O primeiro argumento é que José Guerra é procurador-geral adjunto, quando o seu currículo mostra que é apenas procurador da República. O executivo refere ainda que José Guerra liderou a investigação ao caso UGT, “o mais complexo processo criminal ocorrido em território português respeitante a ilícitos criminais referentes à utilização de verbas do Fundo Social Europeu, envolvendo 36 arguidos”. Porém, o magistrado desempenhou apenas funções como procurador do julgamento.Por último, o documento destaca que José Guerra dirigiu a 9.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, “o maior departamento nacional no âmbito da criminalidade económico-financeira”. Em resposta à RTP, a Procuradoria-Geral da República (PGR) desmente a afirmação: “Informa-se que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) é a maior estrutura do Ministério Público ao nível da investigação do crime económico, de âmbito nacional, sendo que, a nível regional, a 9.ª secção do DIAP de Lisboa é a secção de maior volume de serviço dos DIAP’s regionais.”
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