A Contagem dos Corpos
Custa-me ver portugueses a alegrar-se com a perda de outro português, António Borges, com valor reconhecido internacionalmente, apenas porque viveu as suas convicções a fundo, sem o cínico diplomatismo dos que deslizam no grande trânsito existencial sempre de bem com Deus e com o Diabo.
E em que é que Borges acreditava? Numa sociedade de mérito, na livre concorrência, com uma pitada de darwinismo económico, por oposição ao assistencialismo estatista-socialista alargado, bastante corrupto e decadente, o qual, depois de minar o autonomismo individual e a responsabilidade pessoal, tarde ou cedo, conduz os países à falência.
Então por que fazem festa e atiram foguetes os que, conotados com uma certa Esquerda Primária e Imbecil, se habituaram à contagem festiva de cadáveres adversários?! Vingança? Mas adianta? No limite, não haverá aí, caríssimos camaradas, uma base humanística mínima, sem Esquerda e sem Direita, sem Liberalismo nem Socialismo, que jamais celebre a morte de um adversário ideológico?!
Que os presos políticos e os mortos políticos de Fidel Castro vos perdoem, se puderem. Eu perdoo-vos a sanha perdulária de ir matar os que já morreram.
Joaquim Carlos Santos
Medra nalguns espaços merdiáticos a mórbida ideia de que fica bem dizer mal de António Borges. Especialmente agora que está morto.
Portugueses imbecis e mal-educados.
ADENDA:
Os merdiáticos Ricardo Ferreira Pinto (o tal que entregaria mais depressa as filhas para adoção a mil casais homossesuais do que a uma heterossexual) e Fernando Cardoso dos Santos fazem aqui um ataque cerrado, nojento e cobarde, ao defunto António Borges.
Fui ao avental para saber o que tinham comido ao almoço e, no caminho, obrei sobre os andores.
Cardoso:
És mau. (Fraco mesmo)
queres colocar antolhos em praticamente todos os que te leem, escravizando-os à asneira e ao disparate
és um ser insensível e seguidista
defendes os corruptos da banca, do banco e do fundo de desemprego
para ti os pobres contam como contam para o filipe meneses
nunca serias capaz de dar a vida pelo país. Jesus, nunca serias capaz de dar um dedo por ninguém
nunca serias capaz de levantar o cu da cadeira para ajudar o vizinho a apagar o fogo na sua casa
nunca fizeste nada útil ao país
és arrogante e talvez te tenhas enchido de dinheiro duvidoso
talvez sejas criminoso fiscal ou até mafioso
certamente, és um figurão sinistro
que Deus te perdoe as alarvidades e, na sua infinita omnipotência, faça gente de um simples monte de merda
por favor, não entendas estas palavras como plágio da descrição que fizeste de António Borges
Reitor