Caro Dr. Paulo Trigo Pereira.
Foi mais fácil, muito mais, encostar-se à equipa que fez o programa do PS do que defender algo medrado pela sua própria cabeça.
Quando escrevemos para agradar aos outros, normalmente dizemos disparates.
O seu artigo no PÚBLICO de ontem é o exemplo acabado de inintelegibilidade e disparates com fartura.
Vejam estas pérolas:
"Quanto maior o peso do Estado menor a liberdade, entendida no seu sentido negativo (Isaiah Berlin), pois maior a coerção sobre o indivíduo. Assim argumentam os autores neoliberais de direita"
"A principal consequência desse acréscimo de liberdade é o aumento das desigualdades"
"o Estado é considerado como um instrumento para, através das políticas de redistribuição de rendimento e de promoção de igualdade de oportunidades, alargar a esfera de liberdade e autonomia de todos"O senhor doutor defende três importantes teses ...ligeiramente disparatadas:
1 - Que a liberdade de escolha atenta contra a dignidade da pessoa humana.
2 - O aumento da liberdade individual é gerador de desigualdades.
3 - O Estado gera igualdade. Quanto mais volumoso, presente e atuante for o Estado, mais larga será a esfera de liberdade e autonomia dos cidadãos.
Ou seja, a liberdade de escolha faz mal à saúde dos portugueses.
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