Há 15 dias, o Governo revogou os currículos escolares e substituiu-os pelas chamadas “aprendizagens essenciais”. O que, das duas, uma: ou é muitíssimo óptimo ou é extremamente péssimo. Depende da interpretação que damos a “essência”. É óptimo se as aprendizagens forem consideradas essenciais no sentido de serem as imprescindíveis e exaustivamente ensinadas, sem as quais nenhum aluno se pode considerar formado; e é péssimo se forem essenciais no sentido de mínimo razoável, como aqueles pacotes básicos das operadoras que têm só 30 minutos de chamadas, 100 SMS e 2Gb de dados. Há pacotes melhores, mais completos, que deixam o cliente mais bem servido, mas o essencial é mais em conta. E, à primeira vista, basta. Mas depois, vai-se a ver melhor, e acabará por custar mais caro.
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