terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Enquanto Houver Portugueeeeses, Tu Serás o Seu Amor!


Na história recente da democracia portuguesa, dificilmente encontraremos momentos em que tivesse havido mais democracia nas escolas do que aquela que há atualmente.


Está enganado stôr Lemos. Em tempos idos, mormente na década de oitenta, o presidente do conselho diretivo, normalmente o último a chegar à sala, era eleito por votação secreta, 10 minutos depois de ter acordado os presentes com o bater da porta. Nas atas reza assim, mas os leitores merecem ficar a saber que a eleição era de braço no ar para não se perder tempo a cortar papelinhos quando só havia um candidato instantâneo. 
Enfim, há um produto que os radicais de esquerda e, vá lá, o Prof. Mário, ainda não puseram à venda: num modelo de gestão verdadeiramente democrático, os alunos devem escolher o diretor de turma e os pais dos alunos devem escolher os professores dos seus filhos e os coordenadores de entre os professores do agrupamento. 
Sim, também devem ser os funcionários a escolher as chefias.
Ãh! Não concordam?
Assim é que seria uma verdadeira democracia
Claro, sempre por votação secreta como se faz ainda hoje nos congressos e nas reuniões do comité central do PCP.

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