sábado, 1 de agosto de 2015

Um "Defensor" Acérrimo Da Escola Pública


«A (não) colocação de professores em devido tempo pela Bolsa de Contratação de Escolas, por culpa do algoritmo mal calculado (erro humano, óbvio), foi nefasta para a imagem da escola pública, mas exageradamente explorada por muitos, já que afetou “só” algumas escolas (as que celebraram Contrato de Autonomia e as escolas denominadas Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) e, nessas, “só” alguma(s) turma(s) e “só” alguma(s) disciplina(s)»
Não foi grande o prejuízo de milhares de alunos que estiveram sem aulas durante semanas, afinal muitos mais estavam a ter aulas!
O atraso na colocação de professores no ano passado não foi um escândalo, nem nada que não se tivesse visto já no Burkina Faso ou no Zimbabwe, para dar só dois exemplos. Houve erros, é verdade, mas nada de greve até porque em muitos mais agrupamentos estavam colocados todos, ou quase todos os professores.
O que houve foi um acontecimento isolado, que afetou algumas escolas, alguns alunos e algumas turmas e que foi explorado pela comunicação social e aproveitado pelos sindicatos. Malditos.

Não se deixem enganar pelo título deste texto do stôr Filinto. Duvido que não goste que lhe batam. Em boa verdade, masoquistamente, bate nele próprio. Só assim se percebe a sonsice do seu argumentário e a necedade das suas "fortes" palavras em "defesa" da Escola Pública: desvaloriza o mal que este Governo lhe fez, desvaloriza as erradas opções políticas tomadas em seu nome, critica as opções dos pais em preferirem as escolas privadas, enfim, trata as escolas públicas como parentes pobres em quem todos batem!

OMO lava mais branco...
Porque será que está de mão estendida este stôr?

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