualidade de algumas, isso também seria benéfico para o desempenho e a harmonia do sistema educativo, no seu conjunto.
Porque tem medo que os pais escolham as escolas dos filhos? Você não escolheu a escola dos seus filhos? E não escolhe os seus médicos? E a sua seguradora? E o seu Banco?
Contrariar a possibilidade de os portugueses escolherem os serviços públicos que mais lhes interessam é negar um direito de cidadania apenas a alguns - os portugueses mais fracos e de menor condição social e económica - e proteger uma boa parte que, através do conhecimento, da cunha, do dinheiro e de outros expedientes, faz todos os dias aquilo que todos os portugueses deviam poder fazer e não podem: escolher, tomar decisões, acertar, errar, crescer...
Reitor
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Agarrem-me senão vou-me embora...
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Há Fraudes e Fraudes
Três alunos do MIT, uma das melhores escolas de tecnologia do mundo, conseguiram enganar o sistema de transportes de Boston e agora podem falar livremente sobre essa falha de segurança, graças a uma decisão judicial de terça-feira, vista como uma vitória para a liberdade acadêmica.
Esta, por sinal, teve a compreeensão dos juízes
Reitor
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Afinal Deus Não Dorme
Reitor6. Na verdade, é no mínimo singular que um cônjuge que viole sistematicamente os deveres conjugais previstos na lei possa de forma unilateral e sem mais obter o divórcio e, sobretudo, possa retirar daí vantagens ... Cavaco dixit
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Plano Tecnológico da Educação 3
Listas de espera na rede pública continuam a existir e em 2006 havia 72 mil crianças que não estavam nem no público nem no privado
Reitor
Uma Excelente Notícia Neste Morno Verão
"As mulheres sentem-se, em geral, fisicamente mais atractivas, o que tem mais a ver
com o contexto do que com questões hormonais. Muitas planeiam as férias já com a expectativa de ter uma aventura e saem em excursões deliberadamente sozinhas ou com pequenos grupos de amigas, levando já a contracepção planeada".
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Um Texto de Antologia
Delicie-se com o resto do excelente texto de Mário Crespo aquiSe juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada
Reitor
domingo, 17 de agosto de 2008
Ok. Estas desculpado. Venham as dos outros
Grande atleta e grande homem.Francis Obikwelu anunciou hoje o fim imediato da carreira no atletismo e pediu desculpa aos portugueses por não ir à final dos 100 metros, com o argumento de que era pago por eles para estar nos Jogos Olímpicos.
Com este pedido de desculpas, já só faltam... deixa ver... aí uns 74 dos 77 colegas que acompanharam Obikwelu, mais aí uns outros 50 dos"dirigentes" que acomopanharam a missão à China, alguns deles na dupla condição de treinador; mais umas centenas de jornalistas que trataram de enganar a população criando-lhe falsas espectativas; mais Laurentino Dias; mais uns quantos portugueses que, embora ganhem ordenados europeus, continuam a tratar-nos como se vivessemos em terra de cegos...
Reitor
sábado, 16 de agosto de 2008
Todos somos iguais mas uns são mais iguais que outros...
Nada mal para funcionário público ...
Pena é que nem todos possam acumular: nem funções nem, muito menos, vencimentos e pensões.
Só uns poucos afortunados é que se podem dar a estes luxos...
E fico-me por aqui para que não se diga que estou com inveja.
Reitor
terça-feira, 12 de agosto de 2008
É para isto que lhes pagamos...
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Os Portugueses Não São Asnos Senhores
Neste excelente artigo de opinião, Rui Moreira (RM) acerta na mouche. De facto e como já aqui disse, este prémio, em nome dos melhores alunos da escola, não distingue o mérito, nem distingue a qualidade do ensino/educação nem melhora a (in)disciplina escolar. É a acção mais fácil, mais superficial, mais descontextualizada e MAIS BARATA que um governo pode levar a cabo para deixar a Educação na mesma. Como bem acerta RM, se fosse um governo de direita a propor semelhante asneira seria apodado de demagógico. Acrescento: seria acusado de implementar uma política retrograda e insensível à pobreza e aos mais desfavorecidos, mercantilista, um retrocesso pedagógico, enfim, enfim."A ideia do dinheiro como isco é como a da cenoura que se pendura à frente do burro. Um truque de quem, com a consciência pesada de pouco fazer pelos piores, e por nada mais ter feito pelos melhores, os trata como se fossem asnos", Rui Moreira no "PÚBLICO" de hoje, via netpress.
E gostei do exemplo do político (Valentim Loureiro) que ofereceu electrodomésticos na campanha eleitoral que o levou a ganhar as eleições (Câmara de Gondomar). Na altura, a esquerda bem-pensante achou essa atitude escandalosa. Disse que era uma inadmissível "compra" dos eleitores. Agora não se ouve ninguém dizer que o Governo se preprara para "comprar" os alunos.
Acontece, porém, que o dito político se comprou alguns eleitores com os electrodomésticos fê-lo com o dinheiro dele (ainda não era Presidente da Câmara) e os actuais querem fazê-lo com o dinheiro de todos nós. Essa é que é a diferença.
Reitor
sábado, 9 de agosto de 2008
Até ao dia 24 encontram-me aqui...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Avaliação de Desempenho dos Professores - Contributos
Penso que é este o caminho que deve ser trilhado e que o ME não soube fazer: debater, encontrar pontos de consenso, assentar ideias e avançar gradualmente. Avançar gradualmente é a melhor forma para se alcançar o objectivo de avaliar o desempenho dos professores.
1 – Independentemente do caldo político/funcional em que se desenvolve a acção educativa, não será possível implementar um modelo de avaliação do desempenho dos professores “a sério” se se negar ao principal responsável pela escola (diria até, único responsável) – Director - a função de avaliar o desempenho de todo o pessoal, docente e não docente, do estabelecimento de ensino. Por conseguinte, é errado (e burocrático) dar preponderância na avaliação do desempenho dos professores à Inspecção, ao ME, ao Conselho Pedagógico e a quaisquer outros indivíduos ou instituições. Podem um papel específico na matéria, um papel de consulta, de aconselhamento e até de co-decisão. No entanto, deveria ficar claro, desde já, que a última palavra institucional em termos de avaliação de desempenho dos professores (salvo se houver recurso) caberá ao director.
2 – Considero que a “justiça/injustiça” na avaliação do desempenho dos professores é uma variável independente do processo e que pode ser alegada em qualquer circunstância pelo avaliado, pelo que a considero uma questão irrelevante na avaliação (irrelevante na avaliação mas, note-se, potencialmente relevante em sede de recurso a essa avaliação).
3 – Concordo que haverá, no futuro, uma maior politização da gestão escolar; concordo que vivemos num país demasiado partidarizado, demasiado corrupto e quase democrático. Mas, caro Ramiro, não será por colocar mais pessoas a avaliar: inspectores, especialistas, personalidades e painéis, que sararemos as feridas do sistema. Nem me parece que possa haver uma relação de proporcionalidade directa entre o número de avaliadores ou intervenientes na avaliação e a justeza dessa mesma avaliação.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Propaganda Perigosa Paga Pelos Contribuintes
Sugestões para a construção de uma proposta de avaliação de desempenho justa e equilibrada
Pergunta Ramiro Marques:
Não tenho dúvidas nenhumas que os professores, cada professor, só podem ser avaliados pelos responsáveis pelas escolas onde trabalham: pelos Directores. Pode haver outros intervenientes na avaliação do desempenho dos professores - deve haver - mas será sempre em última instância o Director que deve avaliar os professores.
Não há dúvida que sendo o coordenador de departamento um professor titular com responsabilidades organizacionais superiores à dos professores do respectivo departamento, também ele há-se interferir de alguma forma na avaliação dos professores.
A questão que deve ser colocada é a seguinte: Em que medida e de que forma é que o coordenador avalia os professores que coordena?
MEDIDA: Na avaliação de cada docente, o peso da avaliação efectuada pelo coordenador deveria ser, obrigatoriamente, inferior ao peso da avaliação efectuada pelo Director. Na minha opinião, não menos que 30% e não mais que 40% do peso da avaliação deste último.
FORMA: O coordenador avalia o professor na parte que lhe compete coordenar e para a qual detém experiência e/ou qualificações superiores. Note-se que a “articulação e gestão” curriculares – funções dos departamentos – ocorrem, sobretudo, antes das aulas e não durante as aulas. Durante as aulas executa-se o currículo de acordo com uma planificação previamente estabelecida.
Daqui resulta que a assistência às aulas não carece de ser feita pelo coordenador, nem revelará se o currículo está a ser devidamente articulado ou gerido por cada docente – tarefas que incumbem ao departamento e não a cada professor.
Resulta também daqui que uma aula, seja ela qual for, pode ser assistida e avaliada pelo coordenador, pelo inspector, pelo director e, pasme-se, até pelos alunos…
Se não quisermos desviar a atenção daquilo que verdadeiramente importa, teremos de admitir que a assistência às aulas só interessa por duas razões: para se saber se o docente cumpre a planificação e para se saber se o docente sabe ensinar ou não. Esta última é a questão que, por assim dizer, incomoda os professores. Pode haver alguns (poucos certamente) que tenham má nota neste segundo quesito.
Calma. Calma. Não disparem já.
Vamos ver.
1 – A assistência às aulas só tem sentido em duas situações raras: a) para se avaliar se um professor excede a mediania. Ou seja, para sustentar classificações superiores a Bom e: b) para fundamentar classificações inferiores a Bom.
2 – Daqui resulta que a assistência a aulas não deveria ser um item ordinário de avaliação, mas sim pontual e extraordinário, requerida pelo docente que pretende obter classificação superior a Bom ou ordenada pelo Director, no caso de se antecipar classificação inferior ou superior a BOM.
3 – Por conseguinte e do meu ponto de vista, a assistência às aulas, quando necessária, deveria ser da responsabilidade conjunta do Director, do Coordenador e de um outro especialista na área do docente.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Plano Tecnológico da Educação - 2
2 - Uma centena de alunos de uma escola do primeiro ciclo, em Viseu, está a ter aulas ao frio porque a escola foi remodelada antes do ano lectivo mas não instalaram aquecimento.
Reitor3 - 20 escolas, 40 salas: alunos tremem de frio e respiram mal
Muitas escolas portuguesas são frias, húmidas e apresentam ar interior de má qualidade. Os edifícios estão degradados e não têm ventilação adequada. Estas são as
principais conclusões de dois estudos em 40 salas de 20 escolas, realizados em Fevereiro e agora publicados nas revistas PRO TESTE e TESTE SAÚDE
domingo, 3 de agosto de 2008
Plano Tecnológico da Educação - 1
Blogue da AE da Escola Sec. de Felgueiras (sim, sim dessa Felgueiras...), Nov. 2006
No Diário de Notícias de 24-01-2007Onde estão as luvas e o chapéu que as funcionárias do Bar têm que usar?Onde está o sabonete e o papel higiénico nas casas de banho?Tudo isto nos foi prometido, mas até agora continua a faltar higiene no Bar e nas casas de banho. As funcionárias do Bar têm que usar luvas para servir os alunos e deixar de uma vez por todas aquele pequeno hábito de pegar no guardanapo depois de levar o dedo a boca de modo a que fique molhado, como se fosse virar a página de um jornal! É inadmissível, que falte papel higiénico e sabonete nas casas de banho, pois são dois bens necessários á higiene pessoal dos alunos.
"O Mirante", Edição de 22-11-2007Escola pede papel higiénico e guardanapos a alunos Por causa da "escassez dos recursos", os pais foram convidados a colaborar com o estabelecimento de ensino Data: 24-01-2007 A directora do Conselho Executivo da Escola Básica do 1º Ciclo da Lombada, concelho da Ponta do Sol, enviou um 'comunicado' aos encarregados de educação a pedir "um rolo de papel higiénico" e "um maço de guardanapos" por cada período.A ideia foi discutida entre todos os professores que fazem parte do Conselho Executivo e bem aceite pelos docentes
Pais fecham escola por falta de segurança"
Os pais dos alunos da Escola Básica Rio Tejo, no bairro Padre Cruz em Carnide, Lisboa, encerraram hoje a escola por falta de condições e segurança para as cerca de 200 crianças que frequentam o estabelecimento, noticia a Lusa