Passa pela cabeça de alguém em seu tino que as populações do Lubango e da Huíla esperavam pelo redentor e que, por um impulso irresistível, saltassem para as ruas, faltando aos empregos e às suas canseiras diárias para ir aclamar o magnânimo distribuidor de afetos, o homem que anda dez quilómetros pendurado no estribo do carro blindado? O mais triste de tudo isto não é a encenação desta comédia carnavalesca (carnaval ninguém leva a mal), mas o ar patético de Marcelo a falar para Portugal como se tudo aquilo fosse como pretende vender, ou seja, que aquilo representava a exteriorização dos sentimentos das povoações. Quantos farão ideia de quem é o Presidente de Portugal?
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