- Assumir, finalmente, a autonomia das escolas. O paradigma tradicional de gestão do sistema está esgotado. O poder tem que confiar nos professores e entregar-lhes a responsabilidade efetiva de gestão das suas escolas.
- Criar um departamento de desenvolvimento curricular, especializado e permanente, que substituirá a cultura assente em grupos ad hoc sempre que se operam intervenções em planos de estudo e programas.
Santana Castilho comete dois erros básicos que mostram a cristalização das suas ideias:
Desde logo e como primeira medida do próximo ministro da educação, apresenta a perturbadora e perigosa ideia de dar mais autonomia às escolas. Acorde camarada: este governo deu autonomia a quase todas as escolas do país. Ainda quer dar mais? Talvez torná-las tão autónomas como as "células" da CDU, não é assim?
Mas, logo a seguir, foge-lhe a língua para a verdade e cai no velho centralismo democrático: a segunda medida é nada mais anda menos que criar um novo departamento central? Mais autonomia ou mais ministério, Santana?
Decide-te home.
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