segunda-feira, 17 de maio de 2010

Diviso Um Pêlo No Pachacho da Stora

A ex-professora Bruna Real tem um grupo de fãs superior a 22.000 almas. Sem contar com a mãe nem com o Dr. Shue, um admirador de boa consciência.
A mãe da moça, falha de juízo (a avó agora chora, coitadinha) diz que voltaria a apoiar a filha, principalmente neste momento em que mentes perversas vêem maldade onde não existe. Alvitro até que a senhora se disponibilizasse a repartir o cadeirão da playboy com a filha, caso a convidassem. Até já tenho título para essa sessão fotográfica: "Duas Gerações De Educadoras Em Pelo"
Entretanto e enquanto a Playboy limpa o cadeirão, vamos la ver o que pensam os apoiantes da dra. Bruna:
- O dr. Mário Nogueira diz que o mais certo é a vereadora Gentil não saber distinguir entre "poses sensuais" e "poses pornográficas" e que, caso a ex-professora Bruna pague a quota, até lhe arranja um advogado do sindicato pois que a questão é do foro pessoal (esta é para os professores verem para onde vai o dinheiro que entregam aos sindicatos: para tratar de assuntos pessoais).
Feio, feio, seria ver o dr. Mário Nogueira, no exercício da sua liberdade pessoal, pousar para a Playboy, com um cintinho de rendas encarnadas entre o umbigo e as pudenda. Não por causa da exuberante pilosidade que se adivinha, a qual seria antecipadamente depilada, mas por causa da cor do cintinho de rendas. Se o cintinho fosse rosa choque, vá lá, ainda escapava.
No dia seguinte, no exercício da sua liberdade profissional, alapava-se na cadeira de secretário-geral da FENPROF e negociava, em representação dos professores, com o ME. Os professores aplaudiam e criavam um grupo de fãs no facebook.
- O dr. Shue está preocupado com os valores morais. E, claro, a dra. Bruna tem os seus direitos e deveres como os demais cidadãos. Eu diria, caro Dr. Shue, que os direitos da colega Bruna são mais abundantes que os seus mas, enfim, é como você diz: não há lei nenhuma que justifique que um director de um agrupamento interfira directa e deliberadamente com os direitos seja de quem for. Verdade. Também não conheço lei que diga que a moçoila ex-professora não se podia despir na revista. Nem na escola. Nem conheço lei que impeça a dra. Bruna de dar uma rapidinha com o colega Carlos no wc dos professores enquanto-a-dona-Lurdes-prepara-a-meia-de-leite-e-o-croissant.
Agora que falou na lei e nos regulamentos, Shue, muito me admira que não haja alunos e alunas - muitos - a dar umas quecas nos corredores, durante os intervalos. Também não vejo nada na lei que o impeça.
Diz você, Shue, que o caso não é grave. Grave, grave, é o facto de os cidadãos, mesmo menores terem acesso a informação pública e, por essa via, verem a dra. Bruna sem quecas e com uma escovinha na mão que, intencionalmente, condiz com a enorme rosa que se suporta na sua coxa direita, para quem daqui olha, naturalmente.
É por isso mesmo, Shue, que acho - ao contrário de você - que o Director Pires esteve bem: censurou a ex-professora e disse a quem manda para a pôr a mexer. Não por causa dos inalienáveis direitos da donzela, nem por qualquer razão legal, meu caro. Não são as leis nem os regulamentos ou direitos que estão em causa. Havia que pôr a donzela ao fresco para que os alunos pudessem ter aulas de música, simplesmente.
Já pensou o que seria se, hoje, a ex-professora Bruna aparecesse aos seus alunos e começasse a dar matéria: haveria logo uma Rita que perguntaria: - stora, a Joana diz que a rosa que tinha na cintura era de cor mais esbatida que o pincelinho. Eu digo que não. Pode mostrar?
Ou um João que diria: - Stora, apostei com o Carlos que a stora não rapou todos os pelinhos sobre o pachacho. Ele teima que sim. Pode mostrar-nos?

Percebe agora, dr. Shue, a gravidade do caso?

Reitor

9 comentários:

  1. Devo confessar que fiquei surpreso pela tua reacção.

    Em primeiro lugar, nunca disse que não era grave. Disse é que não era muito grave. Há situações bem piores e que desenham a imoralidade geral que se vive em Portugal. A tua referência a alunos a praticarem sexo nos corredores peca por excesso e por deslocalização. A colega em questão não se expôs nos corredores nem na rua, pois não?

    Em segundo lugar, estranho também que defendas o direito de decisão de um cidadão, sem que o estado tenha algo a dizer, e depois digas que esse mesmo estado, ainda que na figura de um director, pode exercer esse mesmo poder decisório.

    Diria que estamos quites, em matéria de asnear. Espero que tenhas a mesma postura que costumo ter quanto a comentários...

    Abraço,
    Shue

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  2. Caro Shue. Não azede.
    Primeiro, não me parece que você tenha asneado. Afinal, está acompanhado por 25.948 fãs da Dra. Bruna (às 10h25 de hoje). Quem está praticamente sozinho e a marchar ao contrário do pelotão parece que sou eu. :-)
    Segundo, também acho que há situações bem mais graves e que atentam mais contra a moralidade pública que umas fotos de uma ex-professora nua, como por exemplo, sermos governados por um mentiroso compulsivo.
    Terceiro, quanto aos alunos a praticar sexo nos corredores, concordo com a sua crítica, embora com o exemplo pretendesse apenas mostrar que o cerne da questão não é se a acção da Bruna foi legal ou ilegal.
    Quarto, o Director não decidiu nada, excepto dar conhecimento do caso à entidade patronal. o director esteve bem, muito bem aliás, quando afirmou que a actividade de professora é incompatível com sessões fotográficas públicas sem roupa.
    Anime-se que o caso não é para tristezas. E olhe que a loira que a acompanha, e de que ninguém fala, também rompia uma solas. Ja olhou bem para aquela foto em que a loira vira o tu tu para o povo? Hem?. Já olhou, não negue!
    ;-)

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  3. Tem razão Reitor. Está tudo doido só falam de direitos, direitos e esquecem tudo o resto. Claro que a moça tem o direito de se despir para quem quiser, mas o bom senso devia ter-lhe dito que não era adequado para uma professora...e mais nada.
    É por estas e por outras que os alunos já pensam que podem e que se pode fazer tudo.

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  4. Não está sozinho Reitor. E os outros cerca de 100.000 que se remetem ao silencio?
    O Nogueira devia estar mais atento ás bacoradas que diz e causas que defende e respectivas consequencias.

    Só pq num blog de referencia se enalteceu a iniciativa da fulana, o rebanho vai atras? É verdade, eu sei que vai. Até o Nogueira vai, que não pode perder protagonismo. Vale mm a pena Nogueira?

    Este fenomeno faz-me lembrar as cenas da igreja universal do reino de deus, entre outras coisas.

    jane

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  5. Ainda volto para relembrar o choque, em domino, provocado pela anedota da vaca e dos tpc.
    Trolls

    jane

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  6. Esta tentativa de argumentação, que até inclui um "imagine que", é objectivamente um nado-morto.
    Contraponho: se algum dos meninos fizesse alguma daquelas perguntas ou insinuações, a senhora poderia sempre cortar-lhe o pio com mais ou menos diplomacia, podendo ir do "não é o local próprio para tratar esse assunto" até "cale-se que o assunto não lhe diz respeito".

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  7. Hoje é banida por se ter despido, amanhã é por usar piercing na lingua, depois é velha feia e desdentada, e assim se constroi mais uma peça dos nossos "ismos".

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  8. Eu cá também acho que há actividades incompatíveis. E diz bem, um Sócrates ser primeiro-ministro é o mais espantoso.
    Como sou velha, costumo dizer aos alunos que não é bom ser-se "objecto" nem deixar que nos tratem como objectos. E ainda acho que compete aos professores dizer coisas destas. E se devem dizê-lo, não devem comportar-se como objectos.
    E, anónimo, professores masoquistas também não aprecio. Piercings na língua será sem dúvida uma prática sadomasoquista.
    E os velhos feios e desdentados não estão já banidos?

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  9. Quem deve estar a rir-se desta saloiada beirona em que Portugal se tranbsformou outra vez é o Salazar! Verifico que até este blogue alinha na homofobia e na falsa moral. Triste!

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