segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quoque Tu Marcelo

O que pensa da entrevista da professora de Mirandela à revista Playboy?

«... Isto é, a professora é livre, enquanto pessoa e cidadã, vender a imagem, cabe nos limites da lei, por isso é perfeitamente legítimo. Enquanto professora, perde a reserva de um aspecto fundamental da sua vida privada, perdendo respeito e autoridade perante os alunos. Independentemente de ser professora de crianças até aos dez anos, entendo que com isso afecta o respeito e autoridade. Se tiver outra actividade, não tem nada a ver. Mas nesta perde as características fundamentais».

A arquivista Bruna Real está prenhe de felicidade. Até os pais gostaram do que viram (só acho que a donzela tem um nariz grande demais. E torto. Mas é apenas uma opinião pessoal).
O Marcelo diz que a arquivista perdeu as condições fundamentais para continuar a ser professora. Eu acho é que nunca foi professora na vida. E se algum dia lhe puseram crianças na frente, não foi para lhes dar educação por certo.
O Ministério da Educação não precisa de elaborar muito para arranjar argumentos a favor do exame de acesso à profissão de professor. Os exemplos das brunasreais e dos sindicatos-que-contratam-advogados-para-as-defender e a horda de portugueses que lhe bate palmas no Facebook são suficientes para temermos que haverá muita gente na docência sem os mínimos. E para se justificar os filtros no acesso à carreira docente.
Mas tenho pena da moçoila, especialmente pelas ofensas graves que certa comunicação social ainda hoje lhe dirige, sempre que a trata por "professora".

Reitor

3 comentários:

  1. Desde quando é que um exame de acesso avalia o perfil moral (o que quer que isso seja) de alguém?

    Já se percebeu que este reitor é ignorante de muita coisa. Pelos vistos não sabe que, num estado de direito, todo o acusado tem direito a defesa. E que os sindicatos existem para defender os seus associados. Se até os violadores e os assassinos têm advogado de defesa, nega-se esse direito à professora que, não cometendo nenhum crime, fez algo que a certos moralistas hipócritas não parece bem?

    A cretinice tem limites!

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  2. Vejo que os exames que o Anónimo fez não avaliaram o seu perfil moral. Por certo, também é professor. Acertei?
    Contudo, exames haverá que podem avaliar os perfis que o Anónimo quiser. Até há exames para avaliar o perfil do ... alumínio.
    Pois. A cretinice está quente: a moçoila não podia ser sindicalizada num sindicato de professores porque não é professora nem aqui nem na conchinchina. A Bruna é uma modelo fotográfico, com mamas a abarrotar de silicone, nariz pronunciado, pachacho depilado e, veja lá, sem roupa. Não a ofenda chamando-a de professora!

    O Mário o que quer são quotas, sejam elas pagas por quem for.
    Quer uma aposta em como até os "professores" de AEC são sindicalizados?

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  3. Ó reitor anónimo, a moçoila é mesmo professora. E fez as fotografias numa altura em que estava desempregada, por isso não fere as leis das incompatibilidades que só existem nas cabeças de alguns idiotas.

    E trabalhava com miúdos de 6, 7, 8 anos, que ainda não lêem a Playboy às escondidas nem sonham com a professora de música a dar-lhes música. Nem se babam a olhar para as depilações da menina como qualquer reitor debochado que anda há semanas a pensar sempre no mesmo.

    Deixa a rapariga em paz, que não é para o teu bico!

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