(António Costa) está cativo e refém da sua própria sobrevivência política. Depois de uma derrota contundente nas legislativas, pode seguir-se uma derrota inapelável nas presidenciais. E em tal cenário, o seu destino político como líder do PS (e quiçá como político) estará seriamente comprometido; isto para não escrever, irremediavelmente comprometido. Para sobreviver só lhe resta uma alternativa: tornar-se à força de toda e qualquer entorse, Primeiro-ministro. Se isso significa rasgar a tradição moral do PS, rompendo com a fronteira da liberdade e da democracia ocidental e com o consenso europeu, parece que pouco importa. Quando se está cativo, não se é livre.
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