São tão compreensíveis e abertos ao "diálogo" que até já aceitam que as escolas não obedeçam às datas intermédias -vá lá saber-se ao certo o que isto é.
Resumindo e concluíndo, o trio maravilha vai ter de retroceder, enfiar a viola no saco, virar o bico ao prego e avançar com o processo de avaliação só para o ano.
Obviamente que este recuo-em-toda-a-linha-disfarçado-de-ligeiro-recuo tem como única causa o puxão de orelhas que o Tribunal Aministrativo de Lisboa tratou de dar ao trio maravilha.
Mas, como o governo já percebeu que, brevemente, vai chegar a estocada final, já começou a conter os danos: reuniu com a Direcção do Conselho das Escolas para disfarçar o recuo e vir dizer ao país que bem, pois, de facto, parece que, o mais certo é, porque algumas escolas estão com dificuldades em cumprir os prazos intermédios???? E então, depois de uma reunião com o Conselho das Escolas - que, segundo as minhas fontes, nem sonha que houve reunião - ficou acertado que os prazos intermédios não serão para cumprir.
Resumindo, mais uma vez:
1 - O ME está a ver que os tribunais lhe vão dar mais uma lição - quiça se não será desta que os boys que andam a fazer despachos ilegais vão ser corridos de vez.
2 - Para amortecer a pancada, reúne e dialóga com um Conselho constituído por dezenas de Presidentes de Escolas sem eles saberem que estão em reunião (parece fotocópia do serviço de criadagem feito com a Presidente do Conselho Científico de avaliação dos Professores)
3 - Anuncia que tudo fica na mesma, excepto, os prazos e procedimentos que estavam a decorrer e que, pelas dezenas de posições tomadas por dezenas de escolas, já se sabia não serem para cumprir.
4 - Espera que os sindicatos sosseguem um bocadito no ataque jurídico à coisa.
5 - Reza para que os tribunais adormeçam.
Caros sindicalistas. O animal ferido não se larga, abate-se
Reitor
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