sábado, 9 de abril de 2016

O Problema Meu Caro é Que, No fim Do Dia, Teremos Sempre De Saber Quanto Custa e De Pagar a Conta



A Educação low cost é o grande pacto educativo nacional para o século XXI, unindo todos aqueles que defendem a existência de serviços públicos esqueléticos com lógicas de “racionalidade financeira”, proporcionados apenas aos que neles ainda confiam ou que deles não podem escapar, apenas variando os ritmos e matizes da implementação das medidas.


O General, num texto acutilante, chega à conclusão de que o serviço público de educação é também uma actividade económica e que os responsáveis governamentais passam (na verdade, antes passassem) uma parte do seu tempo a tentar diminuir os custos do serviço.
O segredo e o sucesso de uma boa gestão do sistema educativo (e é preciso geri-lo), está em servir o povo com uma educação de qualidade controlando, contendo e, de preferência, diminuindo os respetivos custos. 
Afinal, quem paga a educação dos portugueses são os contribuintes.
Desenvolve várias teorias sobre a rede escolar, a dimensão das turmas, os currículos....
Tudo muito bonito, mas sem ter em atenção os custos. Como se não houvesse amanhã.
É muito bonito termos uma escola em cada aldeia, mesmo que seja para meia dúzia de alunos, mas temos de pagar o funcionamento e o professor. E já não falo dos prejuízos emocionais, afetivos e educativos  que certamente a meia dúzia de petizes sofrerá por não ter tido a oportunidade de socializar e aprender com vários jovens.
A dimensão das turmas é demagogia do mesmo calibre. 
É de rir a proposta das esquerdas de turmas a 20 alunos. Simplesmente, por se fazer uma proposta e não ter de a pagar.
Paga o Estado...

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