Ao acabar com os programas e as metas o ministro da Educação vira as costas a um currículo ambicioso e exigente e delapida o património educativo acumulado ao longo das últimas décadas e que nos permitiu alcançar, em 2015, os melhores resultados na avaliação PISA e TIMSS. Esta decisão é um golpe brutal e pérfido na escola pública e no seu papel de ascensor social. Com estes referenciais curriculares pobres, sem ambição e sem metas, a escola pública tenderá a formar cidadãos que farão jus à mediocridade, abandonará à sua sorte os alunos e as famílias mais vulneráveis e levará o país a regredir nos rankings internacionais. Ou seja, fará de Portugal um país com cidadãos menos exigentes e qualificados, mais desigual e injusto, menos competitivo e desenvolvido. Será esse o país que queremos deixar aos nossos filhos?
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