Importa-se de repetir? - Esta necessidade de contextualizar
medidas de promoção do sucesso escolar, que compete às escolas e agrupamentos
de escolas “no âmbito da sua autonomia e no âmbito do seu projeto educativo” (Decreto-Lei
n.º 139/2012, de 5 de julho), é contrariada pelo estabelecimento centralizado
de estratégias e normas de aplicação uniforme em todas as escolas, o que
condiciona a sua organização com vista à construção de respostas adequadas e
específicas às dificuldades diagnosticadas em cada população escolar
Importa-se de repetir 2? - É inquestionável que a implementação das provas de avaliação externa permitiu trazer para o seio das escolas o debate em torno dos processos e resultados das aprendizagens escolares e a necessidade de analisar e reconfigurar procedimentos de avaliação e de desenvolver práticas de benchmarking. No entanto, seria desejável que a avaliação feita nas e pelas escolas e a avaliação sumativa externa se complementassem e se interligassem, tirando partido das possibilidades que cada uma potencia
A culpa só pode ser dos professores. É preciso formação - Reconhecendo que o
fenómeno da retenção só pode ser atenuado na atuação no interior das escolas e
em contexto de sala de aula.
A retenção resolve-se escondendo as notas obtidas pelos
alunos - Eliminar a obrigatoriedade de afixação pública das pautas de
avaliação, fazendo-as substituir por informação individual dirigida a cada
aluno e respetiva família, acompanhada da divulgação pública dos resultados
globais da avaliação interna
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