... de escolha da escola. Estendeu-se ao comprido.
Cometeu dois erros de análise (apenas porque ainda não se libertou dos vapores ideológicos): primeiro, acenou com o papão do cheque-ensino, associando-o pejorativamente à liberdade de escolha da escola. Como se este fosse a única solução ou até a melhor solução para assegurar esse direito às famílias. Ponha os olhinhos no sistema que usa na saúde. Veja a liberdade que têm os funcionários públicos rlativamente à maioria dos cidadãos portugueses na escolha do serviço de saúde. Não usam cheques. Bastava que lhe dessem (a si e a todos os portugueses) o mesmo direito na educação.
Segundo erro: deu como exemplo as famílias do bairro social, dizendo que, mesmo que lhes dessem a possibilidade de escolher a escola, quase nada mudava. Elas não seriam capazes de escolher o melhor para os seus filhos.
Os socialistas que dirigem o Estado é que sabem o que é melhor para as crianças que vivem no bairro, não é Paulo? Mas, aposto, o Paulo sabe bem o que é melhor para a educação dos seus filhos. Bastava que uma família, Paulo, apenas uma pudesse escolher para já ser uma ganho de cidadania e uma aproximação à dita "igualdade" de oportunidades.
Com esta perspectiva desfocada da liberdade, o Paulo cometeu outro erro...
Terceiro: disse que o ensino privado não é propriamente privado, É subsidiado pelo Estado. Mas, então, o ensino público público não é subsidiado? Porque é que o Estado subsidia os alunos que frequentam a escola pública e não há-de financiar os alunos que frequentam as privadas? A Constituição não diz que a todos "É garantida a liberdade de aprender e ensinar"?
A ideologia de "esquerda" é uma espécie de buraco negro: até os mais lúcidos têm dificuldade em lhe escapar.
Reitor
Reitor
ResponderEliminarFinalmente, estás a chegar lá. Obviamente que o Paulo Guinote é um homem muito informado e inteligente. Mas não consegue esconder o facto de ter uma concepção de educação e de escola condicionada pela ideologia socialista, versão extrema-esquerda.
Reitor,
ResponderEliminarRevê o programa.
O que eu disse é que os meninos não seriam aceites nas instituições de elite, mesmo que lá aparecessem com o cheque-ensino.
Quanto ao resto, não temos concepções ideológicas diferentes, apenas temos percepções diferentes do que é a nossa sociedade.
Quanto ao Ramiro, o homem que sempre "chega lá" antes dos outros, depois dos posts sobre o exemplo de sucesso do "seu" superior, nem vale a pena entrar em contraditórios, muito menos a pressa que ele tem em colar-me rótulos de "extrema-esquerds".