quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Será que estas coisas se pegam?

aqui e também aqui tinha defendido que não bastava revogar o modelo de avaliação dos professores. Era preciso cortar cerce as intenções daqueles que se tinham aproveitado da confusão para obter o Muito Bom e o Excelente. Estas menções não poderiam vir a ter quaisquer efeitos, excepto como enfeite das paredes lá de casa.
Penso até que, se algum relevo se lhes deve dar, que seja como marcas de cobardia intelectual, de aproveitamento indecente e da falta de escrúpulos daqueles que as "alcançaram".

Mas, voltando à vaca fria, salvo seja, não é que a FENPROF veio dizer o mesmo que eu?!?!
Ora leiam aqui:

A suspensão do actual modelo de avaliação terá de se traduzir:
6.1. Na dispensa de as escolas definirem qualquer calendário para o desenvolvimento de novo ciclo avaliativo e na anulação dos calendários entretanto fixados;
6.2. Na garantia de que todos os docentes serão avaliados no final do ciclo avaliativo que encerra em 31 de Dezembro, p.f., independentemente de terem ou não apresentado proposta de objectivos individuais;
6.3. Na não consideração dos efeitos que decorreriam das classificações de Muito Bom e Excelente, atribuídos ou a atribuir no final do primeiro ciclo avaliativo, quer para concursos, quer para carreira, dada a forma atribulada como decorreu a aplicação do regime de avaliação ao longo desse ciclo;


Não, não articulei com o Mário Nogueira.
Reitor

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