quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

"Política social é progressista e de esquerda"

Ainda nenhum recluso aderiu ao programa de troca de seringas que se iniciou a 15 de Novembro na penitenciária de Paços de Ferreira e em Dezembro no Estabelecimento Prisional de Lisboa. A notícia, da TSF, foi avançada pelo Sindicato dos Guardas Prisionais e pelo advogado de quatro reclusos daquelas cadeias.

Não há nada melhor para combater uma política errada do que fazer pouco dela, ignorando-a.
Até os reclusos fazem pouco dos "avançados" socialistas que acharam boa ideia oferecer droga nas cadeias. Tantos idosos abandonados e à fome, tantas crianças a passar fome, tanta doença, tantas reformas miseráveis, tanto atraso... E vai-se gastar dinheiro em drogas, em médicos, em instalações, em serviços nas cadeias! Para drogados!
Que se pode fazer?

Reitor

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Só e mal acompanhada

A intervenção da Ministra, ontem, no Prós e Contras foi uma tragédia. Não porque não estivesse "acima da média em termos anímicos". Qualquer ser humano teria de ser muito forte para poder resistir, sem lhe dar um xelique, ao que a ministra resistiu ontem. Do ponto de vista pessoal, devia ter sido muito duro para MLR. Tanto mais que esteve completamente sozinha. Mesmo aqueles que lá estavam para ajudar estorvaram.
O Prós e Contras foi uma tragédia política para a equipa ministerial, para o governo inteiro e para o Primeiro Ministro. Foi mais um Contra e Contras, tão só esteve a Ministra. Esteve tão isolada que nem sequer apareceu no debate o Jorge "Sinistro" Pedreira. Sinal dos tempos...
Foi trágico ver os professores, subordinados, a chamarem "mentirosa" à sua Ministra, dizerem-lhe, olhos nos olhos, que as principais medidas políticas do governo, as Novas Oportunidades, eram uma "falácia", um "embuste", um "facilitismo" governamental.

Foi arrasadora a ideia que perpassou para a opinião pública de um Ministério da Educação incompetente e capaz de cometer as mais variadas ilegalidades. De um ministério acossado pela justiça e que vai ter de pagar aos professores as horas de trabalho que lhes roubou e que vai ter de suspender mesmo o processo de avaliação por erros grosseiros, por irregularidades formais e ilegalidades apontadas pelos tribunais.

Foi politicamente arrasador o ataque ao concurso de Professor Titular: um concurso viciado na sua origem e que, cúmulo dos cúmulos, não promoveu os melhores antes, permitindo que os menos habilitados e competentes tivessem atingido patamares superiores na carreira e, agora, sejam responsáveis pela avaliação de professores mais qualificados, mais habilitados e, em suma, de melhor qualidade que os avaliadores.

Depois disto, só resta ao Ingº Sócrates aceitar o pedido de demissão da Ministra antes do dia 8 de Março porque, se não o fizer, em 8 de Março não será só a Ministra a arder.

Reitor

Albino Almeida, o Educador

O AA apresentou-se com uma gravata rosa. Fica-lhe a matar.
E disse que compreendia bem o Presidente do Conselho de Escolas! E compreeendia bem o professor Arsélio! E fica triste quando ouve falar de facilitismo nas escolas: como se pode falar em facilitismo se as nossas crianças têm tantos trabalhos de casa? E falou em Deus. E bateu com o dedo espetado no peito: antes de atribuir responsabilidades ao ME devemos atribui-la a nós, disse ele. E espetava o dedo! Terminou falando em papel higiénico.
Reitor

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O Barco Está a Afundar

Corre o debate. A Ministra está com uma ar mais obstipado que o costume. O Mário Nogueira acertou-lhe bem. Foi pertinente e as críticas tiveram efeitos corrosivos. As sentenças foram demolidoras, fragilizaram a Ministra e descredibilizaram toda a acção do Ministério.
O jovem professor Cardoso também lhe deu bem. Disse o que era necessário: deu cabo dos CEFs, das Novas Oportunidades e da política de facilitismo que reina no país. A Fernanda Velez arrombou o barco. Em cada frase tomabava um.
O Valter "excesso grave de faltas" Lemos está a passar por monstro.
O Formosinho surpreendeu-me muito negativamente. Disse pouco, divagou imenso desviando os assuntos e, dessa forma, ajudando a Ministra. Não fosse ele um homem sério e quase se poderia dizer que estava ali a pagar algum favor.
O AA está lá todo engravatado e ainda não abriu a boca. Vai dar molho
Reitor

Logo é que vai ser

Uma amiga soprou-me que logo à noite, no prós e contras, vamos ter pela Ministra o Conselho das Escolas e contra a Ministra, entre outros, um sindicalista manso e o mais ilustre representantes dos pais, o quase-qualquer coisa Albino.
Se me dão licença, os que são contra a Ministra, deixo-lhes aqui alguns conselhos:

1 - Não embarquem nos números que a senhora vai lançar: mais alunos, menos professores, refeições para todos, escola a tempo inteiro e muita mais conversa fiada...

2 - Nem percam tempo a atacar a sua política de educação, pois sairão a perder.

3 - Não percam tempo com políticas, sonhos, ideias, concretizações. É isso que ela quer, é nessa propaganda que este Governo é bom.

3 - A melhor estratégia será atacar a incompetência técnica do ME:

. As asneiras que anda a dizer o Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos pelo país inteiro.

. As mentiras pinceladas de verdades que o Jorge "Sinistro" Pedreira trata de difundir como nos tempos de dirigente sindical .

. As grosserias escritas e difundidas pela DGRHE.

. Os erros nos exames nacionais e os processos que condenaram o ME a repetir exames nacionais

. Os processos que condenam o ME a pagar milhares de horas extraordinárias a professores que fizeram aulas de substiutição em 2005/2006.

. A vergonha que foi o concurso a professor titular e os recursos que foram interpostos.

. As constantes ilegalidades, desconformidades e imoralidades que têm vindo a ser praticadas à margem da lei, cujos exemplos mais recentes são:

Despacho ferido de ilegalidade - Por impôr o termo ilegal de mandatos de eleição (Valter Lemos)Despacho com vício de ilegalidade - Por delegar na Presidente do CCAP as funções do órgão (Jorge Pedreira)
Despacho desonesto - aprova modelos de fichas de auto-avaliação e avaliação que vão ser, posteriormente, alvo de negociação (Jorge Pedreira)
Recomendações ilegais - Por usurpação de funções - a Presidente do CCAP emitiu recomendações à revelia do órgão a que preside e que competiam única e exclusivamente àquele e não à sua presidente (Presidente do CCAP).
Despacho a que se refere o Ofício-Circular nº 6 - Por incompetência (pois vem suspender uma lei).

. Reforcem os tiros aos prós com as sentenças perdidas em tribunal, com as providências cautelares admitidas, com os atropelos e interpretações convenientes do decreto que regula a avaliação dos professores.

É por aqui que devem ir: mostrar a incompetência técnica do trio maravilha é o único caminho que deixará sem defesa os prós.

Espero que os convidados que logo vão usar da palavra ainda retenham os valores da cidadania, da verdade, da justiça e da dignidade, que aprenderam com os seus profesores na escola e que não verguem a espinha a interesses conjunturais e pessoais.

Reitor

domingo, 24 de fevereiro de 2008

CONPAP - Confederação dos Padrastos Portugueses

Ao ler o comunicado da CONFAP sobre a suspensão do Estatuto do Aluno, fiquei muito preocupado e pensei cá com os meus botões. O Albino passou-se! Que pais são estes da CONFAP? Quem representam eles? Será que os bons pais da CONFAP foram todos para a CNIP?
Porque prejudica a CONFAP os jovens deste país, de forma irresponsavel? Será para manter o subsídio do Governo? Defender que o novo Estatuto dos Alunos não vale até Setembro é lançar às urtigas o belissímo trabalho dos deputados de Portugal, os Deputa-Tugas, que produziram uma avançada lei para os nossos tempos: a Lei nº 3/Porreiro Pá/2008, abreviadamente designada Estatuto do Aluno.
Então, caro Albino - não fosse o nome, Albino, e poderíamos estar perante um estadista, um líder político, um xamã, um espírito, um comandante dos pais destes país. É o nome, Albino, é o nome que te faz pequeno, um quase qualquer coisa, tsst, tsst - então caro Albino Almeida, AA como certamente gostas que te chamem, admites tu e a tua CONFAP que se possa aplicar o velho Estatuto do Aluno, aquele que permitia que os alunos fossem excluídos da escola pública por excesso de faltas, como as que deu Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos quando era vereador da Câmara Municipal de Penamacor, aos nossos filhos? Admites tu que os nossos filhos possam continuar a ser expulsos da escola por comportamento indisciplinado? Será que não vês que o Governo não quer ninguém excluído nem, muio menos, expulso da escola.
Passaste-te Albino! Avisa aí o tesoureiro que o ME vai continuar a abrir a torneira - mais de 100 mil euro/ano - mesmo que se defenda que, desde 23 de Janeiro de 2008, está em vigor a Lei nº 3/Porreiro Pá/2008.
Reitor

CONPAP - Confederação dos Padrastos Portugueses

Ao ler o comunicado da CONFAP sobre a suspensão do Estatuto do Aluno, fiquei muito preocupado e pensei cá com os meus botões. O Albino passou-se! Que pais são estes da CONFAP? Quem representam eles? Será que os bons pais da CONFAP foram todos para a CNIP?
Porque prejudica a CONFAP os jovens deste país, de forma irresponsavel? Será para manter o subsídio do Governo? Defender que o novo Estatuto dos Alunos não vale até Setembro é lançar às urtigas o belissímo trabalho dos deputados de Portugal, os Deputa-Tugas, que produziram uma avançada lei para os nossos tempos: a Lei nº 3/Porreiro Pá/2008, abreviadamente designada Estatuto do Aluno.
Então, caro Albino - não fosse o nome, Albino, e poderíamos estar perante um estadista, um líder político, um xamã, um espírito, um comandante dos pais destes país. É o nome, Albino, é o nome que te faz pequeno, um quase qualquer coisa, tsst, tsst - então caro Albino Almeida, AA como certamente gostas que te chamem, admites tu e a tua CONFAP que se possa aplicar o velho Estatuto do Aluno, aquele que permitia que os alunos fossem excluídos da escola pública por excesso de faltas, como as que deu Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos quando era vereador da Câmara Municipal de Penamacor, aos nossos filhos? Admites tu que os nossos filhos possam continuar a ser expulsos da escola por comportamento indisciplinado? Será que não vês que o Governo não quer ninguém excluído nem, muio menos, expulso da escola.
Passaste-te Albino! Avisa aí o tesoureiro que o ME vai continuar a abrir a torneira - mais de 100 mil euro/ano - mesmo que se defenda que, desde 23 de Janeiro de 2008, está em vigor a Lei nº 3/Porreiro Pá/2008.
Reitor

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Cento e muitos foram a Lisboa

Falar com o nosso Primeiro Ministro, Ingº José Sócrates. Foram recebidos por cerca de 200 outros professores, uma espécie de lobos comunistas, cuja presença junto à sede do PS o Ingº Sócrates condenou.
Isto é o sound bit da propaganda governamental e não o que se tem passado de facto.

Vejamos o filme todo mas por partes:

1º - O trio maravilha, Maria de Lurdes "Ligeiramente Obstipada" Rodrigues, Valter "Excesso Grave de Faltas" Lemos e Jorge "Sinistro" Pedreira tem levado tanta pancada que ficou tonto. Foram 4 os tribunais que já passaram o atestado de óbito à avaliação em 2007/2008. Esta está morta e o funeral está marcado para daqui a alguns dias.

2º - À primeira pancada (dada, salvo erro, pelo Tribunal de Coimbra), o trio maravilha chamou a Lisboa uns rapazes disponíveis e solícitos de que nós já aqui falámos, dando a entender que tinha reunido com o Conselho das Escolas e que tinha obtido deste o acordo com o objectivo de permitir melhores condições para a concretização da avaliação de desempenho dos professores. Desse "acordo" resultou o que se vê por aqui.

3º - As escolas de todos o país estão a fazer chegar ao trio as mais acutilantes manifestações de inexequibilidade, algumas dessas manifestações são autênticas sarabandas políticas.

4º - Já todos perceberam que a avaliação, este ano lectivo, vai para o tecto.

5º - Chamam-se cento e tal "apóstolos socialistas" a Lisboa para, em rancho, irem ao papa Ingº receber a boa nova: vão e digam que este ano já não teremos que assitir a aulas nem avaliar nenhum professor. Preparem tudo para se iniciar a catequese a partir de Setembro.

E eis que viram o senhor. E voltaram às suas terras.

A Ministra, essa tem o dias contados.

Reitor

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Saíram da letargia, definitivamente

Vou-me sindicalizar e já volto...

Ministério da Educação induz escolas a procedimentos ilegais
1. Perante as providências cautelares e a suspensão de prazos e procedimentos inerentes à avaliação do desempenho dos professores, responsáveis do ME anunciaram a suspensão dos prazos, mas não dos procedimentos a desenvolver pelas escolas;2. Em 12 de Fevereiro, p.p., a FENPROF confrontou o ME com a gravidade das suas declarações, tendo sido informada de que se tratava da opinião dos governantes (de que os procedimentos não estavam suspensos), daí que a divulgassem; 3. Acontece que, ao ficarem suspensos os despachos de 24 e 25 de Janeiro, dos secretários de estado, e na ausência do conselho científico para a avaliação dos professores, responsável pela implementação e acompanhamento do processo, não estão criadas as condições, incluindo as legais, para as escolas aprovarem os procedimentos internos;4. Mais surpreendentemente, no entanto, o ME colocou no "site" da DGRHE as posições que antes assumira verbalmente. Fê-lo através de uma folha branca, sem timbre e sem responsável que assine; 5. Com a divulgação desta posição, o ME procura levar as escolas a procederem de uma forma que desrespeita o artigo 128º do CPTA, logo a decisão dos Tribunais que deferiram as providências cautelares apresentadas pelos Sindicatos;6. Os Sindicatos da FENPROF irão apresentar aos Tribunais respectivos estas orientações escritas do ME, bem como todas as situações que, nas escolas, desrespeitem as consequências das providências cautelares.
O Secretariado Nacional da FENPROF14/02/2008

Vem aí borrasca.
Reitor

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Acordo

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE: ALTERAÇÃO DE PRAZOS
A avaliação do desempenho dos professores é um instrumento fundamental na procura
da melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos e na valorização e
aperfeiçoamento da prática docente.
O Ministério da Educação reconhece o empenho, da parte das escolas, no trabalho de
preparação do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente, assim
como as dificuldades que se têm feito sentir quanto às condições para a sua aplicação,
nomeadamente, o cumprimento dos prazos estabelecidos, pelo Decreto Regulamentar
n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, quer para a elaboração e aprovação dos instrumentos de
registo normalizados e para a definição dos indicadores de medida, quer para a
definição de objectivos individuais.
Reafirmando a necessidade de aplicação imediata de um regime de avaliação do
desempenho do pessoal docente que a) promova o desenvolvimento profissional, b)
incentive a melhoria da qualidade do ensino, e c) distinga e premeie o mérito, e no
sentido de permitir criar mais condições nas escolas para a implementação deste
processo, o Ministério da Educação decidiu atribuir às escolas, no âmbito da sua
autonomia, a responsabilidade pela fixação dos prazos a que se refere o parágrafo
anterior, de acordo com as condições a seguir indicadas.
1. A fixação interna dos referidos prazos está sujeita a decisão fundamentada da
direcção executiva, após parecer do conselho pedagógico.
2. A fixação interna dos referidos prazos não pode pôr em causa o cumprimento
das restantes regras do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal
docente, nomeadamente, direitos, deveres, periodicidade e calendarização.
3. Os professores contratados serão avaliados antes do final do presente ano
lectivo, e a sua classificação incidirá sobre o ano lectivo de 2007/2008.
4. Os professores dos quadros serão avaliados até final do ano civil de 2009, e a
sua classificação incidirá sobre os anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009.
5. Na contabilização da observação de aulas dos professores dos quadros objecto
de avaliação até ao final de 2009, as 5 observações de aulas (2 do presente ano
lectivo e 3 do próximo ano) terão que estar realizadas até ao final do ano lectivo
de 2008/2009, de acordo com o referido em 1.
6. As escolas devem informar o Ministério da Educação, através da Direcção-Geral
dos Recursos Humanos da Educação, dos prazos internamente decididos.

Reitor

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Por favor, não façam isso

Como tem sido dito em vários locais, a Direcção Geral do Recursos Humanos da Educação, tem sido pródiga em inventar normas e regras relativas à avaliação dos professores. Asneiras, como tem sido denunciado pelos blogues e, foi referido na 3ª das célebres recomendações do Conselho de Escolas, aqui: iii. O Ministério da Educação deve suspender, até que sejam corrigidas, as informações que estão a ser veiculadas no fórum criado pela DGRHE sobre esta matéria e que se reputam de erróneas.
Asneiras que não se ficam por aqui e que têm causado as maiores confusões nas escolas. Veja-se a "teoria" dos 4 departamentos curriculares, as respostas às "questões frequentes" e as respostas perfeitamente asininas dadas pelos auxiliares a dgrhe e r dgrhe.

Nos últimos dias, a confusão foi tal que já ninguém sabe a quantas anda... Agora chegam-nos duas outras preocupantes notícias: A DGRHE vai ajudar as escolas na avaliação dos professores "No sentido de auxiliar as escolas na realização das suas tarefas, a administração educativa preparará a informação e a formação que respondam às necessidades e às preocupações das escolas, proporcionando meios para que possam partilhar os resultados do seu trabalho". Por favor, não ajudem mais as escolas...
A outra notícia, preocupante mas saborosa, é a da "reunião" havida entre ao trio maravilha e o Conselho de Escolas. Garantem-me que é uma notícia completamente falsa. Que o Conselho reuniu pela útilma vez em Janeiro...
Se não reuniu o Conselho, com quem se terá reunido o trio maravilha? Cheira-me a esturro.
Reitor

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Atenção SINDEP, atenção FENPROF, Atenção SPN

Não se deixem enganar com a "formusura" do trio maravilha. Eles estão somente a recuar devagarinho para ver se ninguém nota.
São tão compreensíveis e abertos ao "diálogo" que até já aceitam que as escolas não obedeçam às datas intermédias -vá lá saber-se ao certo o que isto é.

Resumindo e concluíndo, o trio maravilha vai ter de retroceder, enfiar a viola no saco, virar o bico ao prego e avançar com o processo de avaliação só para o ano.

Obviamente que este recuo-em-toda-a-linha-disfarçado-de-ligeiro-recuo tem como única causa o puxão de orelhas que o Tribunal Aministrativo de Lisboa tratou de dar ao trio maravilha.

Mas, como o governo já percebeu que, brevemente, vai chegar a estocada final, já começou a conter os danos: reuniu com a Direcção do Conselho das Escolas para disfarçar o recuo e vir dizer ao país que bem, pois, de facto, parece que, o mais certo é, porque algumas escolas estão com dificuldades em cumprir os prazos intermédios???? E então, depois de uma reunião com o Conselho das Escolas - que, segundo as minhas fontes, nem sonha que houve reunião - ficou acertado que os prazos intermédios não serão para cumprir.

Resumindo, mais uma vez:

1 - O ME está a ver que os tribunais lhe vão dar mais uma lição - quiça se não será desta que os boys que andam a fazer despachos ilegais vão ser corridos de vez.

2 - Para amortecer a pancada, reúne e dialóga com um Conselho constituído por dezenas de Presidentes de Escolas sem eles saberem que estão em reunião (parece fotocópia do serviço de criadagem feito com a Presidente do Conselho Científico de avaliação dos Professores)

3 - Anuncia que tudo fica na mesma, excepto, os prazos e procedimentos que estavam a decorrer e que, pelas dezenas de posições tomadas por dezenas de escolas, já se sabia não serem para cumprir.

4 - Espera que os sindicatos sosseguem um bocadito no ataque jurídico à coisa.

5 - Reza para que os tribunais adormeçam.

Caros sindicalistas. O animal ferido não se larga, abate-se

Reitor

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Com Presidentes destes, bem precisamos de Directores

Em Portugal, numa remota freguesia do concelho da Maia, no Distrito do Porto, de topónimo "Pedrouços" EXISTE um Agrupamento de Escolas designado "Agrupamento Vertical de Escolas de Pedrouços e Triana/Santegãos" dirigido por um ilustre Presidente do Conselho Executivo, chamado Alcídio Sérgio.
O nome - Alcídio Sérgio - é importante e deve ser decorado para que fique na memória dos portugueses. Na "sua" escola, na instituição que mui nobremente dirige, um aluno queimou outro numa acção a todos os títulos condenável. E os actos de indisciplina são frequentes. O insígne Presidente veio dizer à SIC que ...se tratou de um acidente, sublinhando que o aluno envolvido mostrou arrependimento. "Não temos outros elementos que nos possam levar a concluir que tenha sido mais um acto de violência. Nunca o aluno será expulso da escola. Temos de perceber que são crianças, jovens em crescimento e, portanto, não podemos marcá-los definitivamente com expulsões"

É claro que o aluno queimado não é filho nem familiar do Sr. Presidente, porque se fosse, ele diria o mesmo, juro por esta luz que me alumia..

Obviamente que se trata de uma acção criminosa que deve ser punida. Tal como os restantes actos de indisciplina que "normalmente" acontecem nas escolas dirigidas pelos Alcídios deste país.

Dizer que se trata de jovens em crescimento e que, portanto, não se podem marcar definitivamente com expulões é uma burrice de antologia.

Venha um verdadeiro Director para o Agrupamento de escolas de Triana/Santegãos

Reitor

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Afinal, não estão de braços cruzados...

não era sem tempo...
E dizem vocês que não estão de braços cruzados! Despachem-se, s.f.f.
Aqui vai um cheirinho daquilo que podem mostrar à Sra. Ministra Lurdes "ligeiramente sisuda" Rodrigues e dos Srs. Secretários de Estado Jorge "sinistro" Pedreira e Valter "excesso de faltas" Lemos (pode acontecer que a Ministra não saiba das confusões que aqueles dois andam a semear...).
Despacho ferido de ilegalidade - Por impôr o termo ilegal de mandatos de eleição (Valter Lemos)
Despacho com vício de ilegalidade - Por delegar na Presidente do CCAP as funções do órgão (Jorge Pedreira)
Despacho desonesto - aprova modelos de fichas de auto-avaliação e avaliação que vão ser, posteriormente, alvo de negociação (Jorge Pedreira)
Recomendações ilegais - Por usurpação de funções - a Presidente do CCAP emitiu recomendações à revelia do órgão a que preside e que competiam única e exclusivamente àquele e não à sua presidente (Presidente do CCAP)
Qualquer dia... Qualquer dia acontece a estes senhores o mesmo que aconteceu, recentemente, ao Dr. Correia de Campos.
Não havia necessidade. Entraram como leões...
Reitor




sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mais um com ideias ...ligeiramente à esquerda

O Pedro diz num recente poste que: "O conselho geral, na falta de candidatos conhecidos, é obrigado a optar por um desconhecido que virá – todo poderoso – governar uma instituição que desconhece". Está enganado. Na proposta em discussão, em lado alugum se diz que o Conselho é obrigado a escolher qualquer candidato que não deseje, nem mesmo que apenas um se apresente a concurso.
Mas, este poste do Pedro é, todo ele, um equívoco. Veja-se:
a) preocupa-se com o facto de o Director ser um "todo poderoso" e esquece-se que, mais ninguém na escola é responsável pelo que quer que seja. Se percorrermos o projecto, não encontramos niguém, para além do Director, que possa ser responsabilizado, de facto, por alguma coisa. A bem dizer, o Director tem pouco poder. Não pode admitir nem despedir professores nem funcionários.
b) preocupa-se com as candidaturas de "pessoas desconhecidas", que "desconhecem a escola, o contexto social e económico da população, os profissionais que nela labutam, o parque escolar, as dificuldades, etc". Bem, em que ficamos? Candidatam-se porque desconhecem ou candidatam-se porque conhecem? E, já agora, que faz o Conselho Geral?

c) preocupa-se porque o Conselho geral "vai nomear pessoas que desconhece, para cargos vitais na escola". Não vai não. Pela proposta, o máximo que o CG pode fazer é eleger e não nomear. Mas, mesmo que nomeassem, não me parece bem que se passe um atestado de menoridade aos representantes da comunidade. Afinal, eles saberão melhor do que qualquer outro, o que é melhor para a escola.

E não se preocupa com aquilo que mas deve preocupar os professores. As preocupações dos professores não estão no Director ou no CP. As preocupações virão do CG, órgão que pode ser dominado pela Câmara Municipal que tratará de empurrar "encarregados de educação" para as Associações de Pais e Encarregados de Educação.

Reitor