“Eu não acho admissível que o guião de Cidadania e Desenvolvimento diga: 'para além desta visão dicotómica de homem e mulher não ter qualquer fundamento científico, a discussão desta problemática ganha ainda maior relevância se pensarmos que a diferença não tem sido sinónimo de diversidade mas sim de desigualdade, de hierarquia e de posse dissemelhante de poder e de estatuto social', ou que se diga: 'com base em ideias sem qualquer suporte científico, a família e todas os restantes agentes de socialização continuam a educar de maneira diferente o rapaz e a rapariga, como se a diferenciação biológica determinasse as características pessoais'. O que se está a fazer aqui é tomar partido num debate, é assumir-se uma teoria.
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