O espantoso, na hipótese de ainda sobrar alguém que se espante, é a jovialidade com que os portugueses se permitem ser enxovalhados e roubados às mãos de uma legião de rústicos que nem possuem em manha metade do que lhes falta em vergonha. Haverá, nos confins da Terra, populações mais oprimidas. Ou mais ridicularizadas. Ou mais burladas. Não haverá nenhuma que o aceite com este simulacro de orgulho. Nisso, e não nas peúgas ou no azeite, somos mesmo os melhores dos melhores. Ou uma desgraça sem remédio, consoante a perspectiva
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