terça-feira, 20 de outubro de 2009

Contra a Liberdade

Este "professor de economia e analista de política internacional" tem ideias valiosas… mas erradas.
Num arroubo contra o artigo de Pedro Passos Coelho (porque será?) de que falei dois postes atrás, diz o economista-socialista que o custo da educação na escola privada é “naturalmente superior” ao da escola pública”. Aconselho este professor de economia a fazer contas e a mostrar-nos como é possível as escolas privadas terem um custo superior ao das públicas. Seria um contra-senso e há muito as teria levado à falência.
A educação de um aluno numa escola pública, qualquer que seja, fica obviamente mais cara do que numa escola privada. O mesmo acontece com o custo da saúde - é mais cara nos hospitais públicos que nos privados.
O mesmo acontece com o custo das viagens de avião, com o custo das obras mandadas executar pelos serviços Públicos, com o custo das aquisições de bens pelos serviços públicos.
Todos sabemos que para aquilo que o privado faz por um, o Estado precisa de três, pelo menos.
Diz o politólogo: “O cheque ensino é uma transferência de recursos do sistema de educação pública para os privados, que passariam a ter mais alunos à conta do dinheiro de todos os contribuintes”.
Porque é que os privados passariam a ter mais alunos?
Não é nas escolas públicas que se dá uma boa educação aos jovens. Uma educação laica, tolerante, inclusiva, sem crucifixos, sem burkas, com preservativos, enfim, uma educação socialista?
Porque é que os pais haveriam de colocar os filhos nas escolas privadas se a "boas escola" é a escola pública?
O que acontece de verdade é que as escolas privadas têm cada vez mais alunos à custa do aumento do pessoal político e dos funcionários públicos e da classe endinheirada.
São os políticos, que andam sempre com a escola pública na ponta da língua, que colocam os seus filhinhos nas escolas privadas.
São os “altos” funcionários públicos e os novos-ricos que engrossam os números das escolas privadas. Não são os pés-rapados. Este não têm por onde escolher mesmo que os seus filhos tivessem inteligência para frequentar qualquer escola de categoria do país.
Aposto que o cidadão, professor de economia e politólogo de assuntos internacionais, Carlos Santos era capaz de inscrever os filhos na Escola do Cerco, no Porto, onde vive ou numa outra qualquer escola problemática.
Certo?
Reitor

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