Parecem querer transformar-nos a todos em professores “inovadores”, como se fosse legítimo transformar os nossos alunos em cobaias permanentes de experiências pedagógicas. O critério da qualidade está normalmente ausente. De facto, muitos professores sabem como avaliar com critérios objetivos, baseados em conteúdos, capacidades e até competências específicas,... O que os professores não sabem é trabalhar com conceitos genéricos, definidores de finalidades que, em muitos casos, não são passíveis de avaliação. É que no meio de tantas orientações sobre inovação, ensino e aprendizagem por competências e avaliação de competências, damos por nós a trabalhar num sistema incoerente, que mistura conceitos e pressupostos inconciliáveis, que torna pouco claros objetivos de aprendizagem, numa amálgama de intenções difusas e difíceis, para não dizer mesmo impossíveis de aplicar, monitorizar e aferir. (Fernando Egídio Reis)
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