Lá se deu a entrevista.
Aqui vai:
1. Em que altura e por que razão criaste o blogue Educacaosa?
R - Criei o blogue no Verão de 2006. Nas férias. Sempre gostei de acompanhar o que se escrevia e dizia em alguns blogues. E, a bem da verdade, também queria deitar faladura.
Claro que também teve algum efeito a descoberta do blogue Saúde S.A. de onde roubei a ideia do Educação S.A.
Um mês depois associavam-se ao Educação S.A. o Director-geral e a Inspectora Geral. Esta muito mais produzida que aquele mas muito menos produtiva, percebeste?
Embora a temática educativa seja o leitmotiv, nesta casa fala-se de tudo, especialmente dos políticos e dos outros bajuladores, graxistas, lambe-botas e toda a sorte de moços-de-recados.
2. A tua intervenção na blogosfera faz-se com o recurso a um nickname. Tens receio de represálias do poder socialista?
R - O nickname é condição sine qua non para se fazer parte desta família. O nick permite-nos dizer aquilo que queremos e também aquilo que, querendo, não poderíamos dizer:
- sem corar
- sem analisar detalhadamente
- em público
- na presença de crianças
O nick permite-nos escrever pusia sem embaraço, pensar alto sem ninguém estar a ouvir, gritar o que apenas poderíamos sussurrar, confessar o que nem ao diabo confessamos...
Depois, quem quiser escrever em nome pessoal cria um blogue.
Portanto, o uso do nick nada tem a ver com socialismo, como se verá a partir de Outubro. Mas, tens razão quanto a represálias: os governantes e para-governantes chuchalistas são víboras manhosas, inquisidores natos e perigosos quando apertados ou quando perseguem inconfessáveis interesses. Vê como o Sampaio (tinha de trazer este treplo à baila) - para defesa dos interesses do P.S. - não hesitou em dissolver um Parlamento onde existia uma maioria absoluta. Cuidado com eles.
3. Qual a leitura que fazes das acções de luta anunciadas pela Plataforma Sindical?
R - Acho as acções de luta anunciadas pela Plataforma frouxas. Mais do mesmo. Então a carta ao ingº desenhador de currais na Covilhã foi totalmente desnecessária. Defendo que a Plataforma deve continuar a lutar e unida (mesmo com alguns tropeções).
4. Como vês o futuro da luta dos professores?
R - Defendo que se jogue no tabuleiro político como tens defendido; concordo com o General quando diz, grosso modo, 1 - que a Plataforma e os sindicatos devem engendrar acções inesperadas, diferentes do que é habitual, mais inteligentes e 2 - Que a luta legal, nos tribunais, é imprescindível. Resumindo: a luta dos professores contra este ME deve ser uma espécie de guerra total: a todo o tempo, em todos os tabuleiros, utilizando todos os recursos - inclusivamente agências de imagem, recorrendo a todas as formas legais que ponham a nú as estúpidas e falaciosas políticas ministeriais.
Quem a quiser ganhar terá de estar preparado para um conflito duro, de progressão lenta e a requerer guerrilheiros persistentes.
5. Como será possível pacificar as escolas e reconstruir a confiança entre os docentes e o ME?
R - Só será possível pacificar as escolas quando estes governantes e para-governantes da educação forem corridos. Literalmente. No dia em que isso acontecer, haverá paz nas escolas. A confiança no ME demorará tempo a ser recuperada pelos docentes.
6. Afinal, quem és tu?
R - Perguntas quem sou. A resposta é: sou o Reitor do Educação S.A.
E, porque és curioso e bom rapaz, aqui vai a nossa foto
E não digas que vais daqui
Reitor
Aqui vai:
1. Em que altura e por que razão criaste o blogue Educacaosa?
R - Criei o blogue no Verão de 2006. Nas férias. Sempre gostei de acompanhar o que se escrevia e dizia em alguns blogues. E, a bem da verdade, também queria deitar faladura.
Claro que também teve algum efeito a descoberta do blogue Saúde S.A. de onde roubei a ideia do Educação S.A.
Um mês depois associavam-se ao Educação S.A. o Director-geral e a Inspectora Geral. Esta muito mais produzida que aquele mas muito menos produtiva, percebeste?
Embora a temática educativa seja o leitmotiv, nesta casa fala-se de tudo, especialmente dos políticos e dos outros bajuladores, graxistas, lambe-botas e toda a sorte de moços-de-recados.
2. A tua intervenção na blogosfera faz-se com o recurso a um nickname. Tens receio de represálias do poder socialista?
R - O nickname é condição sine qua non para se fazer parte desta família. O nick permite-nos dizer aquilo que queremos e também aquilo que, querendo, não poderíamos dizer:
- sem corar
- sem analisar detalhadamente
- em público
- na presença de crianças
O nick permite-nos escrever pusia sem embaraço, pensar alto sem ninguém estar a ouvir, gritar o que apenas poderíamos sussurrar, confessar o que nem ao diabo confessamos...
Depois, quem quiser escrever em nome pessoal cria um blogue.
Portanto, o uso do nick nada tem a ver com socialismo, como se verá a partir de Outubro. Mas, tens razão quanto a represálias: os governantes e para-governantes chuchalistas são víboras manhosas, inquisidores natos e perigosos quando apertados ou quando perseguem inconfessáveis interesses. Vê como o Sampaio (tinha de trazer este treplo à baila) - para defesa dos interesses do P.S. - não hesitou em dissolver um Parlamento onde existia uma maioria absoluta. Cuidado com eles.
3. Qual a leitura que fazes das acções de luta anunciadas pela Plataforma Sindical?
R - Acho as acções de luta anunciadas pela Plataforma frouxas. Mais do mesmo. Então a carta ao ingº desenhador de currais na Covilhã foi totalmente desnecessária. Defendo que a Plataforma deve continuar a lutar e unida (mesmo com alguns tropeções).
4. Como vês o futuro da luta dos professores?
R - Defendo que se jogue no tabuleiro político como tens defendido; concordo com o General quando diz, grosso modo, 1 - que a Plataforma e os sindicatos devem engendrar acções inesperadas, diferentes do que é habitual, mais inteligentes e 2 - Que a luta legal, nos tribunais, é imprescindível. Resumindo: a luta dos professores contra este ME deve ser uma espécie de guerra total: a todo o tempo, em todos os tabuleiros, utilizando todos os recursos - inclusivamente agências de imagem, recorrendo a todas as formas legais que ponham a nú as estúpidas e falaciosas políticas ministeriais.
Quem a quiser ganhar terá de estar preparado para um conflito duro, de progressão lenta e a requerer guerrilheiros persistentes.
5. Como será possível pacificar as escolas e reconstruir a confiança entre os docentes e o ME?
R - Só será possível pacificar as escolas quando estes governantes e para-governantes da educação forem corridos. Literalmente. No dia em que isso acontecer, haverá paz nas escolas. A confiança no ME demorará tempo a ser recuperada pelos docentes.
6. Afinal, quem és tu?
R - Perguntas quem sou. A resposta é: sou o Reitor do Educação S.A.
E, porque és curioso e bom rapaz, aqui vai a nossa foto
E não digas que vais daqui
Reitor
Portanto se bem entendi e tendo em conta as fotos, o pessoal do Educação S.A. é pessoal do cinema que transitou directamente do mundo do espectáculo para o mundo do...espectáculo...
ResponderEliminareheeh eheh eh eh!!!
Francisco Trindade
Nem mais FT
ResponderEliminarReitor, és lindo!
ResponderEliminarObrigado Armanda! Ainda bem que reparaste. Olha que dei um pulinho ao teu perfil e não desgostei do que vi
ResponderEliminar:-)
Reitor! Voltei a publicar hoje. Das 13 entrevistas que fiz a bloggers, a melhor foi a tua. Também gostei muito da inspectora-geral, quero dizer da fotografia dela. Não é possível fazer-lhe uma entrevista em privado?
ResponderEliminarNotícia importante
ResponderEliminarDREC recua perante a ilegalidade do fim do vínculo de nomeação
http://www.sprc.pt/default.aspx?id_pagina=808
E assim se conhecem as caras por trás das palavras... ou pela frente...
ResponderEliminarboa entrevista!